Pelo terceiro ano consecutivo, o estado de Utah tem a pior disparidade entre homens e mulheres, de acordo com estudo norte-americano que avalia as condições de vida de homens e mulheres nos 50 estados do país.

O estudo publicado ontem pelo site de finanças WalletHub utilizou 17 métricas, avaliando três dimensões principais: ambiente de trabalho, educação e saúde, e empoderamento político. O Havaí é o estado americano com o tratamento mais igualitário das mulheres, seguido por Alaska, Maine, Delaware, Vermont e Califórnia.

Utah aparece em último lugar em educação e saúde, e 49º tanto em empoderamento político quanto em ambiente de trabalho.

O site ainda relembra que, como um todo, os Estados Unidos apresentaram uma piora nas disparidades entre homens e mulheres, como aponta o estudo do Fórum Econômico Mundial:

Em 2023, os EUA não conseguiram ficar entre os 10 primeiros – ou mesmo entre os 30 primeiros – da classificação do Fórum Econômico Mundial de 146 países com base na igualdade de gênero. Os EUA ficaram em 43º lugar, o que é pior do que a 27ª posição do ano anterior.

O ranking anual elaborado pelo WalletHub ainda mostra Utah como o estado com a pior disparidade de renda para mulheres. Horas de trabalho também colocam Utah na última posição, com uma maior disparidade para os homens. No quesito representação política, Utah tem novamente uma das piores disparidades para mulheres, ocupando a penúltima colocação, acima da Louisiana.

Membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, de acordo com o Pew Research Center, compõem 55% da população adulta de Utah, o único estado americano onde a maioria da população pertence a uma única organização religiosa.