Percepções de duas antropólogas sobre o mormonismo no Nordeste dos anos 70

Há quase 40 anos, quando sequer tínhamos uma estaca no Nordeste, duas pesquisadoras, que mais tarde se tornariam acadêmicas de renome, viram o mormonismo como algo interessante para se estudar.

Sobre uma delas, já comentamos ano passado em um artigo que discorria sobre o impacto trazido pela política racial, que perdurou até 1978, no perfil socioeconômico dos conversos brasileiros: Nádia Fernanda Maia de Amorim, alagoana, professora da UFAL, autora de Mórmons em Alagoas: religião e conflitos raciais.

Nádia Amorim (esq.) e Fátima Quintas. (Imagens: Agência Alagoas, Unicap.)

Nádia Amorim (esq.) e Fátima Quintas. (Imagens: Agência Alagoas, Unicap.)

Antes desta, a hoje presidente da Academia Pernambucana de Letras, Maria de Fátima de Andrade Quintas, debruçou-se no estudo do grupo religioso que pouco tempo antes havia construído uma capela no bairro da Ilha do Leite, no Recife.

Do esforço da pesquisadora pernambucana surgiu Os mórmons em Pernambuco: uma sociedade fechada, obra que, ao lado do trabalho de Nádia Amorim, nos ajuda a compreender os primórdios do mormonismo nordestino e como a religião fundada por Joseph Smith foi percebida pela literatura acadêmica brasileira.

Fátima Quintas frequentou as reuniões da capela localizada na Rua das Ninfas, nº 30, Recife; à época, talvez a única capela construída em todo o Norte/Nordeste do país. A despeito de reconhecer o quase total desconhecimento da população brasileira sobre os mórmons, a pesquisadora já notava implicações sociais na penetração do mormonismo em solo pernambucano. Seu trabalho, embora tenha analisado os membros locais, foi muito voltado à apreensão das visões dos missionários de tempo integral que atuavam na época – eram seis no total, todos norte-americanos.

Nádia Amorim fez uma pesquisa mais longa. Atraída pela existência de um grupo religioso que promovia a segregação racial em plena Maceió dos anos 70, a autora se propôs a escrever sobre as afinidades entre as perspectivas da religião por ela analisada e a tradição estadunidense de segregação entre brancos e negros.

Porém, algo muito importante aconteceu: enquanto a alagoana desenvolvia seu trabalho, ela tomou conhecimento da mudança na política racial SUD. Sua investigação foi prolongada, e ela pôde observar a súbita expansão daquele pequeno grupo que, apesar de zeloso no proselitismo, caminhava a passos lentos por mais de uma década na capital de Alagoas.

Missionários e seu receio de abordar certos temas

Fátima Quintas aos poucos notava que os missionários eram um grupo à parte, com um trabalho diferenciado. Percebeu-os como detentores “de maior conhecimento teórico de sua religião” – motivo de, em sua pesquisa, interessar-se mais pelo diálogo com eles do que com os demais membros. Definiu os missionários como possuidores de conceitos “rígidos e inflexíveis”. Com sensibilidade feminina, notou a juventude dos élderes, considerou-os “fisicamente atraentes”, além de reconhecer o extremo zelo com o qual cumpriam sua missão.

Tendo ao seu alcance algumas obras que tratavam de assuntos mais controversos da doutrina e história mórmons, como No Man Knows My History, de Fawn Brodie, sentiu muita dificuldade em conversar com os missionários sobre vários temas.

Apesar de nosso bom relacionamento com os elders, sentimos dificuldade em obter informações, não somente relativas à organização da Igreja, como, principalmente, no tocante às ordenanças e dogmas da fé. Notamos alguns obstáculos na abordagem deste tema. O que nos levou a admitir certa fragilidade no conhecimento teórico da parte daqueles missionários, desses dogmas e dessas ordenanças. Por outro lado, não conseguimos apurar se a atitude por eles assumida de reserva ou discrição extrema teria sido consciente ou deliberada. O fato é que por uma razão ou por outra, as nossas tentativas para obter informes mais íntimos, foram sempre bloqueadas. Daí não termos conseguido penetração nos dogmas da Igreja, através de informes desses missionários mórmons no Recife (Quintas, 1976, p. 38).

Outro tema sobre o qual os missionários evitavam dar respostas era relacionado aos grupos considerados dissidentes, em especial aos ainda praticantes da poligamia; sendo que todas as informações relativas a esse tema a pesquisadora teve que obter sem a ajuda dos élderes.

O fato de os missionários terem se furtado a responder várias perguntas da antropóloga talvez esteja por trás da escolha da expressão com a qual pernambucana definiu a religião que pesquisava – Uma Sociedade Fechada.

Concentrada no tema da política racial, Nádia Amorim observava a busca por discrição dos membros quando tratavam desse assunto – algo que refletia até mesmo na escolha das pessoas às quais os missionários dirigiam seus esforços proselitistas.

No afã de demonstrar as tensões existentes entre os mórmons de Maceió em consequência da política discriminatória, a alagoana transcreve os comentários de um membro em repúdio à pouca discrição de outro membro quanto ao tema racial, pois a maneira com a qual o tema foi abordado levou uma senhora mulata aos prantos:

(…) este é um assunto muito delicado, que não se fala abertamente, conforme ensinam os missionários, principalmente a uma irmã boa e dedicada como a… que mesmo sabendo que os filhos não terão direito ao sacerdócio, aceitou e é um membro forte e atuante (Amorim, 1986, p. 109, grifo nosso)

Proselitismo seletivo e o consequente elitismo

Em decorrência da necessidade de se evitar fazer proselitismo a pessoas com notória ascendência africana – que por razões históricas tendem a ocupar as camadas mais humildes da sociedade – concentravam seus esforços missionários em locais onde a “semente de Caim” estivesse menos presente.

Os bairros locais mais visitados são Ilha do Leite, Espinheiro, Madalena, Casa Forte, Boa Viagem… Esta escolha, ainda que aleatória, vai, entretanto, recair num tipo de camada social. A obra de catequese dos Santos dos Últimos Dias, no Recife, parece se orientar para um modelo de classe média. Boa Viagem desponta como um bairro onde o número de adeptos já se tornou tão elevado que necessita de uma capela no local. Tanto que os Mórmons começam a angariar dinheiro (através de promoções de quermesses, festas e donativos-extras) com este objetivo.

Este elitismo religioso, talvez venha a ser justificado através de um certo elitismo racial, até então predominante nos valores da Igreja. Na verdade, no Recife, os bairros de classe inferior são muito habitados por indivíduos que, por serem de cor, sofrem processo discriminatório (Quintas, 1976, p.58).

Em Alagoas, o fato se repete:

Em 1966 chegaram a Maceió os primeiros missionários. Desde então, concentraram seus esforços nos bairros do Farol e Pajuçara, onde se encontra a parte da população mais bem situada na escala econômica-social (Amorim, 1986, p. 95).

Arquitetua, Medicina, Direito, Nutrição e enfermagem são os cursos seguidos pelos membros jovens e universitários. Todos bancos, filhos de mórmons – três médicos, três advogados, dois professores, também bancários – todos oriundos da camada média da sociedade (Amorim, 1986, p. 127).

Forte associação entre sucesso financeiro e espiritualidade

A mesma pesquisadora que por diversas vezes apontava o quanto os missionários se furtavam a tocar em certos assuntos nota que o poder econômico possuído pela Igreja Mórmon é motivo de orgulho para seus membros, sendo encarado como uma evidência do caráter divino da instituição:

Cabe ainda advertir que observamos, através das nossas entrevistas com os missionários, uma grande abertura de diálogo no aspecto relativo à economia da Igreja, o que não ocorreu com frequência noutros tópicos que abordamos. Os “elders” chegam a usar o poderio econômico da religião como um meio de persuasão na determinação da verdadeira Igreja. Ter dinheiro representa ter prestígio, ter status. E aquele que vive bem, que usufrui dos deleites do mundo tecnocrata é, sem dúvida alguma, um escolhido de Deus (Quintas, 1976, p. 58, grifo nosso).

Nádia Amorim observa esse mesmo pensamento através da transcrição de uma fala de um membro de Maceió, que, após dar-se de conta da existência de um relativo número de universitários entre os jovens da Igreja, fez um prognóstico positivo quanto ao potencial de crescimento da religião entre os alagoanos:

(…) Esses jovens vão trazer muita gente pra Igreja. Os seus amigos também hão de querer conhece-la. E não terão dificuldade em aceitá-la, porque verão que seus amigos são jovens saudáveis, alegres e bem sucedidos. (Amorim, 1986, p. 127)

Tendo por base o estudo de Max Weber, ambas as pesquisadoras encontram interseções entre mormonismo e a Ética Protestante; percebem, baseadas em publicações da Igreja e no comportamento dos próprios membros, a visão que tem “o êxito e o sucesso como indicadores de uma vida virtuosa”.

A pesquisadora alagoana assim define o espírito mórmon:

Uma ética de vida profundamente marcada pelo utilitarismo apoiado em máximas que expressam os elementos essenciais – riqueza, poder, prestigio – do ideal perseguido: conquista do mundo mediante a eficácia dos esforços humanos com vistas à exaltação (Amorim,1986, p. 96).

A prosperidade é uma meta perseguida como um dever que se busca cumprir. Adquirida, reveste-se das características de um compromisso assumido com “seu real proprietário: Deus” (Amorim, 1986, p.74).

Afinidade entre mormonismo e americanismo

De maneira análoga aos primeiros missionários protestantes que aqui embarcaram no séc. XIX, sobre os quais comentamos em outro post, os mórmons, na percepção das antropólogas, fazem uma forte associação entre os valores estadunidenses e a mensagem que pregam.

Dos contactos intensivos que conseguimos estabelecer com os missionários mórmons no Recife, tivemos oportunidade de verificar um enorme interesse da sua parte, em exaltar e considerar os valores norte-americanos como os melhores do mundo. (Quintas, 1976, p.67).

Diferentemente dos jesuítas, que fizeram expressivo uso da inculturação, os mórmons, na opinião de Fátima Quintas, no estabelecimento de suas crenças em diferentes partes do mundo, deixam pouco espaço para os elementos das culturas onde se inserem:

Eles tentam transportar os seus princípios para diferentes culturas espalhadas pelo mundo. Não sentimos qualquer tentativa de amoldamento dos mórmons às sociedades visitadas (Quintas, 1976, p.57).

Escrevendo em uma época em que ainda não existia a lei do divórcio no Brasil, e talvez tendo como referência os procedimentos da Igreja Católica para com as pessoas em segunda união, a pesquisadora pernambucana demonstra surpresa quanto ao fato de o divórcio ser aceito na comunidade mórmon, o que lhe pareceu “ser contraditório numa religião que se apresenta tão rígida nos seus princípios fundamentais” (Quintas, 1976, p.61). Porém, prossegue com o seguinte comentário:

Na realidade, observamos uma grande adequação dos Santos dos Últimos Dias à vida social tal como é regulada nos Estados Unidos (Quintas, 1976, p. 61).

Sistema patriarcal

Ao entrar em contato com as perspectivas mórmons sobre as implicações da crença no casamento eterno e a assimetria nas relações de gênero por ela desenhada, Fátima Quintas conclui que “O casamento eterno, tão desejado pelos seus seguidores, é um exemplo bem característico do fraco poder de emancipação da mulher” (Quintas, 1976, p.60).

Após uma reflexão sobre a existência de pessoas e grupos da sociedade “predisposta, por fatores psicológicos diversos, a aceitar e incentivar o progresso”, aponta o mormonismo como um grupo que exalta os valores “tradicionais e rígidos”.

Nádia Amorim também dá ênfase a esse sistema patriarcal:

Em tal conjuntura, à mulher é atribuído o papel de companheira submissa na condição de “rainha do lar” (Amorim, 1986, p.69).

MORALIDADE

Chama a atenção das pesquisadoras a forte relação feita pela Igreja entre moralidade e questões relativas à sexualidade, e como na hierarquia mórmon de pecado as transgressões sexuais seguem-se ao homicídio em gravidade.

Observa-se na Organização religiosa dos Mórmons uma tendência em preencher cada vez mais o tempo dos seus membros, a fim de evitar dispersões (Quintas, 1976, p.55).

Nádia Amorim observa o estabelecimento de mecanismos que orientam os membros de modo que a dispersão pela pernambucana aludida possa ser evitada de maneira mais efetiva:

(…) através de uma rigorosa observância dos princípios religiosos – supervisionada pelos pais, no lar e pelas organizações auxiliares na Igreja – e que se manifesta ao nível de uma vida cuidadosamente planejada e metodicamente orientada (Amorim, 1986, p. 73).

Algumas considerações

Os trabalhos das pesquisadoras se destacam sobretudo por seu pioneirismo. Por entrar em contato com os membros e missionários em uma época quando o mormonismo ainda era bem incipiente na Região Nordeste, as antropólogas nos presenteiam com as visões, conflitos e expectativas das primeiras congregações mórmons nordestinas.

Apesar de alguns deslizes – a pernambucana chega a confundir o dia santificado no mormonismo –, acreditamos que as observações feitas pelas pesquisadoras são úteis e continuam hodiernas. Obviamente, um hiato de mais de trinta anos requer atualizações.

O fim do alijamento do sacerdócio a pessoas de comprovada ascendência africana tornou o mormonismo mais palatável para cultura nordestina e possibilitou o proselitismo em bairros antes evitados – o que refletiu na mudança do perfil socioeconômico dos conversos, fez com que as congregações mórmons deixassem de ser predominantemente caucasianas e a religião pudesse ter a rápida expansão nos anos subsequentes à revelação de 1978.

Quanto à austeridade comentada pelas antropólogas, cumpre notar que a moral pregada pelos mórmons, a despeito de suas idiossincrasias, não é muito mais rígida, nem mais anacrônica que a pregada pelo catolicismo – religião de origem da maioria dos conversos nordestinos. Se é mais respeitada pelos mórmons, acreditamos ser em decorrência de, apesar de sua expansão nas últimas décadas, o mormonismo ainda ser uma religião minoritária, o que proporciona  a maior capacidade de vigia e controle mútuos entres os membros.

A rápida neopentecostalização do cristianismo brasileiro corrobora com a associação entre sucesso financeiro e religiosidade. Porém, acreditamos que ao contrário dos cultos neopentecostais brasileiros – e sua continuidade com o catolicismo popular –, o mormonismo segue ainda inclinado ao ascetismo intramundano, em continuidade com o ethos calvinista do qual é herdeiro.


Referências

Quintas, Maria de Fátima de Andrade. “Os mórmons em Pernambuco: uma sociedade fechada.” Ciência & Trópico 4.1 (1976)

Amorim, Nádia Fernanda Maia de. “Os Mórmons em Alagoas: religião e relações raciais”. São Paulo, FFLCH/USP, Coleção Religião e Sociedade Brasileira, 1986.

20 comentários sobre “Percepções de duas antropólogas sobre o mormonismo no Nordeste dos anos 70

  1. Gostei deste artigo , realmente foi muito interessante, mas ao meditar sobre o seu conteúdo , me veio a mente as promessas no Livro de Mórmon sobre prosperidade e de como essas coisas estão ligadas ao Espírito nos extremos. Quando somos ricos podemos nos tornar orgulhosos e egoístas.Se somos pobres demais, podemos ser tentados a roubar ou fraudar para conseguir um mísero sustento.Interesante como as coisas temporais movem o caráter pessoal e a espiritualidade.Penso que o excesso de zelo pelas riquezas e o status, mais atrapalha que ajuda.Gosto de pensar na auto-suficiencia, e como diz uma frase bem famosa “temos o suficiente para nossas necessidades”.No Livro de Mórmon é ensinado que as riquezas devem ter o proposito de ajudar e compartilhar.A igreja incentiva a auto-suficiencia de seus membros, isso é muito bonito.Penso que existe algo ruim entre alguns membros de usarem os bens materiais e a situação financeira como um fator de vaidade e comparação.Defendo e luto pela discrição e generosidade dos ganhos financeiros dos membros da igreja,acredito que podemos viver sem comparar salários e bens materiais uns com os outros.Ano passado, fiz um escandalo na Estaca , só porque um membro, comparou meu salário com outros membros, botei o rebu com a liderança de como esse tipo de informação circula abertamente.Gostei da atitude do conselheiro da Estaca que foi imediatamente no dia seguinte na ala averiguar o ocorrido e entrevistou algumas pessoas da Ala.Falei que na igreja não deve existir ranking de mais rico e mais pobre, o conselheiro me elogiou pela minha atitude.É assim que deve ser!

    • Mas como ficaram sabendo do valor do seu salário? Isso é muito sério. Veja bem, se eu não conto pra ninguém o quanto eu ganho (e se, por exemplo, vc for casado e ninguém na sua família conta), de onde sai essa informação? Sai da pessoa que faz a conferência dos dízimos. Sabe pq eu digo isso com convicção? Pq eu namorei um rapaz que fazia o lançamento dos dízimos (desculpa, eu não lembro agora o nome oficial do cargo) e ele, nas conversas com amigos mais próximos, falava quanto os membros pagavam de dízimo, multiplicava por 10 e voilá, tinha-se o qto esse membro ganhava! Não me culpe; eu cansei de falar que isso era errado, tanto cansei que terminei por causa disso!

      • Isso mesmo Gi e esqueci de contar que já aconteceu em uma outra ala , que o conselheiro do bispo ficou fazendo comentários do salário ” Ele ganha tanto!!!” Horrível isso…Essa pratica deve ser denunciada! Mas pior é o espirito de competição para ver quem ganha mais, quem tem mais ! Isso que contamina a igreja.

    • Achei muito interessante seu comentário. quando diz que a riqueza é necessária para ajudar os membros da Igreja. Infelizmente isso não é verdade, a Igreja não gasta nem 1 % do seu poderio econômico com os membros. Tem shopping de 5 bilhões, hotéis, reserva de caça. Agora estão construindo apartamentos de luxo em Salt Lake. Com certeza não são os membros que serão beneficiados, mas uma minoria abastada que há séculos vive as custas do povo.

      • Isto nao é verdade, sou menbro da igreija a mais de 1o anos toda minha familia é menbro meus netos e uma coisa que tenho visto na igreija é que ela ajuda mais os não menbros do que nós voce sabia que o hospital do cancer em pe estava para fechar e a igreija doou 3 carretas de material de ultima geração e ele esta ai. O hospital da restauração estava para fechar o bloco sirurgico e eu fui uma das mulheris que doei 15 dias de meu tempo para custurar raupas do bloco sirurgico o todo 5 anos de roupa cirugics e muitas outras coisas e as outras religiões o que fazem cala a boca ta

  2. Emanuel, como você encontrou a obra da Fátima Quintas? Sua pesquisa me sugere que pode haver alguns trabalhos acadêmicos sobre mormonismo publicados no Brasil a serem ainda descobertos.

    Sobre o divórcio, a autora elabora algo além da aparente contradição? Há informações sobre a prática entre os sud? Imagino que em termos concretos, com a ênfase no respeito à lei civil na Igreja sud, a possibilidade de divórcio não existisse para suds no Brasil antes de 1977.

    Excelente texto! Torço para que nos brinde com mais descobertas como esta.

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