Nos próximos dias 06 e 07 de abril, uma mulher poderá orar pela primeira vez numa Conferência Geral
De acordo com o jornal Salt Lake Tribune, mulheres irão orar na próxima Conferência Geral sud. Pela primeira vez na história, até onde se tem registro. A Igreja não confirmou nem negou oficialmente a notícia.
Embora não haja nada na doutrina mórmon que justifique a excluir as mulheres de oferecer orações nas Conferências Gerais, essa tem sido a prática. Convém ressaltar que em 1978, durante a presidência de Spencer W. Kimball, a Igreja reverteu uma prática que perdurou durante parte do séc. XX: mulheres não podiam oferecer orações nas reuniões sacramentais!
É difícil não ligar a possível novidade de abril com a campanha Let Women Pray (“Deixe as Mulheres Orarem”), lançada nos EUA, e que conseguiu reunir mais de 1600 cartas, as quais foram enviadas para Autoridades Gerais, incluindo o apóstolo Jeffrey R. Holland e presidentes de organizações auxiliares. A campanha pedia a inclusão de mulheres nas orações da Conferência Geral, como um símbolo de igualdade dentro da Igreja.
Obviamente,é difícil determinar que influência direta a campanha teve sobre a hierarquia da Igreja ou há quanto tempo a mudança tem sido cogitada. Seja como for, caso haja uma mulher orando em uma sessão geral da Conferência, estará se quebrando uma pequena barreira – que talvez antes tenha passado até despercebida para muitos leitores -, mas de grande valor simbólico.

um avanço onde o machismo se desfaz…
O preconceito em relação a isso vem do SuperBook ! Onde diz -“As mulheres na igreja não abram a boca…” (ou coisa semalhante) logo não era só questão de machismo era questão de escritura. Porém, se está certo ou errado não sei! Para uns o SuperBook é um Deus para outros é apenas revelação e para outros não é nada vai saber…
rasta, boa observação. mas acontece que tem muitas coisas na biblia que são interpretadas de forma equivocada. tem que lembrar que muito do que se praticava naquela epoca nao é aplicavel a hoje.
Não duvido que alguém faça essa conexão com a escritura. Mas não condiz com a atuação das mulheres sud em chamados na Escola Dominica ou discursos, etc.
A escritura referida em I Timóteo é uma das várias falsificações contidas “Super Book”, atribuída desonestamente.