Reflexões de uma acadêmica mórmon
Autora convidada: Melissa Inouye
Divisões agudas tornam difícil identificar “como os mórmons se sentem” sobre a política que barra crianças de pais em casamentos homossexuais de bênçãos ou batismo n’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mas estas três coisas são verdadeiras:
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Mormonismo é carismático;
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Mormonismo é organizado;
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Mormonismo é os mórmons.
Por “Mormonismo é carismático” (do termo charismata, ou dons do Espírito Santo, incluindo visões, curas, profecia, etc.), quero dizer que sua existência como tradição religiosa está predicada sobre certas histórias miraculosas serem reais: primeiro e acima de tudo, o nascimento e missão divina de Jesus Cristo, cuja vida estabeleceu um exemplo perfeito; após, as visões e inspiração dadas a Joseph Smith, um profeta chamado para revelar novas maneiras de entender a relação da humanidade com Deus. A afirmação do mormonismo de uma conexão continua com Deus através de revelação profética e também pessoal é como um cabo de alta tensão vivo — um conduto para o poder, mas também uma série responsabilidade. Por um lado, a experiência pessoal do Espírito é verdadeiramente miraculosa — uma abençoada anomalia, uma reorientação que muda a vida, uma alegria. Por outro, na história dos movimentos religiosos, poder carismático leva inevitavelmente a cismas. Continuar lendo