A Igreja Mórmon promove a “cultura do estupro”?
Certamente, ninguém questiona que o crime de estupro é amplamente condenado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Não obstante, a “cultura do estupro” vai muito além de meramente compactuar com esse crime violento em si.
Discutindo o problema da notificação e investigação de casos de estupro no Brasil, o médico e educador Drauzio Varella escreve (ênfase nossa):
Por meio da culpabilização da vítima, estimulamos que as mulheres estupradas se escondam e acabem protegendo seus algozes. Afinal, é comum elas ouvirem de policias e da própria família que estavam embriagadas, usavam roupas curtas e apertadas, que andavam sozinhas à noite ou não deixaram claro que não desejavam o ato sexual. A vítima, portanto, sente medo e vergonha de denunciar.
A sexualização da mulher como objeto é outro fator que estimula o alto número de casos. Desde crianças aprendemos que o corpo da mulher é um objeto que pode ser consumido como qualquer outro. O menino cresce acreditando nisso e, o pior, a menina também.
Mórmons são culpados da “sexualização da mulher como objeto”? E da culpabilização da vítima?
Recentemente, uma foto tirada do quadro negro de uma classe de Seminário SUD ilustra perfeita, e grostescamente, a popularidade da cultura do estupro na cultura Mórmon:
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