Exegese é a prática de analisar criticamente e interpretar textos, especialmente textos religiosos.
O maior obstáculo para a prática da exegese bíblica (ou de qualquer texto, para dizer a verdade, mas é particularmente comum em exegese bíblica) é a ignorância dos contextos históricos, sociais, e culturais dos textos envolvidos. Removidos de seus respectivos contextos, os textos dizem ao leitor precisamente aquilo que ele traz ao texto de seu próprio contexto — e nada mais simples de se demonstrar este fenômeno interpretativo do que a miríade de diferentes leituras de passagens bíblicas dentro dos mais diversos contextos religiosos existentes.

Detalhe de “Jesus Purificando o Templo” por Carl Heinrich Bloch. Historiadores modernos contestam a historicidade desse conto baseando-se nas evidências existentes.
Para Mórmons isso é particularmente comum devido a usual falta de familiaridade de Mórmons com a Bíblia, seja com seus textos presentemente constituídos, seja com os estudos acadêmicos e literários dos textos bíblicos. Recentemente, durante uma discussão sobre shoppings SUD para missionárias eu levantei a comparação com a perícope [1] sobre Jesus expulsando cambistas do templo de Jerusalém, o que levantou algumas perguntas (e tentativas de contra-argumentos) que ilustraram perfeitamente o acima-mencionado problema.
Apresentou-se, assim, uma excelente oportunidade para 1) discutir a perícope de Jesus expulsando cambistas, e 2) ilustrar a importância de se familiarizar adequadamente com estudos acadêmicos em história, arqueologia, e estudos bíblicos para se formar opiniões informadas sobre a Bíblia.
A perícope de Jesus expulsando os cambistas é narrada nos quatro Evangelhos canônicos. (Mc 11:15–19, Mt 21:12–17, Lc 19:45–48, Jo 2:13–16)
Os Evangelhos sinópticos (Marcos, Mateus, Lucas) situam a narrativa nos últimos dias da vida de Jesus, enquanto o autor do Evangelho de João a situa bem no início de Seu ministério público. Os sinópticos estabelecem este evento como o estopim para os líderes judaicos tramarem para tirar-Lhe a vida, e todos narram um Jesus indignado com o comércio dentro do Templo e violenta e milagrosamente interrompendo todo o comércio e expulsando todos os comerciantes dali.
Contexto Histórico
A adoração no Templo de Jerusalém consistia principalmente em oferecer sacrifícios animais para o Deus Yahweh. Muitos dos fiéis que frequentavam o templo eram peregrinos, viajando dias e semanas para poder adorar Yahweh através dos rituais templários, atravessando desertos em caravanas ou em animais de carga ou a pé. Sem refrigeração artificial. Transportar animais para oferendas, para tais devotos, era quase uma impossibilidade. Para ajuda-los em sua devoção religiosa e templária, comerciantes se especializaram em vender animais aos peregrinos para que pudessem cumprir com seus deveres religiosos. Fontes contemporâneas estimam que entre 300 e 400 mil peregrinos viessem adorar no Templo durante as festividades da Páscoa Judaica, afogando a cidade de Jerusalém que já era normalmente cheia com seus 40.000 – 80.000 habitantes. Sem esse comércio templário, era literalmente impossível acomodar uma quantidade de fiéis 5 a 10 vezes maior que a população local nativa e ainda assim manter as ordenanças templárias como foco central para a adoração durante as festividades religiosas para toda a massa de peregrinos.

Templo de Herodes, discretamente fora de escala para mostrar as relações em 3D. Muralhas e estrutura central do templo atingindo a altura de um prédio moderno de 10 andares
Com o influxo de hordas de peregrinos, a preocupação maior da autoridade política regional durante estes períodos era manter a ordem e a paz. Além de tropas Romanas já situadas na Forte de Antônia e no Palácio de Herodes, em Jerusalém, era costume o Governador da Judéia transferir suas tropas da capital em Caesaria para Jerusalém para reforçar o contigente militar presente de modo a coibir, ou prontamente suprimir, revoltas ou manifestações. O Templo em si apresentava-se uma estrutura imponente, não apenas por sua centralidade cultural e religiosa no subconsciente coletivo, mas por sua centralidade arquitetônica na cidade de Jerusalém, que crescera em tôrno e radiando a partir dele. Ademais, seu imponente tamanho comandava respeito e atenção: Com área total estimada em 25 campos de futebol, muralhas e santuários chegando à altura de um prédio de 10 andares, e empregando até 18.000 trabalhadores em suas obras (que perduraram até 63 EC). [2][8]
Análise Textual
Todos os quatro Evangelhos canônicos narram a perícope de Jesus expulsando os cambistas. É importante, contudo, notar que isto não significa 4 testemunhas distintas para um evento histórico.
Em primeiro lugar, poucos são os historiadores que ainda argumentam contra a prioridade de Marcos. Brevemente resumida, a Teoria da Prioridade de Marcos postula uma solução para o Problema Sinóptico, argumentando que as similaridades literárias entre os Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas resultam de uma dependência direta destes últimos ao primeiro. Posto de outra maneira mais simples, os autores dos Evangelhos de Mateus e Lucas copiaram grande parte de seus textos do Evangelho de Marcos. [3]
Poderia-se argumentar que o autor do Evangelho de João forneceria, junto com o autor de Marcos, uma testemunha independente e corroborante, não fosse o crescente volume de pesquisas acadêmicas demonstrando justamente a familiaridade do autor de João com os Sinópticos. Esta perícope, por exemplo, é justamente um dos argumentos frequentemente citados para demonstrar tal dependência literária. Como está, a existência desta narrativa no Evangelho de Marcos facilmente explica sua presença nos demais Evangelhos, posto que estes utilizaram-no direta ou indiretamente em suas composições.
Em segundo lugar, a questão da data da produção do Evangelho de Marcos deve determinar qualquer avaliação da narrativa. Poucos são os historiadores que datam a produção de Marcos para antes de 70 CE, principalmente por causa do “pequeno apocalipse” e como ele perfeitamente narra eventos da Primeira Guerra Judaico-Romana. A própria narrativa dos cambistas sugere uma interpretação posterior a destruição romana de Jerusalém pelas tropas de Vespasiano.
Em terceiro lugar, a autoria anônima do Evangelho de Marcos não nos impede de determinar que seu autor não era Judeu e/ou não era familiarizado com os ensinamentos, as crenças e costumes judaicos, ou mesmo com detalhes geográficos e arquitetônicos da Palestina. Além de notar no texto do Evangelho o frequente uso de latinismos, de equívocos geográficos, e óbvios erros de interpretação de tradições judaicas (e.g., ele acreditava que a tradição farisaica de “não comer sem lavar as mãos” pertencia a “todos” os Judeus, e não apenas os Fariseus), o autor demonstra desconhecer que o Pátio dos Gentios, parte do complexo templário onde ocorria o comércio relacionado às ordenanças templárias, ocupava entre 50-70% de toda a vasta extensão deste complexo, com a presença de milhares de pessoas num dia normal em época festiva, além da ausência de pontos de gargalos estratégicos, imaginando ser possível interromper o fluxo de comércio com mera demonstração de vontade.
Em quarto lugar, o autor do Evangelho de Marcos (assim como os Evangelistas subsequentes) ignoraram ou severamente subestimaram a importância estratégica da presença, em estado de alerta, das forças militares romanas a poucas quadras do templo, além da missão última e preocupação máxima em manter a paz em momento de tensão civil como a aglomeração festiva em Jerusalém.
Em quinto lugar, não se pode ignorar a alteração proposital e relevante entre a colocação desta perícope na semana final da vida de Jesus nos Evangelhos Sinópticos versus no início do ministério de Jesus no Evangelho de João.
Contextualizando
Quando eu mencionei esta perícope numa discussão sobre a comercialização da fé, simbolizada por shoppings SUD direcionadas para missionárias, alguns Mórmons ignorantemente contestaram que a perícope sobre Jesus expulsando os cambistas era sobre o “templo”, sobre “purificar o templo”, e completamente diferente porque “os cambistas não estavam do lado de fora do templo” onde os shoppings SUD naturalmente ficam.

Jerusalém no Primeiro Século da Era Comum, demonstrando a centralidade do complexo templário, bem como a enorme dimensão dos Pátios dos Gentios em relação à cidade e ao Templo propriamente dito.
O primeiro equívoco reside na ignorância de que o complexo templário incluía o Pátio dos Gentios, onde tais transações comerciais ocorriam conforme o planejado, i.e., para esta função servia o pátio! Embora existisse dentro do complexo templário, o Pátio dos Gentios não ficava dentro do Templo, e sua função era precisamente servir como mediador entre os Judeus “impuros” (i.e., não sacerdotais) e todas as demais nações (i.e., os Gentios) e Yahweh (simbolizado pelo Templo em si). Todas as transações comerciais, importantes e fundamentais para o funcionamento dos rituais templários, só poderiam ocorrer fora do Templo, e para esta função construiu-se o Pátio dos Gentios! Mórmons da Igreja SUD deveriam compreender isso melhor que os demais Cristãos porque seus templos também tem estruturas adjacentes dentro dos seus complexos templários (i.e., dentro dos terrenos ou propriedades dos templos) onde se pode comprar e vender, dormir e alojar-se, e fazer outras atividades sociais que não seriam aceitas dentro do templo em si.
Contudo, o grande equívoco é que a perícope não se trata sobre o templo, que seria destruído (havia sido destruído) mas sobre a abordagem religiosa. O autor de Marcos (e, subsequentemente, dos demais Evangelhos) criticava os “Judeus” (têrmo genérico que os evangelistas utilizavam para designar judeus que não haviam abraçado a sua forma de Judaísmo) por focar numa religião mais institucional e mais secular, em contraposição ao Judaísmo apocalíptico e místico ensinado pelos Cristãos. O autor de Marcos, descrevendo uma teologia apocalíptica imediatamente após um traumático evento militar (i.e., a invasão romana e a derrota da rebelião judaica de 66-70 CE) que resultou na completa humilhação da nação hebraica, na destruição e profanação do templo sagrado para Cristãos e Judeus, e na frustração de esperanças apocalípticas não realizadas, coloca não apenas nos lábios do Jesus pré-revolta profecias sobre a recente destruição do templo (apaziguando tais ansiedades ao explica-la como apenas um sinal esperado antes do fim), mas nos braços do mesmo Jesus pré-revolta uma encenação premonitória deste sinal conspícuo. Em outras palavras, o autor de Marcos estabelece em sua narrativa a expectativa de que não apenas o templo seria destruído (fato que, pra ele e sua audiência, nada mais era que história recente), mas estabelece os motivos pelos quais Jesus havia determinado que seria destruído antes do fim. Para ele, os ensinamentos de Jesus sobre o fim dos tempos preconizavam que tais preocupações comerciais e profissionais eram inteiramente fúteis em relação com a necessidade de se preparar para o fim, especialmente dentro do contexto religioso.
Este contraste entre a visão da comunidade Cristã durante e após o sítio a Jerusalém e as demais tradições Judaicas mais populares e não-apocalípticas (i.e., Saduceus, Fariseus, etc.) é mais evidente no Evangelho de Marcos, onde a perícope origina-se, e vai perdendo ênfase progressivamente enquanto o tempo passa, o fim dos tempos tarda, e os Cristãos vão paulatinamente perdendo sua característica apocalíptica. Nota-se, assim, que o autor do Evangelho de Mateus emenda o curandeirismo espiritual (ao invés da outra parábola apocalíptica de Marcos sobre a maldição na figueira infrutífera) à perícope dos cambistas, introduzindo um aspecto mais místico e menos apocalíptico à esta narrativa, enquanto o autor de Lucas encurta-a, emendando-a com uma discussão sobre autoridade (fortalecendo a mensagem universal e cósmica de seu Evangelho), e o autor de João simplesmente a remove dos atos finais de Jesus e a reloca para o início de Seu ministério, onde deixa de servir como parábola apocalíptica, simbólica dos sinais do fim dos tempos, para servir como parábola soteriológica, simbólica do poder salvador e ressuscitador de Cristo. [4]
O fato de leitores causais no presente momento ignoram a irrealidade desta narrativa é facilmente desculpada pela óbvia ignorância dos próprios autores evangelistas sobre o assunto. Eles, por exemplo, ignoravam o fato de que o Pátio dos Gentios ser tão amplo, grande, e expansivo que seria literalmente impossível que uma pessoa conseguisse interromper todo o comércio ou expulsar todos os comerciantes dali. Ignoravam, também, o fato do complexo templário estar tão cheio durante as festividades do Pessach que Lhe seria difícil caminhar de um lado ao outro do Pátio, que dirá interromper suas atividades por meio de força física. Ademais, ignoravam o fato de que as guarnições romanas presentes dentro do complexo templário jamais permitiriam tal tumulto sem imediata retaliação, e que estes encontravam-se plenamente reforçados por tropas nas estruturas adjacentes do Forte de Antonia e do não distante Palácio de Herodes. Como narrado, este fato simplesmente é inverosímil para qualquer indivíduo consciente dos fatos históricos locais (que, evidentemente, nenhum dos autores evangelistas, escrevendo 40-70 anos depois, era).
Conclusão
Em não menos que 4 dos 4 Evangelhos canônicos, Jesus é retratado como se opondo à esta comercialização da fé. Em nenhum momento diz-se que Jesus se opora à prática de sacrifícios animais como método de adoração templária, mas simplesmente ao lucro financeiro derivado do comércio em tôrno deste ato religioso.
Não que seja possível, note-se, caracteriza-lo com têrmos “capitalista” ou “comunista” pois seria um severo anacronismo. Estes conceitos não surgiriam como ideias ou filosofias por uns 1500-1800 anos ainda. O mundo de Jesus, e dos autores evangelistas, era predominantemente agrário, com um mercantilismo ainda nubente. Dentre os conceitos filosóficos disponíveis, na época, os Essenos (entre outros) abraçavam o comunistarianismo. É tentador comparar os ensinamentos de Jesus com esta filosofia contemporânea, mas a evidência textual não nos permite tamanha especulação. O que há nos textos canônicos de pensamento de Jesus não parece justificar uma ênfase comunitária, especialmente quando vemos como a Igreja se estruturava na época de Paulo (que são os nossos primeiros indícios de documentação história Cristã). Jesus é retratado, inicialmente (por Paulo, “Marcos” e “Mateus”) como Apocalíptico, Místico, e Ascético. [5] Estas características, sim, são largamente contemporâneas e comuns entre outros pregadores da época (e.g., João o Imersor, Simão o Mago, Apolônio de Tianna, etc.), e explicam os ensinamentos mais antigos atribuídos a Ele.
Para o Jesus do primórdio Cristão, o lucro e a exploração do trabalho (escravo) não são coisas ruins em si. Eles são desse mundo, e portanto, irrelevantes. A preocupação com estas coisas, ou quaisquer outras coisas deste mundo, é que constitui no grande erro. A ética religiosa no primórdio Cristão era, portanto, uma ética temporária, preocupada com o absoluto imediato sem preocupar-se com o longo prazo, visto que o fim já estava às portas. [6] Existe outro tema importante para o Jesus dos Sinópticos que é o chamado “revés apocalíptico da sorte”. Sob este prisma escatológico, os primeiros serão os últimos e os últimos primeiros, os pobres serão ricos e os ricos pobres, os doentes serão saudáveis e os saudáveis doentes, etc. Para o Jesus dos Sinópticos, ser pobre e explorado é bom, porque — como apocalíptico — Ele não parecia crer que pode haver mudança ou justiça neste mundo, mas com o fim do mundo e a promessa deste “revés”, os explorados serão exaltados e lhes basta apenas paciência e perseverância para ganhar sua herança, enquanto os exploradores (i.e., comerciantes que lucram com a fé dos outros), nada herdarão pois “já receberam sua herança”. [7]
Assim como os mercadores no Templo de Jerusalém ofereciam serviços suprindo uma demanda comercial criada por uma tradição religiosa, estes comerciantes modernos lucram com as necessidades geradas por tradições Mórmons — neste caso, o serviço missionário, e a própria Igreja SUD lucra com os hábitos de consumo de seus fiéis. Tudo perfeitamente natural e capitalista. A grande e óbvia dúvida ética e filosófica para os Mórmons é como justificar tal postura capitalista vis-à-vis a teologia anti-capitalista de Jesus como claramente descrita nos Evangelhos Sinópticos.
NOTAS
[1] Perícope é o têrmo técnico utilizado em estudos bíblicos e hermenêuticos para designar uma porção de texto que, isolada em si, forma uma unidade coerente de pensamento ou narrativa.
[2] Levine, Amy-Jill, Visions of Kingdoms: From Pompey to the First Jewish Revolt em Coogan, Michael (ed.), The Oxford History of the Biblical World, cap. 10.
[3] Goodacre, Mark, The Synoptic Problem: A Way Through the Maze, cap. 1.
[4] Ehrman, Bart, The New Testament: A Historical Introduction to Early Christian Writings, pp. 233-236.
[5] Místico: O que importa, realmente, não é os valores deste mundo natural e mortal, mas sim do mundo supernatural e pós-mortal; Ascético: Se este mundo não importa, eu devo me desvencilhar de tudo o que é importante para este mundo. Para que bens, riquezas, carreiras, roupas, comidas, prazeres da carne, etc., se este mundo é irrelevante?; Apocalíptico: Para que me preocupar com bens materiais se o fim se aproxima, e este mundo deixará de existir? Devo me preparar para o mundo vindouro, através do meu asceticismo e espiritualidade.
[6] Schweitzer, Albert, Quest of the Historical Jesus, cap. 15.
[7] Allison, Dale, Jesus of Nazareth: Millenarian Prophet, pp. 188-196.
[8] O Templo de Salomão fora completamente destruído pelos babilônios em 586 AEC. O Templo de Zerubabel foi erguido em seu lugar entre 535 e 516 AEC. O Templo de Herodes fora uma reconstrução, reimaginação e ampliação do Templo de Zerubabel, exigindo praticamente sua demolição total, embora progressiva e modular e durando várias décadas nos primeiros séculos AEC e EC. Apesar de ocuparem, parcialmente, o mesmo espaço físico, arquitetônicamente são, todos os 3, edifícios completamente distintos. (Coogan, Michael (ed.), The Oxford History of the Biblical World, cap. 7-9)
Excelente texto.
Gostei muito de verdade sobre este tem tão importante como os outros em si mas neste caso dos cambistas serem expulsados por Jesus Cristo no templo é realmente vista da forma de que o templo é a casa do Senhor e assim como ele afirma em suas próprias palavras; E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. Mateus 21:13. o que nos leva a pensar que eles estavam tornando-a em abrigo de ladrões como afirma em sua palavra, e que também nos leva a pensar que não é pelo fato de estarem vendendo mercadorias mas sim por obterem lucros desonestos, mas é claro que não temos assim como provar a não ser o que o próprio Senhor esta falando, e por outro lado sabemos que tem coisas não muito corretas nas traduções das escrituras sagradas, mas sabemos que é sagradas, mas sobre esse assunto é realmente muito interessante pois visto pelas visões e interpretações gnósticas ou agnósticas vemos de uma forma totalmente diferente e que de certa forma fazem sentido, mas não quero estender sobre esse assunto pois é de uma complexidade mais profunda e que pode-se estender muito e irmos a determinados assuntos que fogem deste contexto em parte. Meus parabéns a vozes Mórmons gostei da postagem.