Brigham Young: Honestidade

Citação de Brigham Young sobre honestidade.

BY Mitt Romney

“Há homens nesta comunidade que, pela força da educação que receberam de seus pais e amigos, enganariam uma pobre viúva até lhe tirar sua última vaca apenas para ajoelharem-se para dar graças a Deus pela benção e divina providência que Ele lhes deu para obter uma vaca sem se expor à nenhuma lei dos homens, embora a pobre viúva tenha sido ludibriada.

Vemos este aspecto de caráter na humanidade. São tais pessoas capazes de discernirem entre verdade e erro? Não. Mas eles, através de suas tradições, julgam todas as pessoas exceto elas mesmos: pesam cada pessoa na balança da justiça, mas nunca imaginam usa-la em si mesmos. Isto vem da força da educação e falsa tradição em suas mentes, e muitos ainda permanecem ignorantes dos muitos verdadeiros princípios do que é certo e errado, mesmo havendo abraçado o Evangelho.

Até hoje, se você contratar pedreiros para uma obra, muitos trabalharão de modo que a parede ou o edifício durarão apenas alguns anos, e acreditam ser isto honestidade, enquanto eu creia que isto seja desonestidade. Também marceneiros, com algumas exceções, instalam portas, ou frisos, ou telhados ou assoalhos de tal modo que em pouco tempo seus trabalhos estão desajuntados ou inúteis. Muitos, através do poder de uma educação equivocada, não sabem o que honestidade e desonestidade são, e são incapazes de  julgar. Observe artesãos em qualquer ramo de profissão, e verá que o que estou dizendo é verdade. Então você pode pegar toda a classe chamada de negociantes, também os médicos, os sacerdotes de várias seitas, os advogados, e toda pessoa engajada em qualquer ramo de negócio pelo mundo afora e, no geral, eles são ensinados desde a infância a serem mais ou menos desonestos.” — Brigham Young, Journal of Discourses 6:70, 22 nov 1857


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7 comentários sobre “Brigham Young: Honestidade

  1. Acho que essa conduta tem a ver com a questão cultural. O conhecido “jeitinho brasileiro”, a “lei de Gérson”, que consiste em levar vantagem em tudo… Diferente do autor do texto, penso que esse tipo de pessoa saiba bem o que faz e tenha a noção de estar ludibriando os outros. Também sou um pouquinho pessimista. 🙂 Hoje em dia me parece que esse é o jeito certo de fazer as coisas e quem age contrariamente pode ser tachado de bobalhão, coxinha…(sou meio preconceituosa em relação a certos neologismos, mas coxinha nesse contexto fica ótimo…rsrs) Por outro lado, sei que ainda existe e me considero abençoada por conhecer muita gente honesta e que tem esse discernimento. Pessoas que se preocupam em dar o seu melhor, não somente em suas profissões. E nem estou falando de vocês, meninos do Vózes! Em todas as áreas há profissionais que desempenham seus papéis de forma exemplar, outros de forma mediana e os abaixo da média. Acredito que esse último grupo não prospere, a maioria está na média mesmo, então “todos” se satisfazem. Quanto a julgamentos, volta e meia reflito sobre esse assunto. Cheguei a conclusão de que por mais que tentemos nos abster dos julgamentos é praticamente impossível. Quando fazemos uma escolha entre este e não aquele já existe um julgamento por trás. Quando escolhemos nossas amizades, quando decidimos dizer algo a determinada pessoa de uma forma e não de outra é porque já existe um julgamento pré-existente. Não somos todos iguais, todos irmãos, então qual seria a diferença entre aqueles que abraçam o Evangelho? De certa forma, todos julgamos em maior ou menor grau. Obrigada, obrigada e obrigada por mais um texto maravilhoso. Abraço!

  2. Pois é. E ainda tem muito membro da igreja que fica empurrando esses esquemas de pirâmide com produtos de “saúde” ou limpeza, e vendendo aulas de inglês meia-boca, e ficando ricos às custas da ingenuidade dos outros.

    • Oi, Luis. Como é isso de membros “venderem aulas”? No que consiste uma aula meia boca pra ti? Me interesso porque sou professora de inglês, mas procuro não misturar as coisas. Não sei se as pessoas são tão ingênuas assim a ponto de não reconhecerem um mau profissional. Ocorre que cada aluno tem seu estilo de aprendizagem e professores também por mais que utilizem diferentes métodos e abordagens, têm um estilo próprio e único. Naturalmente, existem preferências por parte dos alunos e de nós professores também. Aquele que ministra uma aula ruim, provavelmente, perderá o seu aluno. No curso onde trabalho, oferecemos aulas em grupo ou individuais e atendemos qualquer demanda. Inglês regular (conversação),para viagem, leitura e interpretação para prova de proficiência, business. Particularmente, não me sinto à vontade para trabalhar com o curso de Business, pois tem muito vocabulário específico o qual não domino nem em português, também não gosto, então não ministro esse curso. Já tive colegas com um ótimo inglês, que moraram no exterior, mas que não tinham didática nenhuma. Esses colegas tiveram uma breve passagem pelo curso. Sobre pirâmide, pra mim é realmente empulhação. Abraço.

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