É de conhecimento geral que a Igreja SUD, em uma determinada época, acreditava que os negros africanos eram descendentes de Caim, portanto amaldiçoados para o Sacerdócio.
Essa doutrina, mencionada pelo próprio site oficial da Igreja no ensaio “Raça e Sacerdócio” menciona essa “doutrina” sendo cultural e oriunda aproximadamente ao ano de 1730.
Brigham Young também incentivou muito o estudo e que a religião não deveria contradizer a ciência. Podemos até dizer que Brigham Young era uma pessoa que possuía uma mente analítica. Ele não era uma pessoa que se acomodava com o pensamento contemporâneo, ele acreditava em vidas em outros planetas, embora estivesse enganado sobre a vida em nosso sistema solar, é de se admirar que um líder religioso cristão tivesse tais pensamentos em pleno século XIX.
Embora esses pensamentos fossem motivados pelas revelações de Joseph Smith, há que se mencionar a notoriedade em Brigham Young não aceitar o conceito de Adão ter sido criado do barro, como diz a Biblia. Algo surpreendente para a época, embora ele ainda estivesse errado em achar que o homem veio em sua forma atual do espaço, de outro planeta. Tenho grande admiração por Brigham Young, e ainda que estivesse errado em algumas coisas, ele não deixava de pensar.
Contudo, ele não pensou num assunto que talvez tenha sido um dos mais impactantes de sua presidência, qual seja, a exclusão dos negros do Sacerdócio. A justificativa era de que os negros não podiam portar o Sacerdócio devido a essa suposta descendência de Caim e para um homem que gostava de pensar sobre as doutrinas do evangelho, ele não teria tido esse pensamento se tivesse usado uma lógica simples e elementar.

‘Caim e Abel’ por Jacopo Palma il Giovane, ca. 1590
Vou deixar esse assunto em aberto para explicar uma pesquisa cientifica recente e depois retomo esse pensamento. Continuar lendo →
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