Mórmons discriminam contra mulheres no mercado de trabalho.
É o que sugere um estudo realizado pelo site de notícias 24/7 Wall St. sobre equiparação salarial.

Na região metropolitana com maior concentração SUD, elas recebem em média 64,3% do salário médio de homens.
Equiparação salarial pode ser definida assim:
Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade…
Pagar salários diferentes para mulheres, do que para homens, para exercer as mesmas funções, é uma forma comum de discriminação por gênero, ou simples misoginia e machismo. Embora seja ilegal nos Estados Unidos (assim como no Brasil), essa forma de discriminação é muito, muito comum (assim como no Brasil), prejudicando indíduos e a própria economia do país.
Mesmo controlando por variabilidades de concentração de gêneros em atividades específicas (o que, por si só, comumente reflete posturas misóginas culturais enraizadas), e por níveis educacionais, tais disparidades salariais permanecem prevalentes, e sempre impactando mulheres negativamente.
O estudo do 24/7 Wall St., que avaliou as 100 maiores regiões metropolitanas dos EUA, levantando dados estatísticos de salários médios coletados pelo U.S. Census Bureau (a versão norte-americana do IBGE) para cada uma delas, controlando por gênero, por setores laborais, e por níveis educacionais, comparou as diferenças salariais médias entre homens e mulheres em cada região, e tabulou os dados por regiões metropolitanas expressando um percentual comparativo. Assim, elaborou-se uma lista das regiões metropolitanas com os menores índices de diferenças salariais entre os gêneros, assim com as regiões com os maiores índices.
E o resultado não poderia ser mais ilustrativo da postura social machista em comunidades mórmons. Dentre as 5 regiões metropolitanas com as maiores diferenças salariais médias, um total surpreendente de 3 delas são enclaves mórmons, além de uma quarta com alta concentração de mórmons.
As 5 piores cidades para mulheres trabalhadoras, de acordo com o estudo do 24/7 Wall St. (incluindo a proporção demográfica de Santos dos Últimos Dias auto-declarados para o censo federal de 2010) são, em ordem decrescente até a pior:
5. Salt Lake City, UTAH
Salário médio de mulheres comparado com dos homens: 70.5%
Salário médio de homens: USD 50 217
Salário médio de mulheres: USD 35 414
Porcentagem de SUDs: 60%
Além de apresentar a quinta maior disparidade salarial entre homens e mulheres nos EUA, Salt Lake City ainda mantém a distinção de apresentar a terceira maior disparidade em níveis educacionais do país. Enquanto apenas 34.0% dos homens adultos possuem diplomas de nível superior, nada mais que 28.7% das mulheres adultas os têm. Apenas duas outras regiões metropolitanas exibem pior parâmetros educacionais que Salt Lake City, e ambas encontram-se em Utah (i.e., Ogden-Clearfield e Provo-Orem).
4. Boise City, IDAHO
Salário médio de mulheres comparado com dos homens 69.7%
Salário médio de homens: USD 46 046
Salário médio de mulheres: USD 32 110
Porcentagem de SUDs: 16%
Apesar da sabedoria convencional esperar que mulheres sejam pagas piores salários em setores onde elas são a minoria dos trabalhadores, ocorre também o inverso. Em Boise, embora 65% de todos os trabalhadores nos setores de educação e de medicina diagnóstica sejam mulheres, elas ganham em média apenas 65% dos salários de seus colegas equipados com pênis (USD 35 933 ao ano, contra USD 61 083 para homens).
3. Ogden-Clearfield, UTAH
Salário médio de mulheres comparado com dos homens: 67.5%
Salário médio de homens: USD 53 158
Salário médio de mulheres: USD 35 879
Porcentagem de SUDs: 70%
Enquanto apenas 2,8% de todos os trabalhadores nos setores de construção civil e extração sejam mulheres em âmbito nacional, elas compõe 4,6% dos trabalhadores desses setores em Ogden. Não obstante, elas ganham em média consideravelmente menos que a média nacional nos respectivos setores, e menos que 40% que os homens nos mesmos setores e funções na região.
2. Baton Rouge, LOUISIANA
Salário médio de mulheres comparado com dos homens: 64.9%
Salário médio de homens: USD 53 155
Salário médio de mulheres: USD 34 522
Porcentagem de SUDs: 0%
Mulheres recebem menos, em média, em todos os setores de Baton Rouge, apesar de deterem, em média, níveis educacionais maiores em praticamente todos os setores.
1. Provo-Orem, UTAH
Salário médio de mulheres comparado com dos homens: 64.3%
Salário médio de homens: USD 52 068
Salário médio de mulheres: USD 33 504
Porcentagem de SUDs: 89%
A região metropolitana com a maior concentração de mórmons no país é, também, a que mais discrimina contra mulheres no ambiente profissional. Mulheres recebem menos em todos os setores, sofrendo ainda mais preconceito em setores como apoio à saúde (onde recebem menos que metade dos salários dos colegas homens), mesmo ajustando para níveis educacionais. Ademais, a região exige a pior disparidade de níveis educacionais entre homens e mulheres da nação, com 41.0% dos homens adultos com diplomas de nível superior contra apenas 33,2% das mulheres adultas.
não é só nesse aspecto que há discriminação na igreja a meu ver…em quase tudo,somos deixadas em segundo plano…odeio esse machismo!
Isso está me parecendo um incentivo as mulheres de UTAH a se tornarem Donas de Casa, Do Lar e recatadas como Marcela Temer.O jeito é convocar uma greve geral da mulheres por melhores salários.Penso que para as mulheres conseguirem o que querem vão ter que influenciar o legislativo e o judiciário.Só fico intrigado por uma coisa.Se as mulheres querem mais direitos, mais espaço no mundo, porque elas continuam votando em homens e evitando de ser candidatas em grande quantidade.Será o destino de uma classe tão desunida que vai sempre depender que os homens tomem decisões do interesse delas em vez das próprias mulheres fazerem isso ? Atitude vitimista não é o caminho.