Quanto Ganha um Apóstolo Mórmon?

Primeira Presidência

Henry Eyring tenta ler o extrato bancário de Thomas Monson. Ele também quer saber…

Quanto Ganha um Apóstolo Mórmon?

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Santos dos Últimos Dias se orgulha de depender de um clero exclusivamente voluntário, não profissional e não remunerado.

Embora isso seja verdade em âmbito local e regional, onde as funções eclesiásticas são preenchidas por líderes voluntários, a estrutura administrativa da Igreja depende de um exército de profissionais e a liderança máxima da Igreja constitui claramente um clero remunerado.

Pergunte a qualquer Mórmon (i.e., SUD ou membro da Igreja), e ele invariavelmente rechaçará a afirmação de que o clero máximo da Igreja seja profissional e remunerado porque eles recebem apenas uma “ajuda de custo” para manter-se (afinal, ninguém se mantém com apenas 5 pães e 2 peixes por um ano inteiro). E este Mórmon não estaria errado, visto que essa é a posição oficial da Igreja, que afirma não pagar salários a seus líderes religiosos mas apenas “ajudas de custo”.

Será, contudo, essa afirmação uma explicação realmente adequada? Em realidade, quanto recebe da Igreja o Presidente da Igreja? Os Conselheiros da Primeira Presidência? Os Apóstolos? Os Setenta nas Presidência dos Setenta? Os Setenta do Primeiro Quórum?

Por enquanto, eu acredito que seja impossível de responder essas perguntas porque a Igreja não divulga essa informação, nem nenhuma informação da qual se poderia estimar os salários as ajudas de custo. Estes dados financeiros são secretos sagrados!

Não obstante, eu recebi recentemente uma peça de informação que pode ajudar a oferecer um insight, ou uma percepção, mais apropriada de como a Igreja aborda essas questões.

Vazou recentemente para o público um manual oficial da Igreja que é secreto sagrado: o Manual Para Presidentes de Missão (edição 2006)! [1]

Neste manual, o apêndice B lida com questões financeiras, e elucida como a Igreja cuida dos vários presidentes de missão espalhados pelo mundo.

Missionários Mórmons voluntários são sustentados pelas próprias famílias ou congregações.

Missionários Mórmons voluntários são sustentados pelas próprias famílias ou congregações. Já seus presidentes…

Para quem não esta familiarizado, a Igreja mantém um sistema voluntário de missionários jovens que viajam para diferentes partes do mundo e realizam proselitismo por 2 anos. Estes jovens não recebem salários e devem pagar do próprio bolso pelos custos de seu serviço missionário, embora as comunidades locais podem ajudar a financiar os jovens que não possuem tais recursos.

Para cada grupo de 180-240 jovens, um adulto é convocado para lidera-los por 3 anos, chamado de Presidente de Missão. Teoricamente, este também é um serviço voluntário e não assalariado.

Contudo, o manual oficial da Igreja para esses presidentes de Missão estabelece que, apesar da Igreja não lhes pagar salários, e de esperar que eles se mantenham com seus próprios fundos, ela oferece algumas “ajudas de custo”.

Por exemplo, a Igreja oferece reembolso total para as seguintes despesas familiares do Presidente de Missão, enquanto serve voluntariamente sem salários por 3 anos:

  1. Convênio Médico e Odontológico para toda a família, além da quaisquer custos médicos adicionais necessários (exceto cirurgia cosmética);
  2. Aluguel;
  3. Contas de luz, telefone, internet, gás, lavanderia e supermercado;
  4. Um carro oficial para o Presidente, com combustível e manutenção;
  5. Um carro extra-oficial para a esposa do Presidente, com combustível e manutenção;
  6. Roupas para a família;
  7. “Atividades familiares” (não especificado o que possa excluir dessa categoria);
  8. Contas de telefone de longa distância (para familiares que não vieram para a missão);
  9. Passagens de ida e volta para filhos com menos de 26 anos, que não vieram para missão mas desejam visitar seus pais;
  10. Presentes “modestos” de Natal e aniversários para familiares;
  11. Custos para filhos servindo missão de tempo integral;
  12. Escola para filhos em idade escolar (5-18 anos) incluindo materiais escolares, uniformes, transporte escolar, matrículas, etc.;
  13. Atividades extra-curriculares para filhos em idade escolar, como aulas de música, esportes, balé, etc.;
  14. Faculdade para filhos em cursos de graduação, com o limite determinado pelos preços (maiores?) da BYU, com opção de bolsa integral para a BYU;
  15. Empregada doméstica (20 horas/semana);
  16. Jardineiro, se necessário;
  17. Isenção de impostos e isenção de Dízimo.
Será que a Igreja reembolsaria calças para as mulheres, ou apenas saias?

Será que a Igreja reembolsa calças para as mulheres, ou apenas saias?

Técnicamente, nada disso constitui um salário. Nenhum dinheiro excedente resulta dessa “ajuda de custo”, nada disso é contribuível para um fundo de aposentadoria, nada disso é tributável como imposto de renda, e nenhum valor pode ser economizado para o futuro ou investido para ganhos.

Não obstante, tampouco se pode afirmar que os custos da Igreja não sejam consideráveis, ou que isso representa muito mais do que qualquer salário ganho pela maioria dos membros da Igreja. Posto d’outra maneira, eu conheço poucos membros da Igreja que não trocariam seus salários por essas “ajudas de custos”.

Outro dado interessante do manual é a preocupação com evitar impostos e evitar divulgação das finanças da Igreja:

Para evitar que se levantem questões desnecessárias sobre impostos, por favor siga estas instruções cuidadosamente: 1) Nunca compartilhe informações sobre os fundos que você recebe da Igreja com seus contadores ou brokers… 2) Nunca sugira, de qualquer modo, que você é remunerado por seus serviços [à Igreja], 3) Caso seja obrigado a preencher informações de Imposto de Renda, jamais mencione quaisquer valores recebidos da Igreja…

Além disso, a natureza secreta sagrada destes fundos é reforçada de maneira inequivoca:

Os valores dos reembolsos devem ser mantidos em confidência estrita, e nunca discutidos com missionários, outros presidentes de missão, amigos ou familiares.

Autoridades Gerais

Tal e qual os Presidentes de Missão, as Autoridades Gerais tampouco recebem salários propriamente ditos. Porém, diferentemente daqueles, estes tem um chamado vitalício e continuam recebendo tais “ajudas de custos” pro resto da vida.

Além disso, sabemos que os Apóstolos recebem remunerações por servir em Conselhos Diretores das inúmeras empresas de fins lucrativos da Igreja, como a Deseret Management Corp. (receitas anuais de USD 1,2 bilhões), a AgReserves, a Hawaii Reserves, a Polynesian Cultural Center (receita de USD 59 milhões para 2010, e cujo presidente recebe salário de USD 300.000 anuais), a Ensign Peak Advisors (empresa de fundo de investimentos que movimenta bilhões de dólares ao ano), a Beneficial Life Insurance (empresa de seguros de vida com mais de USD 3 bilhões em fundos), a Intellectual Reserve, a Deseret Trust Co., etc. [2][3]

Estrutura Organizacional da Corporação do Presidente da Igreja (Fonte: Businessweek)

Estrutura Organizacional da Corporação do Presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Fonte: Businessweek)

Todas estas empresas multi-bilionárias ficam sob o controle imediato da Corporação do Presidente da Igreja, que por sua parte distribui controle destas para os demais Apóstolos e Bispos Presidentes, e ações e participações destas para as demais Autoridades Gerais. Grande parte, se não quase totalidade, das finanças, lucros, solvências, investimentos, e pagamentos destas empresas não estão abertas ao escrutínio público por decisão deliberada da Igreja (i.e., do Presidente da Igreja), então conhecimento preciso destes dados financeiros é praticamente impossível. Estimativas baseadas em alguns poucos fatores conhecidos (propriedade e localização de terras, imobiliário, volume de transações e vendas/acquisições, etc.) podem ser comparados com empresas similares cujas finanças são transparentes, e suposições lógicas são calculadas.

Milionário Mitt Romney usa a Igreja para burlar o Fisco e acaba pagando mais em Dízimo que em impostos...

Milionário Mitt Romney usa a Igreja para burlar o Fisco e acaba pagando mais em Dízimo para a Igreja do que em impostos de renda ao Governo…

Pelas leis Americanas, de acordo com o Antropólogo SUD e ex-funcionário corporativo da Igreja Daymon Smith, a Igreja pode investir os recursos religiosos (i.e., Dízimos e ofertas) em suas empresas de fins lucrativos, girar o dinheiro entre eles e outros porfólios com grandes lucros, e retorna-lo aos fundos da Igreja, que por si são isentos de impostos por tratar-se de fundos religiosos. Além disso, a Igreja recebe como doações ações de empresas como oferendas (i.e., Dízimos e ofertas) que podem ser vendidas e assim tanto ela como os doadores evitam impostos. (Mitt Romney famosamente montou um esquema desses para evitar impostos!) [4][5]

Assim sendo, a Igreja pode pagar “apenas ajudas de custos” a seus líderes religiosos, que, por não se tratar de salários, são isentos de impostos, mas paga-los através de bonus para Conselheiros Diretores e ações de corporações privadas da Igreja, e ainda longe do escrutínio público por se tratar de empresas fechadas. A própria Igreja não abre seus livros de contabilidade ao público há quase 50 anos, o que dificulta uma análise precisa, e ademais, o historiador Mórmon Michael Quinn estima que a compartimentalização de corporações e unidades admnistrativas da Igreja seja tão enorme e tão burocrática, que é possível que ninguém saiba exatamente quanto cada um (além de si mesmo) recebe das múltiplas organizações da Igreja. [6][7][8][9][10][11]

Em 2009, a Igreja SUD no Canada declarou ao governo Canadense 184 funcionários de tempo integral, cujos salários médios era de $83 mil anuais, sendo 2 deles entre 80 e 120 mil, 6 deles entre 120 e 160 mil, e 2 deles entre 160 e 200 mil. Considerando tais salários muito acima da média nacional ($50 mil para administradores), além da “ajuda de custos” generosa oferecida para presidentes de missão (como vimos acima), estas remunerações podem girar entre USD 300 e 800 mil ao ano, talvez muito mais nos escalões mais altos (i.e., Primeira Presidência). [12][13][14][15]

Contudo, devido a extrema importância dada ao sigilo sobre finanças na Igreja, estas estimativas só podem ser, por natureza, especulativas. Os poucos dados que temos nos oferecem uma noção geral, mas não são dados concretos. Alguém possui dados concretos para compartilhar conosco e para ajudar-nos a elucidar esta questão?

NOTAS E LINKS

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432 comentários sobre “Quanto Ganha um Apóstolo Mórmon?

      • Olá Marcello Jun, tudo bem? gostaria de saber se voce é um Membro da Igreja ou já foi, para estar falando estas coisas das quais voce desconhece e planta mentiras.. só para te alerta meu jovem, isso que vc está fazendo é um pecado gravissimo..Leia Provérbios 6: 19.. “testemunha falsa que profere mentiras, e aquele que semeia discórdia entre irmãos.”… Bom agora vc já sabe a gravidade do que vc esta fazendo… eu não posso te forçar a mudar, pois tem o seu Livre arbitrio para escolher entre o bem e o mal..só nã lamente quando for tarde demais para se arrepender… passar bem..

    • Vai cagaaar seus afastadooos filha de uma mãee que não tem o que fazer da vida e ficam falando mal da igreja vai ver o que sua esposa esta fazendo agora, vocês que estão perdidos no mundo porque souberam da verdade e negaram vocês vão arder no Mármore do inferno meu filho pode vim falar o que quiser, porque vocês estão dominados pelo DIABO ELE GUIA VOCÊS DEITAM E ROLAM e vocês estão cegados idiotas!!!!

      • Você é membro? Que palavras são essas? Eu sou membro. Não podemos ofender os outros.

      • Boa noite André Menezes, Gostaria de te dizer eu sou membro, mas de forma nenhuma aceito e tolero que façam chacota com o nome sagrado da igreja…por isso digo que concordo com o nosso amigo Gustavo, não com as mesmas palavras mas.. isso é uma mentira o que falam da igreja…e vc vai se calar e deixar teu testemunho cair por terra..temos que defender nossa fé e a verdade…Ouse ficar sozinho, ouse ser Mórmon, ouse tornar essa causa conhecida…

      • Gustavo, eu até compreendo tua indignação, mas penso que temos que continuar nos esforçando para agir como Cristo agiria, respeitando aqueles que pensam diferente de nós. Isso pode contribuir para que mantenhamos aberto um canal de comunicação com aqueles que divergem.

      • Isso é membro da igreja? Que linguagem chula. Isso pode ser tudo menos membro da igreja.

      • Calma rsrsrs. Use as palavras do salvador pra falar algo da próxima vez… vc fugiu um pouco do padrão.

      • Ridículo o jeito que falam da Igreja. Seus princípios não tem nenhum fundamento! Os nossos queridos profetas não recebem nada pelo que fazem! Afinal, só nos dizem o que é essencial para nos, o que devemos fazer, e tudo de acordo com Deus e os apóstolos! Agora se não sabe respeitar as crenças e ensinamentos dos “Mórmons”, melhor não fazer esses tipos de matérias, se é que essa sua pesquisinha tem direito de ser chamada de tal forma! Agora, se realmente quer saber como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias funciona, é só se batizar, querido! 😉

      • Kamily, tente se informar um pouco melhor sobre sua própria religião antes de ficar xingando os outros por aí.

        A Igreja SUD foi obrigada a admitir os salários das Autoridades Gerais depois que vazaram cópias de contracheques de um Apóstolo. Clique nos links, cheque as fontes.

        E nós sabemos “como a [sic] Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias funciona”. Todos nós nascemos ou fomos criados nela, servimos missões de tempo integral, e a estudamos há 3 ou 4 ou 5 décadas. Clique nos links, cheque as fontes.

    • Sinto muito mas muitas das informações acimas citadas não condizem com a verdade, e eu provo para quem quiser que esses homens são profetas de Deus e não mercenários como o texto acima induz.. Sinto muito mas não posso calar para essas mentiras, pois Deus não me perdoaria por deixar de defender seu evangelho, sua Igreja e seus Líderes..

      • Prove, então.

        Comece provando que há mentiras no texto acima.

        Depois prove que o texto acima insinua que os Apóstolos sejam “mercenários”.

        Depois prove que a Doutrina Mórmon ensina que “Deus não perdoaria” alguém “por deixar de defender seu evangelho, sua Igreja e seus [l]íderes”.

        Depois prove “que esses homens são profetas de Deus”.

        E, finalmente, explique por que você usa maiúscula para “líderes” mas não para os pronomes possessivos de Deus.

        Nesta ordem, por favor.

      • Não perca seu tempo, Cristiano. A verdade é que você não se pode provar essas coisas. Essas coisas são inacessíveis para adeptos da religião positivo-materialista, que adota um recorte da realidade. O patético da parte deles é que eles não sabem que são fiéis de uma religião, nós entretanto, temos conhecimento disso. Sabemos da nossa fé e seguimos a religião e sua doutrina, que eles parecem desconhecer. Essas táticas de desinformação, como manipular os adjetivos ao seu intento iníquo e vilanizar o lucro, é típica das mentes tomadas pelas doutrinas de utopias coletivistas e o tecnicismo reducionista, maiores geradores de aleijados intelectuais e amputados metafísicos. Esquece-se que os gastos da Igreja supera em muito as doações em grande parte dos lugares em que está,como o Brasil, em que até roupas do templo e estudos são subsidiados. Por isso, é motivo de gratidão que Igreja invista sabiamente os recursos em empreendimentos que a tornem ainda mais independente do ponto de vista material e que protejam os lugares históricos, permitindo assim o avanço da obra e a conservação da sua história. Nesse recorte materialista em que enxergam a realidade, não podem ver nada que transcendam o concreto, daí falharem ao verem uma Igreja que tenha fiéis e empresas para apoiar sua segurança financeira e uma SA que precisa adotar medidas de governança corporativa, como a transparência, não por espontânea vontade, mas por força do mercado.
        É risível que se suprima que os apóstolos não são pregadores de porta de Igreja, muitos eram profissionais de alto escalão e empreendedores de muito sucesso, que estariam ganhando muitas vezes na iniciativa privada o que hoje recebem como ajuda de custo. A maioria estaria, a esta altura, aposentados e aproveitando a vida num country club qualquer, no entanto, dedicam sua vida a obra do Senhor, incansavelmente. Esse tipo de atitude cristã, de abdicação, de devoção é tão incompreensível aos que estão envoltos em si mesmos que está no cerno de todo esse ranger de dentes,implícito o texto. No fim, este é o papel do inimigo: sabendo que não pode progredir, a alternativa é tentar tornar todos miseráveis como eles mesmo são.

      • Ernesto, o seu argumento inteiro depende de tamanha ignorância que é difícil saber por onde começar.

        Em primeiro lugar, você faz a contra-posição estúpida de que há uma “religião positivo-materialista”. Filosofias humanistas e científicas como o positivismo e materialismo se reforçam racional e lógicamente simplesmente porque oferecem resultados concretos, demonstráveis, e reproduzíveis. Ademais, hipóteses desprovadas são descartadas e o processo é coletivamente auto-corrigível e não dogmático.

        Em segundo lugar, absolutamente todos os avanços da humanidade nos últimos 10 000 anos vieram através de, e por causa de, positivismo e materialismo científico.

        Em terceiro lugar, todos os avanços científicos na história sustentam tanto o positivismo como o materialismo.

        Em quarto lugar, em nenhum momento da história humana argumentos contra positivismo ou materialismo foram bem sucedidos, inclusive proposições religiosas. Pelo contrário, estas foram obrigadas a se curvar diante do progresso daquelas.

        Em quinto lugar, apenas pessoas completamente ignorantes do processo científico acredita que ele seja “reducionista”. Talvez ele tenha sido há 500 anos atrás (embora isso seja ainda bastante debatido entre filósofos e historiadores de ciência), mas há muito que não é. (Aliás, eu vi que você não sabe a diferença entre uma Teoria científica e uma hipótese — o que explica a ignorância acima-mencionada)

        Em sexto lugar, você tenta se usar de uma falácia lógica não-estrutural do “espantalho retórico” ao desonestamente imputar uma crítica ao lucro no artigo acima. Claro que não se deu o trabalho de demonstrar a existência de tal crítica (visto que ela não existe), mas ao menos poderia ter tentado fingi-lo. Como presentemente argumentado, à sua desonestidade intelectual apenas se adiciona preguíça de composição.

        Em sétimo lugar, você estúpidamente tenta argumentar que os gastos operacionais da Igreja no Brasil sejam de alguma relevante numa discussão sobre salários pagos às autoridades da Igreja, não percebendo que se tais custos fossem de alguma maneira relevante (não são), argumentariam contra a prática salarial da Igreja presentemente discutida, e não a favor.

        Em oitavo lugar, você desonesta e estúpidamente argumenta que os custos operacionais da Igreja são mais altos em algumas regiões, evitando mencionar que o fator realmente relevante seria o balanço global (i.e., todos os custos operacionais versus todas as receitas), o que é notoriamente no balanço positivo. Por muito!

        Em nono lugar, você ignorantemente argumenta que os Apóstolos sejam abnegados por haverem sacrificados profissões de “alto escalão”, quando qualquer pessoa moderadamente bem informada compreende que a situação não é bem esta.

        E, finalmente, chegamos ao seu argumento principal. A presunção de um privilégio epistêmico especial que seja imune a argumentos racionais e lógicos, e impérvios aos fatos, tão freudianamente explícitos através de uma orgia apocalíptica sobre o “papel do inimigo”, explica o porquê de seus argumentos serem divorciados de racionalidade, lógica, e fatos. Não há nada de vergonhoso em se rejeitar racionalidade e lógica e a realidade dos fatos (como você deixa claro ao rejeitar o positivismo e o materialismo científico), mas faze-lo enquanto se tentar fingir não faze-lo é ridículo. É melhor assumir a sua ignorância e completa falta de estímulo para sair dela, deixando as discussões intelectuais para outros.

      • Primeiro lugar, da contra-posição estúpida de que há uma “religião positivo-materialista”. De fato, este estúpido ao menos conhece definições, e sabe que uma abordagem positivo-materialista se encarrega, e não poderia ser de outro modo, da investigação do funcionamento dos fenômenos(como?), jamais de suas causas(porquê?). As respostas aos porquês acabam relegadas à metafísica e teologia(religião), justamente porque estas últimas não encontram os limites impostos pela primeira. Pausinha para o apelo à autoridade:
        “A característica do Positivismo é a romantização da ciência, sua devoção como único guia da vida individual e social do homem, único conhecimento, única moral, única religião possível.”(1)
        O fato por alguém abdicar de uma visão estritamente científica, ignorando as definições da mesma, ao ponto de achar que essa abordagem encerra a verdade absoluta, é facilmente relacionável a fé. Pausinha ao segundo apelo à autoridade:
        “Tanto a psicofísica,o Materialismo da metade do séc.XIX tem caráter romântico,pois não se limita a ser uma lese filosófica dotada de maiores ou menores possibilidades de confirmação,mas pretende ser doutrina de vida, destinada a vencer a religião e a suplantá-la. Essa pretensão confere a tais doutrinas um tom violentamente polêmico
        e profético, transformando a “Ciência” na nova tábua da verdade absoluta. Essa atitude recebeu o nome de cientificismo e constituía vanguarda romântica da ciência do séc.XIX ;o
        Materialismo foi seu credo.”(2) Se nota realmente como falar do materialismo e o positivismo em termos de religião é estupidez.
        Em segundo, terceiro e quarto lugar. Achei comovente sua apaixonada declaração de fé a essa doutrina. O patético é que essa visão demonstra um fetichismo científico puído e ultrapassado, típico do começo do século XX. Visões que emergem em tempos de prosperidade e relativa paz,como o nosso, sobretudo depois da Revolução Francesa.
        Não poderia esperar menos que uma evidente deturpação do pensamento, ou confusão mesmo, ao trocar o evidente proposição que “avanço existe para humanidade”, passando para a “humanidade existe para o avanço”. Quase como se a progresso técnico-científico tivesse um fim em si mesmo, e não existisse para servir a humanidade. Além do mais, sua fé o impede de enxergar fatos. Apesar do progresso social e da técnica, não se pode dizer o mesmo em relação às questões que o homem encara desde sempre e os conflitos inerentes e contínuos da condição do homem, que muitas vezes impactam o senso de propósito e bem estar subjetivo.
        Ainda, esse argumento, convenientemente, ignora a preparação do meio apropriado para o desenvolvimento científico, como advento da civilização ocidental e posteriormente o progresso capitalista. Apenas um ignorante ou mal intencionado deixaria de dar o devida importância ao advento a esta civilização que tem na moral cristã um dos seus pilares fundadores, ao lado da filosofia grega e do direito romano. Posteriormente, no surgimento do capitalismo, a ética calvinista teve profundo impacto ao fomentar o capitalismo, como aponta Marx Weber, em a Ética Protestante e Espírito Capitalista. Sendo isso ponto pacífico, mesmo o crítico a Weber, André Biéler admite: “Calvino e o calvinismo de origem contribuíram, certamente, para tornar muito mais fáceis, no seio das populações reformadas, o desenvolvimento da vida econômica e o surto do capitalismo nascente” (3).
        Apenas a abundância e progresso que provê o capitalismo possibilitou o aumento da academia, pesquisas e de pessoas que se dedicam integralmente à vida intelectual e a ciência. Isso ainda suprimindo a longa história do cristianismo como forte patrono da própria ciência e fomentador da educação. Evidentemente que apropriar-se dos avanços da humanidade, atribuindo-os em sua totalidade ao materialismo científico não corresponde aos fatos, além de expor, como disse, profundo fetichismo científico. Se a ciência precisa render agradecimentos, é justamente à religião.
        Cada um é livre para dirigir-se como bem entenda e mesmo para escolher o pragmatismo científico como tábua de salvação, mas há um caráter inerentemente patético naquele que ,como disse Tolstoi, ao passear pelo bosque apenas vê lenha para a fogueira.
        Em quinto lugar, a ciência é sim reducionista. Seja o reducionismo linguístico, em que tudo possa ser reduzido a linguagens(como a matemática) ou a combinação delas.Seja metodológico, tão evidentes nas ciências sociais. Visto que, por exemplo, a economia não procura explicar o homem como um todo, mas se limita ao homo economicus, que consome e produz, e a ciências sociais ao homo socialis, que se relaciona; e assim por diante. Esperanças na unificação das ciências, fisicalismo, ruiu ao fim do século XIX. Ainda há reducionismo científico que pensa poder reduzir todas as coisas a uma explicação científica,reducionismo que você mesmo procura aplicar à religião.
        Desperta-me a curiosidade,sim, a cronologia:os cabalísticos 500 anos. Seguramente não pode se pode estar falando do Discurso do Método de Descartes, que tem menos que isso, e também é referenciado como reducionismo cartesiano.

        Em sexto lugar, não há espantalho. Antes de nada, o caráter especulativo do texto é patente. Sobretudo com suas admissões de previsões com dados imprecisos, de meras possibilidades da lei sem nenhum fato concreto para suportá-las, etc. O efeito científico ou utilidade dele são nulos. Daí percebe-se um texto nada mais que retórico, pois se por um lado se perde objetividade ao justificar-se a pobreza na carência da dados, por outro se ganha na retórica, ao fortalecer o obscurantismo da Igreja. Trabalho de moleque.
        A ignorância jaze justamente em pretensamente chamar de análise objetiva, uma mera composição caricata do que é a Igreja. Na gana de compará-la a empresas que procuram nada mais que ganho material,algo sem sentido, limitou-a grosseiramente dando uma importância deslocada aos seus empreendimentos de fins lucrativos, suprimindo a esmagadora parte da sua estrutura submetida à adoração como: capelas, templos,missões, escritórios, gráfica, eventos(conferências) etc e toda mais de sua parte funcional. Nada mais evidente que na inversão – novamente materialista – de que a progresso material(lucro) sustenta a obra de Deus, para a obra de Deus ser quem sustenta o progresso material. Uma deturpação clara.
        Em sétimo lugar e oitavo lugar. Os gastos operacionais, como mencionei antes, são, não apenas relevantes,mas cruciais a uma análise minimamente honesta. Se não no seu aspecto quantitativo – que importa e muito – sobretudo no seu aspecto qualitativo destes.
        A vulgarização do texto fica patente no desconhecimento de básicos princípios de administração e economia. O balanço positivo – ou lucro do empreendedor – é meta não apenas de empresas, mas de qualquer organização que tenha por objetivo a continuidade de suas operações. Esse é claramente o caso da Igreja. Sendo que todas procuram o superávit, o que as diferenciam são justamente os fins do empreendimento, que são de cabal relevância para a classificação da organização. Daí a absurda comparação da Igreja, como um todo, a uma empresa – ou mesmo a um conglomerado que tenha ações negociadas na bolsa e precise adotar medidas de governança corporativa, como conota o texto. Os fins são diversos.
        Considerando os gastos, o déficit que sugeri no meu comentário apenas sustenta que o propósito primordial da Igreja é a pregação e não o lucro. Caso fosse o objetivo primeiro o ganho de capital,se fosse comparar a um empresa – não se sustenta a manutenção da sangria de recursos pela insistência de operações num mercado de resultado negativo por tanto tempo. Isso reforça que a missão eclesiástica tem premência sobre seu progresso material, ou lucro. Diferindo-a de uma S/A ,por exemplo. A qualidade dos gastos, isto é, no que se está gastando, também seria de relevância, justamente para ver o propósito da organização. Não há dados sobre isso, apenas especulações fundamentadas em instruções de possíveis eventos descritos em manuais. Se seguimos nessa implicação, um doador em nada tem a ver com um acionista, que espera ,com a compra dum título, ganho de capital; seja pela remuneração dele ou pela valor do título em relação as variações do mercado. Tudo isso, evidencia, a comparação disparatada.
        Em que isso se relaciona ao ganho dos apóstolos? A transição de uma ajuda de custo a um salário apenas se dá pela fundamentação calcada nessa visão materialista, da igreja como empresa.
        Marx definia o salário como o preço oferecido pelo capitalista como aluguel pela sua força de trabalho. Os neo-clássicos,por sua vez, definiam os salários determinados pela produtividade marginal. Poder-se-ia, ainda, considerar também as leis de oferta e demanda do mercado de trabalho.

        Sob nenhuma destas perspectivas um apóstolo poderia ser considerado como um assalariado. Sob Marx:um apóstolo não aluga sua força de trabalho, por seu serviço não ser delimitado por lapsos de tempo ou economicamente apreciável, características de qualquer bem alugado. Para qualquer um que sirva em tempo integral, a consagração do tempo não é negociável, é premissa. Neo clássicos: não há mensuração possível a uma produtividade marginal que possa ter um apóstolo,tampouco pode-se considerar que receba mais ou menos de acordo com o que produza, como se mede a produção ou , modernamente, o valor agregado à organização pelo trabalho de um apóstolo? Mais ridículo seria crer que há uma mercado de trabalho para apóstolos,ou mesmo para quaisquer autoridades gerais, justamente por não haver oferta de trabalho, quesito para se falar em mercado. O chamado é unilateral, parte da Igreja ao membro, invariavelmente. Tampouco, ao analisar os diferentes cargos e seus ocupantes será difícil encontrar o que é um clero mais qualificado ou menos qualificado, o que causaria – num mercado de trabalho e na relação de emprego – variação de remuneração. Não é o caso.
        Os deslocamentos de cidade, moradia, as exigências dos cargos justificam o termo ajuda de custo, até porque nem toda se dá a posteriori dos cargos.

        Em nono lugar: Parece-me estranho justamente o Sr Honestidade Intelectual, ignorar os fatos de que há sim apóstolos que deixaram profissões promissoras, de altos salários e status social, abandonando o que escolheram fazer na vida para dedicar-se integralmente à Igreja, não até à aposentadoria,mas ao último suspiro. A saber: Russel M Nelson, festejado cardiologista. Robert D. Hales, presidente de várias organizações conhecidas, como a Papermate da Gillete Inc.. Inclusive estar atuando como presidente da Hughes TV Network à ocasião de seu chamado. Dieter Uchtdorf, não apenas chefe de pilotos,mas vice-presidente de Operações da Lufthansa, uma das mais importantes companhias da Europa. Richard G Scott, engenheiro que trabalhou em projeto secreto da marinha norte-americana. Dallin H. Oaks, juiz da Suprema Corte de Utah. Quentin L Cook, sócio gerente de escritório de advocacia, que também foi CEO do Sistema de Saúde da California(estado de maior GPD dos EUA) e também vice-presidente da Sutter Health. Fatos, ao alcance de qualquer um, não omitidos por ignorância, mas por pura e cristalina desonestidade intelectual.

        Como sustentado anteriormente a disparidade entre as formações apenas demonstra que não há um cargo objetivo ou uma carreira para apóstolo, há apenas igualdade de situação depois do chamado, do ofício que representam e o padrão de vida compatível com as responsabilidades e rotina que derivam dele.
        E, finalmente,chegamos ao argumento final. A presunção que nada tenha valor epistêmico fora da abordagem positivo-materialista, que estabelece a ciência como verdade absoluta para explicar justamente aquilo que extravasa o que ela mesmo se propõe a explicar escancara a esterilidade e burrice, senão o caráter vil e manipulador do artigo.Nítido fica o totalitarismo da posição daqueles que traficam a razão, os argumentos lógicos e os fatos aos irmãos da fé positivo-materialista apenas. Se apoderando desses elementos para depois vergá-los ao seus interesses iníquos e egoístas, e depois clamar desonesta e arbitrariamente o monopólio sobre a discussão. Encontrando-se em estado de profunda ignorância e não podendo progredir por estar aleijado por um orgulho proveniente de uma falsa intelectualidade. Além de denotar claramente ser um amputado metafísico. Creio que deveria seguir nas discussões e verbalismos – que com verniz de falsa erudição mascara a rasa profundidade das ideias e o simplismo técnico, além do falso moralismo ao clamar um rigor científico na razão e na força dos fatos enquanto prescinde deles – para isso completar seu auto engano. Achando que busca alguma verdade elevada, quando não faz, senão uma vulgar e porca masturbação intelectual.

        (1)ABBAGNANO,Nicola. Positivismo. In: ABBAGNANO,Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução 1a. edição Alfredo Bossi; e revisão da tradução e tradução de novos textos Ivoe Castinho Benedetti. – 5a.ed – São Paulo: Martins Fontes,2007.
        (2)_______________.Materialismo.In:__________________.Dicionário de Filosofia. Tradução 1a. edição Alfredo Bossi; e revisão da tradução e tradução de novos textos Ivoe Castinho Benedetti. – 5a.ed – São Paulo: Martins Fontes,2007.
        (3)BIÉLER, André. O Pensamento Econômico e Social de Calvino.p. 661

      • Nossa! Que comentário mais imbecil! Deus não me perdoaria por deixar de defender seu evangelho? É isso que você acha de Deus? Que Ele é tão mesquinho que Ele te condenaria por toda eternidade se você não viesse “defender” seu evangelho? Você pode ser um membro fiel e uma pessoa ética e caridosa, um dedicado pai de familia e um cidadão honesto, mas se não vier em um site pequeno na internet “defender” a Sua visão de mundo, Ele vai te condenar por toda eternidade?

        E se Deus realmente fosse assim tão mesquinho como você o descreve, você está ferrado, meu amigo. Você não defendeu nada, porque não provou nada, não argumentou nada, não contribuiu nada, não contradisse nada do post, e fracassou completamente em sua missão de salvar a sua alma “defendendo” o seu evangelho.

        Na boa? O único argumento contra a igreja aqui não vem do post mas sim do seu comentário idiota dando uma péssima impressão de Deus.

      • Penso que seja pertinente o que falarei aqui. Primeiramente quero registrar que falo com conhecimento de causa, uma vez que fui funcionário da Igreja por anos. Trabalhei no CTM e no Sistema Educacional. Quando se trata de salario dos “homens” (pois é assim que se tratam) as cifras são bem altas. Um diretor do Instituto ganha em torno de R$20.000,00 por mês. Mas estou falando dos escolhidos, porque a irmãzinha que trabalha na lojinha do templo ganha perto de um salario mínimo. Ainda, a forma de escolha dos homens é bem propícia, indicação. Comigo foi assim, tinham pelo menos 50 currículos e, por conta da minha excepcional “qualificação” fui contratado. Isso SEMPRE me incomodou, até que, por meus próprios meritos, e não foi fácil, fui aprovado em um concurso concorridíssimo, depois de anos de estudo. Ah, claro que meu salario não é o mesmo, na verdade, a metade do que um Diretor do SEI ganha. Não estou falando que eles não trabalham, alguns poucos são dedicados. Mas sao poucos, ha os que sao muito eapirituais, pessoas fantasticas. Eu trabalhava muito, mas as experiências negativas que tive dentro do sistema as quais em outras ocasioes posso divulgar, não permitiriam com que eu permanecesse. Na verdade há muita coisa errada e até perniciosa. Ocorre que, sou um dos pouquíssimos que largaram a teta e, não fui demitido não, pedi demissão.

      • Também sou membro e fiquei muito chateado triste por ter uma pessoa que criou um site só para prejudicar a igreja. Mas, veja bem, nós sabemos que você não pode provar que nossos lideres gerais e locais foram preordenados pelo Senhor. Se alguém quiser saber se A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é verdadeira a pessoa precisa fazer o que está em Tiago 1:5-6. O mesmo em relação aos líderes. E mais uma coisa, a igreja não possui blogs. Se quiserem qualquer informação sobre a Igreja, visite o site oficial da igreja. (Para todos)

    • kkkkkk
      este blog é contra a Igreja ou eu nao entendi direito
      mas como assim de onde tiaram essas informaçoes???
      minha nossa, quem fez este blog nao tem serviço né, pessoa atoa viu
      empregada domestica???
      gente vai procurar um serviço e laga de ficar inventando mentiras tá

      • Você não sabe escrever. Será que sabe ler? Se soubesse, teria visto de onde as informações saíram. Santa ignorância. Haja paciência para aguentar comentários como este aqui. Temos mesmo que ser torturados com este tipo de comentários, caros administradores do site?

      • empregada domestica são as pessoas que mais trabalham e ganham pouco e muitas vezes não tem seus direitos atendidos. que comentário ridículo esse seu. vai refletir sobre essa sua resposta idiota.

      • empregada domestica são as pessoas que mais trabalham e ganham pouco e muitas vezes não tem seus direitos atendidos. que comentário ridículo esse seu. vai refletir sobre essa sua resposta idiota.

  1. ‘Estes já receberam seu salário’, diz o Senhor. Um Corpo de Governantes, que governa por dinheiro os seus governados, já ganhou o seu salário.

    Jesus derrubou um templo de pedra justamente para a erguer um templo espiritual. neste novo arranjo não há a necessidade de manutenção e de homens que ganhem ‘ajuda de custos’.

    Jesus disse: ‘de graça recebestes, de graça dai’. O que for diferente disso, é comércio e vantagens financeiras. Eles já têm seu salário.

    Nós, as Testemunhas dos Deuses Santos, em todo o globo, não somos assalariados e não ganhamos dízimos ou “contribuições voluntárias” dos nossos irmãos. todos somos verdadeiramente esperançosos na recompensa verdadeira – a bênção dos nossos Criadores, os Deuses santos.

    Apóstolo TDS

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