Era um domingo de Nisã, entre o final da década de 20 e início da de 30 do primeiro século. Segundo o texto lucano, algumas mulheres e pelo menos um dos apóstolos haviam visitado o túmulo de Jesus, e o encontram vazio. De acordo com o relato bíblico, a história de que a tumba estava vazia se espalhou, de modo que, no mesmo dia, já era possível encontrar várias pessoas comentando o evento.
O terceiro evangelho fala de dois discípulos que conversavam sobre o Salvador enquanto caminhavam em direção a Emaús. Como de apenas um foi citado o nome, Cléofas, presume-se, pelo costume da época, que o outro fosse uma mulher. [1] Jesus ressuscitado pôs-se a caminhar com o casal; este, embora conhecesse pessoalmente Jesus, não reconheceu o Mestre.
Aproximando-se do povoado para onde iam, Jesus simulou que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram, dizendo: “Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina. Entrou então para ficar com eles. E, uma vez à mesa com eles, tomou o pão(…)Então seus olhos se abriram e o reconheceram”. [2]
Com base nos três relatos de páscoa que aparecem como pano de fundo do Evangelho de João, costumamos dizer que o ministério do Salvador foi de três anos. O movimento iniciado por ele teve como palco inicialmente a Galileia, região rural onde cresceu. Como um camponês, Jesus nos transporta aos ambientes bucólicos através de suas parábolas ao mencionar aves do céu, a figueira, as ovelhas e seu pastor, o peixe, o mar, o pescador.
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