Este mês, minha esposa e eu, completamos 07 anos de casados…
Como sou feliz pelo bem que o casamento me fez, me faz e ainda fará em minha vida!
Sou eternamente grato a minha amada esposa, pela alegria que me trouxe ao longo dos anos, por lindas filhas que me presenteou, e pela família que construimos. Dedico a ela, estas linhas…
Duralibilidade questionada
Embora, minha esposa e eu, citamos nossos 07 anos de casados como “a benção dos sete”, bem diferente da difundida lenda da “crise dos sete”, é verdade que muitos tem questionado a durabilidade do amor no casamento.
Aponta, “um psicólogo evolucionista (…) que o prazo de validade do amor gira em torno de quatro anos – o suficiente para que o homem ajude a mulher a cuidar da criança (…). Mas um levantamento feito em cerca de 10 mil residências nos EUA pela Universidade de Wisconsin encontrou um tempo de duração ainda menor do amor: três anos. É o mesmo tempo apontado em estudo patrocinado pelo estúdio Warner Brothers, feito com 2.000 adultos no Reino Unido.”
O fato de muitos destes críticos serem solteiros e/ou carregarem mágoas de relacionamentos arruinados, compromete a confiabilidade e tendência de suas colocações e estudos, a despeito disso, deve-se reconhecer, que seja difícil descartar a realidade do grande desafio de se obter/manter um casamento bem sucedido e/ou que existam alguns fatores que podem ser desafiantes para a saúde do relacionamento, e que divórcios tem acontecido em massa.
Em contra-partida, pelo-menos no Brasil, apresenta-se que o índice de divórcios tem aumentado simplesmente por conta do aumento do número de casamentos e da facilidade legal para o divórcio: “É uma questão lógica: aumentaram os casamentos e, consequentemente, crescem os divórcios também” (Rodrigo da Cunha Pereira, advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família.)
Pra mim, a facilidade do divórcio, pode ter ajudado alguns que sofriam (sofrem) nas garras de cônjuges despidos do verdadeiro amor, e que tenha gerado um incentivo pra se lutar menos pelo sucesso do casamento, um relaxo exacerbado quanto a falta de interesse, compromisso e dever; tendo o divórcio como uma das primeiras opções para a “solução” de alguma crise ou desentendimento, quando, em muitos casos, há caminhos bem mais virtuosos, muito mais saudáveis, louváveis e eficazes, que garantiriam a vida conjugal, e esta perduraria alegremente.
Embora o casamento seja tão atacado como uma tradição ultrapassada e fadada ao fracasso, me oponho, embasado em minha própria experiência de vida, de que ainda se trata de uma iniciativa louvável e nobre, se os indivíduos envolvidos aderirem à alguns pontos de disciplina que irão corroborar pra um casamento feliz e bem sucedido, e neste quesito, não é utópico ousadamente afirmar que os casados são mesmo mais felizes que os solteiros!
Segundo o conhecido “Doutor Felicidade” (Martin Seligman), quando questionado pela Revista Veja quanto a se “Os casados são mais felizes que os solteiros”, ele seguramente responde que “Sim, o casamento está intimamente ligado à felicidade. Uma pesquisa nos Estados Unidos ouviu 35 000 pessoas nos últimos trinta anos. Dessas, 40% das casadas se disseram muito felizes, contra apenas 24% das solteiras, viúvas e separadas. A vantagem para os casados parece estar ligada ao fato de que eles se sentem mais amparados.”
A meu ver, felicidade é um estado de espírito, e não a ausência de desafios financeiros, ânimos aflorados, orgulho ressaltado ou inexperiência. O amor suplanta a triste e difundida corrente do pensamento racional, tão comum e mais fácil, despida de fé, dotada de medo e cautela, distante da real alegria, nesta vida e na futura.
Fica fácil entender então a afirmativa de Russel M. Nelson de que “O casamento traz chances maiores de felicidade do que qualquer outro relacionamento humano.” No entanto, admite-se que “alguns casais não alcançam seu pleno potencial. Eles deixam que seu romance se deteriore, acham que não precisam valorizar um ao outro, permitem que outros interesses ou nuvens de negligência obscureçam a visão do que seu casamento pode realmente vir a ser. Os casamentos seriam mais felizes se nutridos com mais cuidado.”
Assim, “o amor pode morrer de inanição de modo tão literal quanto o corpo que não é alimentado”, pois, na verdade, “a aliança de casamento não dá ao homem o direito de ser cruel ou descortês, e nenhuma mulher tem o direito de ser desleixada, irritadiça ou desagradável”, ensina David O. Mckay.
Obviamente, não somos perfeitos, mas com certeza o casamento tem sido uma excelente oficina pra desenvolvermos as virtudes nesta longa escalada rumo à perfeição!
Se sete significa perfeição, neste nosso aniversário, o símbolo ganha força redobrada e nos lembra que com muita dedicação, a perfeição pode ser alcançada gradualmente.
Embora, a comemoração de nossa “Bodas de Lã”, não seja assim, tanta experiência, comparado aos que merecidamente alcançaram 20, 50 ou 70 anos de casados; vemos neste período, um significativo e sustentável argumento contra às críticas de um relacionamento não resistir a 3, 4 ou 7 anos, ou mesmo durar eternamente.
Temos notado, que algumas coisas simples e de fácil aplicação é que tem nutrido nosso amor, dando-lhe saúde, estabilidade e longevidade…
Gostaria de enfatizar três sugestões:
A Tolerância e Perdão
O Diálogo frequente
O Namoro contínuo
A Tolerância e Perdão
Durante a vida conjugal, passados pouco tempo, já é perceptível as grandes diferênças de um e o outro cônjuge, nascidos de “berços diferentes”, trazem consigo as tradições e ensinamentos de seus pais, seu próprio conhecimento da vida e a cultura da região em que viviam, e obviamente, nesta “união de mundos”, haja pontos conflitantes, onde faz-se necessário a adaptação e incorporação do que for melhor pra esta nova família constituída. Ambos aprendem um com outro, mas, na mesma proporção, pode haver muito aborrecimento e desentendimentos, que se não forem administrados com maturidade, tolerância e humildade, trazem grandes ferimentos ao relacionamento. Por isso, precisamos nos disciplinar a nos “[abster] de dizer as palavras ásperas que vierem a [nossa] mente no momento em que [estivermos] irritados ou [virmos] algo no cônjuge que [nos] ofenda. Alguém disse que durante o namoro devemos manter os olhos bem abertos, mas depois do casamento devemos conservá-los semicerrados. (…)”O sucesso, nos casos onde for mais difícil “naquele momento” de haver harmonia e concórdia, é decidir ser feliz do que ter razão, talvez numa outra oportunidade seja melhor discutir saudávelmente o assunto, e talvez mais tarde, com os ânimos mais calmos, seja possível entender melhor e humildemente ver que o outro realmente estava certo.
Portanto, “Não devemos ignorar as divergências quando conversamos com a família; devemos pesá-las e avaliá-las calmamente. Normalmente, é mais importante que o relacionamento seja saudável e contínuo do que provar o ponto de vista de qualquer pessoa em particular. A gentileza e o respeito ao escutar e responder ao discutirmos um assunto é essencial para que o diálogo transcorra de modo adequado. (…) É importantíssimo saber discordar do ponto de vista de outra pessoa sem brigar.” (Élder Marvin J. Ashton – Conferência Geral ABR/1976)
Joe J. Christensen disse que “qualquer casal inteligente tem divergências. O desafio é termos certeza de que sabemos resolvê-las. Isso faz parte do processo de melhoria de um bom casamento.” (Conference Report, abril de 1995, pp. 84–87; ou Ensign, maio de 1995, pp. 64–66)
Nestes momentos de pontos-de-vistas diferentes, é importante sermos neutros e sugerir melhorias pensando no bem-estar de ambos, numa gentil e necessária imparcialidade.
No discurso na cerimônia do meu casamento, foi ensinado e até hoje aplicado, que “nunca deveríamos dormir com algum desentendimento não resolvido”!

“A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos, e assim como os pensamentos são os retratos das coisas, da mesma forma as nossas palavras são retratos dos nossos pensamentos.” (Jean Molière)
O Diálogo frequente
Sabemos que “o amor é como uma longa conversa”, e assim finaliza Susan W. Tanner: “Acredito nisso. Na realidade, brinco com freqüência com nossos filhos, dizendo que, se algum dia não tiver mais o que falar com o papai, então nosso casamento estará terminado. Não tenho medo de dizer isso, pois gostamos de conversar um com o outro sobre tudo.”
Entendo que o casamento feliz é nutrido através de muito diálogo, tanto em quantidade quanto em qualidade… Conheço casamentos cujo namoro e noivados foram os que muitos diriam “rápidos demais”, no entanto, são firmes e bem-sucedidos; das muitas coisas que poderiam ser citadas, acredito que o “pensar em voz alta”, como diria Ralph Waldo Émerson, medindo bem as palavras, seja um grande fortificante para o sucesso do relacionamento.
É atribuída à Fernando Pessoa a marcante frase de que “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
O Namoro contínuo
Este, pra mim, é um dos maiores ingredientes Quando digo namoro, cito o mais amplo e belo sentido da palavra: a amizade, companheirismo, fazer amor (não sexo), palavras gentis e cavalheirismo, é claro.
“Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.”(Antoine de Saint-Exupéry)
“O verdadeiro homem não é aquele que conquista varias mulheres, e sim aquele que conquista uma mulher várias vezes.” (Flow)
Por isso, segundo Joe J. Christensen, devemos “[Manter] acesa a chama do namoro [no casamento]. Reservem tempo para estarem juntos—só os dois. Tão importante quanto estar com os filhos, em família, é ter um tempo juntos a sós. Se fizerem isso, seus filhos saberão que consideram o casamento algo muito importante, que requer cuidados. Para isso é necessário tomar uma decisão, planejar e reservar tempo”. (Conference Report, abril de 1995, p. 86; ou Ensign, maio de 1995, p. 65.)
Ademais, considero que a “atração física” faça parte deste tópico.
Alguns, conscientes ou não, acreditam que depois de casados, podem relaxar a aparência, o cuidado por conquistar e atrair vai se acabando, e o interesse do outro vai minando na mesma proporção.
Uma pesquisa foi realizada pela Universidade do Tennessee (EUA), e analisou 165 casais com até quatro anos de matrimônio. Para os especialistas, ficou claro que quando a mulher tem índice de massa corporal (IMC) inferior ao do marido, os dois são mais felizes. Quando os homens, ao contrário, são mais magros, há queda de satisfação entre as mulheres… E dizem os “experts”: provavelmente a tristeza é em função da cobrança (própria ou alheia) pra emagrecer.”
A meu ver, tanto o homem quanto a mulher, devem ser esforçar por conquistar um ao outro sempre, em gestos e em palavras, como também no porte físico, vestimenta, penteado, perfume, etc… É certo que estes quesitos não sejam mais importantes que o que há no interior de cada um, o que realmente continuará conosco na “melhor idade”, mas são pontos muitíssimamente válidos. Reforço que embora as questões da atração física sejam muito importantes, não o são mais que o caráter, pois, segundo Regina Navarro Lins, “transcende aos aspectos físicos. É um jeito de sorrir, de olhar, quem sabe uma observação interessante, um modo de falar… Não dá para dizer o que é, nem de onde vem. Talvez venha do invisível e não se sabendo que nome tem, podemos chamar de espírito.”
Concluindo
Em essência, “se chegássemos pelo menos ao ponto de pensar nas necessidades do outro, então nossas necessidades seriam satisfeitas. (…) Um bom casamento exige esforço constante. (…) Não se deve deixar um dia sequer sem pensar em abençoar o cônjuge.”
(Susan W. Tanner – Pres. Geral das Moças, “Painel de Debates” – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, 09/02/2008)
Sei que as sugestões que fiz talvez soem pra alguns um tanto distantes da realidade, um imenso abismo separando a teoria da prática, no entanto, embora pareça simplista, tenho percebido que com Cristo “Tudo posso” (Filipenses 4:13), e Nele podemos nos aperfeiçoar (Morôni 10:32-33).
É como ensina o “Triângulo Sagrado“, ao passo que nos aproximamos de Cristo, desenvolvemos as virtudes necessárias ao sucesso no casamento, e consequentemente nos aproximamos mais do cônjuge. Verdadeiramente, “(…) nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.” (I Coríntios 11:11)
Quando penso na eternidade do enlace matrimonial, tão sagrado quando real, e que através de dedicação e perseverança, seja possível construir, a cada dia, um casamento feliz, através de pequenas e significativas iniciativas e disciplinas, posso exclamar tal como o Grupo Sem Compromisso cantava: “Ter você em minha vida não é tudo, tudo é ter você eternamente”!
O nome do grupo musical supracitado é contraditório com o tema abordado neste artigo, no entanto, a frase não deixa de ser bela e verdadeira!
Desta maneira, ao comemorarmos estes maravilhosos 07 anos de casados, minha esposa e eu, sabemos que chegar até aqui foi uma conquista diária, de empenho contínuo das duas partes envolvidas. Esperamos, assim, continuar investindo e perseverando nesta nobre causa de desenvolvermos um casamento cada vez mais sólido e feliz, pra que possamos não ter apenas sete anos de matrimônio, mas, simbolicamente, “setenta vezes sete”, ou seja, desfrutar a eternidade juntos!
Sim, acreditamos em amor eterno!
Notas Adicionais:
Citado no meu texto, segue esboço do discurso do meu casamento realizado por meu Bispo na época [DEZ/2005], Luís Manoel Leal, agora Dos Setenta [Sétimo Quórum]:
O QUE É O CASAMENTO ?
Alguns pensarão que é um mar de rosas. Geralmente é o que os noivos pensam antes de se casarem. Realmente não é !
Outros, especialmente os que estão se separando dirão que é um mar de espinhos ! Certamente também não é !
Há um pouco dos dois, mas a visão que não se pode perder é que ele é sem dúvida a maneira como o Senhor, Todo Poderoso, sábio e conhecedor da alma humana, decidiu que seria a melhor maneira de nos aperfeiçoarmos e a única possível, de voltarmos a sua presença e quem sabe ganharmos a exaltação.
E porque ? porque será que o casamento é a ÚNICA maneira ou possibilidade de obtermos a exaltação ? É porque no exercício diário de perdoar, de amar, de cooperar, de deixar de si mesmo em prol do outro, nos tornamos, lenta e gradativamente um pouco melhores a cada dia.
É na renuncia, é na humildade, é no altruísmo diário que gota a gota vamos enchendo as nossas lâmpadas do óleo sagrado que há de revelar nossa luz na eternidade.
Sabe David esta bela jovem que aqui está, com o passar dos anos deixará de lado aos poucos essa beleza jovem que você vê agora e dará lugar á beleza que não perece. A beleza de mãe, a beleza do entendimento e da sabedoria que superarão aos seus olhos toda beleza que é possível reunir em uma mulher.
Ao longo dos anos, você precisará, ama-la, mesmo quando você estiver se sentindo desprotegido, deverá ser-lhe fiel não desviando jamais seu olhar nem para a esquerda nem para a direita, deverá sustenta-la e dar-lhe uma vida digna e honesta. Não economize elogios, nem beijos, nem ajuda.
Você Tatiane olhe este jovem de aparência saudável, cheio de anseio e esperanças, ama-lo agora é muito fácil. Talvez haja dias em que ele estará aflito, sem emprego, ou doente, talvez impaciente e chato. Ame-o mais ainda, quando for mais difícil !
Honre-o para que ele saiba que tem em casa uma fã incondicional, ajude-o não desperdiçando o dinheiro que ele traz para casa, mas economizando e sendo sábia em todas as coisas.
“Mulher virtuoso quem a achará ? o seu valor excede o dos rubis….”
Seja para ele uma fonte onde ele poderá sempre beber da esperança, compreensão e do amor.
Cuidem da casa com carinho e esmero, transforme o seu lar em um lugar onde todos os inimigos da vida ficam do lado de fora da porta.
O Senhor amou tanto o homem que assim que o fez quis dar-lhe algo que o fizesse feliz e então, deu-lhe uma mulher, uma adjutora, uma esposa, uma mãe para seus filhos.
Olhem um para o outro sempre como quem olha para um passaporte para a exaltação, mantenham acesa a chama desse amor que os conduziu a este dia e ao altar do santo templo do Senhor e certamente serão felizes e principalmente terão êxito nesta jornada rumo a eternidade !
Olá David, quero dizer que gostei muito do seu texto. É o tipo de coisa que veríamos facilmente publicado em “A Liahona” – tem, por assim dizer, uma “pegada” mais devocional. Porém, não concordo com algumas afirmações que você fez. Primeiro, quando questionou a validade de estudos acerca da duração média dos processos químicos que desencadeiam e sustentam o amor romântico pelo “fato de muitos destes críticos serem solteiros e/ou carregarem mágoas de relacionamentos arruinados”, afirmando que tal “compromete a confiabilidade e tendência de suas colocações e estudos”. Então, na sua opinião apenas pessoas casadas e emocionalmente realizadas estão aptas a realizar estudos comportamentais ou neurobiológicos sobre amor romântico e casamento?
Segundo questiono sua afirmação que o aumento dos divórcios se deu pela facilidade em obtê-lo. Acredito que, apesar de não estar totalmente inexato, o aumento nos divórcios se deu, principalmente, pelo fim das pressões sociais em torno dos divorciados – principalmente em relação às mulheres.
Terceiro, felicidade é algo muito subjetivo e está ligado a um senso de realização pessoal dificilmente mensurável. Afirmar que casados são mais felizes que os solteiros é o mesmo que afirmar que mamão é mais mais gostoso que melância – ou seja, é apenas uma consideração pessoal.
Obrigado Leonel. Sua opinião é sempre bem vinda e apreciada.
Meus textos tem mesmo um tom mais devocional… rsrsrs
Replicando:
1) Não. Acho que toda pessoa, quando devidamente preparada, está apta pra estudar, analisar e argumentar, no entanto, quando despida de parcialidade, o que é uma dificuldade que todo autor, historiador, etc… enfrenta… Por exemplo, em meu texto, citei embasamentos que sustentam meu pensamento, ou seja, minha abordagem foi respeitosa mas claramente focada em que todos podem ter um casamento feliz, se estiverem dispostos a pagar o preço! No entanto, também citei que os estudos da oposição são relevantes, pois “deve-se reconhecer, que seja difícil descartar a realidade do grande desafio de se obter/manter um casamento bem sucedido e/ou que existam alguns fatores que podem ser desafiantes para a saúde do relacionamento”.
2) Sim, acredito que um dos fatores para o aumento de divórcio seja o “caminho facilitado” e o consequente incentivo a já existente tendência de ceder fácil aos problemas no relacionamento, onde antes o divórcio era a última opção de “solução”, hoje é uma das primeiras! No entanto, concordo com você que exista outros fatores, eu citei apenas um, o que você citou também considero um indicador significativo.
3) Reforçando, de modo geral, casados são mais felizes que solteiros! Existem casados infelizes e solteiros felizes. Meu argumento e consequente embasamento (cujo autores seguem a mesma linha de pensamento), é que os casados tem mais ampla oportunidade de desenvolver o sentimento de felicidade que solteiros, quando eles vivenciam o modelo de casamento que tentei esboçar no artigo.
abs
Terminei um namoro de quase 7 anos que não era bom pra mim. Minha consciência é tranquila porque sei que fiz a minha parte. Lá pelo 3º ano já não era mais feliz, tentei bastante… Sempre achei que conheceria alguém e que ficaria com essa pessoa pra sempre. Pensei que fosse ele. Queria que tivesse sido assim, mas não sendo feliz simplesmente não dá… Meu ex-namorado era brilhante, pude aprender muitas coisas com ele. Nunca tive nada de brilhantismo, mas tinha muitas outras qualidades que ele poderia e deveria ter aprendido, mas a arrogância não permitia que ele as enxergasse. Quando finalmente enxergou já era tarde, pois eu já tinha perdido toda a admiração que um dia existiu e que não era pouca. Hoje estou verdadeiramente feliz, e ele acredito que sofra, mas já não há o que eu possa fazer. Não tenho mágoas. Sinto nada além de compaixão por ele. Com ele tive a ótima oportunidade de aprender o que não fazer em um próximo relacionamento.