Samuel R. Weber
Como estudante de graduação na Universidade Estadual de Utah entre 2004 e 2007, assisti a uma aula no Instituto de Religião SUD, em Logan, Utah, na qual o professor afirmou inequivocamente que Adão e Eva eram filhos gerados fisicamente por Deus.

Era a primeira vez que muitos de nós ouvíamos tal ideia, apesar de sermos membros da Igreja durante a vida inteira. O instrutor garantiu à classe que essa era a doutrina oficial da Igreja, embora menos discutida. Reforçando a importância desse conceito, o exame final do curso incluiu a seguinte questão para preencher as lacunas: “O Pai Celestial foi o pai do corpo _____ de Adão, bem como de seu corpo _____.” As respostas corretas eram “espiritual” e “físico”.2
Como descobri mais tarde, este ensinamento em particular tem uma linhagem complexa, originada em antigos ensinamentos mórmons eventualmente rejeitados, mas vivendo em fragmentos quando se fazia necessário para responder a questões teológicas colocadas pela evolução biológica. Hoje, parece sobreviver principalmente no Sistema Educacional da Igreja.
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Brigham Young, em discurso no famoso Tabernáculo Mórmon em 08 de junho de 1873, explica porque Adão se chamava Adão:
Para Joseph Smith, a tradução era tanto um dos meios pelo qual as antigas escrituras haviam sido corrompidas, quanto um dos meios divinos disponíveis para restaurá-las a seu sentido original, assim como para trazer à luz escrituras desconhecidas. A tradução, portanto, era percebida como um meio divino de restaurar a verdade.