Missionários estrangeiros tirados da Venezuela

Policiais e manifestante em Caracas. Foto de Jorge Silva/Reuters

Policiais e manifestante em Caracas. Foto de Jorge Silva/Reuters

Devido à tensão no país, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está transferindo 152 missionários estrangeiros da Venezuela para outros países sul-americanos, segundo comunicado da Igreja na última segunda-feira.

Já os missionários de nacionalidade venezuelana, segundo o comunicado, “estão em frequente comunicação com seus presidentes de missão e todo esforço está sendo feito para mantê-los seguros”.

2 comentários sobre “Missionários estrangeiros tirados da Venezuela

  1. Em países comunistas ou que se encontram a caminho de se tornarem comunistas, como é o caso da Venezuela, os mórmons são vistos como lacaios dos Estados Unidos e os missionários mórmons como espiões estadunidenses em potencial. Realmente, e não obstante o fato de estar estabelecida na maioria dos países do mundo, a IJCSUD ainda é vista como uma “igreja americana”. Contribui em muito para isso estar sediada nos Estados Unidos, todos os seus presidentes serem cidadãos estadunidenses, e, acho, praticar um certo neocolonialismo econômico, já que os dízimos são não apenas enviados para os Estados Unidos, como creditados à conta da corporação da qual seu presidente é o único dono. Considerando a bajulação gratuita com que os Estados Unidos e o modo de vida estadunidense são frequentemente expressos por não poucos mórmons, acho que o Governo da Venezuela está agindo muito corretamente. Se a IJCSUD deseja fazer proselitismo, que escolha países como o Brasil, onde o projeto de vida de muitos rapazes membros da Igreja é trabalhar em uma grande corporação capitalista com sede em Nova Iorque (e o das moças, casar-se com um estadunidense rico…).

  2. Concordo , na missão americanos eram muito “babado” pelos locais no nordeste brasileiro (tanto nas comunidades humildes como nos bairros ricos), isso em pleno anos 2006, confesso que antes de me batizar na Igreja eu via os missionário com espiões e evitava conversar com eles, por puro preconceito e forte influência da esquerda que os livros de História do Brasil ,na rede pública de ensino me envenenavam. Agora as coisas inverteram, quando (os americanos) chegam em minha ala, perguntam pra minha sobre dieta, treino e até se uso anabolizantes (ninguém merece), ou se quero ser como Arnold Schwarzenegger brasileiro e mudar pra lá (tô fora)! Na missão aprendi a perder o preconceito com os nosso irmãos “yankees”, mas ainda não sou e nem pretendo ser americanizado.

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