Como você explicaria o Mormonismo em 5 respostas sucintas?
Recebemos um email de um leitor que se denomina “seminarista cristão” solicitando ajuda para completar “um trabalho” sobre a “religião” Mórmon. Então, ele submeteu uma lista com 5 perguntas surpreendemente básicas e simples sobre o Mormonismo, e aí vimos uma excelente oportunidade para um pouco de crowdsourcing, ou esforço colaborativo. Estamos, assim, copiando abaixo a lista de perguntas e pedimos para que vocês anotem, na seção de comentários, uma resposta sucinta para cada uma delas, como se estivessem respondendo a alguém que lhes fizera estas perguntas pessoalmente.
Além de ajudarmos o colega “seminarista cristão” com o seu “trabalho”, será interessante observar como as respostas diferirão uma das outras. Religião, como a maioria das expressões culturais, é assunto muito pessoal e sujeito a interpretações e a viés idiosincráticos. Mormonismo, portanto, não sendo peculiarmente diferente nesse aspecto, comporta uma multiplicidade e diversidade de opiniões, percepções, e experiências que é ao mesmo tempo rica e curiosa.
Eis as perguntas. Expliquem o seu Mormonismo para alguém que não sabe absolutamente nada sobre o assunto. Lembrem-se de manter suas respostas sintéticas.
1) Poderia me contar um pouco sobre suas experiências pessoais, como chegou até o mormonismo, sua conversão e consequências?
2) Poderia me contar um pouco sobre a História do Mormonismo, quem foram os fundadores, onde se deu e como?
3) Quais são as Principais Doutrinas que vocês seguem?
4) Qual a visão do mormonismo a respeito da Bíblia?
5) Qual a visão do mormonismo a respeito de Jesus?
1) Poderia me contar um pouco sobre suas experiências pessoais, como chegou até o mormonismo, sua conversão e consequências?
Quando eu era criança passava em frente da capela, pois ficava numa rua onde cortávamos caminho para ir a um hospital. Ela sempre me chamou atenção, mas nada além disso – eu nem se quer sabia de qual religião era, apenas que era bonita e tinha um nome interessante “santos dos últimos dias”; eu como católico tinha uma outra concepção de “santo”. Certa vez encontrei um livro de mórmon no armário do meu irmão (sim, eu pré-adolescente mexia nas coisas dele) e li o início até um dia que meu irmão me flagrou lendo e disse para parar de ler pois era “coisa do diabo”. Pois bem, não me aproximei mais de nada referente ao mormonismo.
Já adulto, no final da graduação, conheci um rapaz pela internet dos EUA no qual tínhamos a mesma paixão por cinema e teoria social. Conversa vai, conversa vem e cerca de um ano depois ele me pergunta qual era minha religião e eu disse “não tenho, sou ateu” (como todo “bom” sociólogo). Na época ele me encheu o saco. Disse que não namoraria alguém que fosse ateu (de outra religião ok, mas ateu não) e ficou me perturbando para ir à capela conhecer a igreja. Enquanto conversas iam e vinham me ensinou toda a base doutrinária com sua experiência missionária na Espanha.
Não fora o suficiente para me converter, mas foi o suficiente para me levar ir sozinho aquela capela que eu tanto admirava quando criança para conhecer de perto as coisas magníficas que me dizia. E foi como um “amor a primeira vista”. Nunca tinha me sentido tão bem em toda a minha vida (até aquele momento), acolhido, amado, respeitado. Aceitei os missionários irem a minha casa me dar lições (que o americano já tinha me dado), e que, igualmente, não me convencera a deixar de ser ateu.
Mas nem por isso parei de ir, de frequentar. Fui me sentindo bem, confortável, alegre, não sei explicar as sensações boas que me ocorrera e, conversando com o americano, percebi que era a manifestação do espírito em mim confirmando que a igreja é verdadeira. Então comecei a observar-me como alguém religioso – algo que não me via de tal forma a anos. Comecei a pedir mais encontros com os missionários para aprender mais e, num desses encontros lá na capela, me convidaram para ser batizado (pela enéssima vez) e eu aceitei. Ainda não descia (e desce) a história de gente da palestina ter vindo para o continente americano – minha bagagem historiográfica não permite aceitar certas coisas, mas me batizei para fazer parte daquilo que estava me fazendo bem, que estava sendo bom para mim.
E, assim, pouco a pouco minha fé foi crescendo e amadurecendo. Hoje não sou mais ateu – embora seja bastante sociólogo para muitas coisas; o que me proporciona um olhar mais crítico a certas relações sociais que um membro sem este olhar não tem. Hoje sinto orgulho de me identificar como mórmon, de ler todos os dias de manhã o livro de mórmon (mesmo que seja só um pouquinho), de estar sempre orando, usando o garment, de buscar seguir o exemplo de Cristo de amor e respeito ao próximo.
Em casa sou o único membro. Venho de uma família basicamente católica que teve seus filhos mais novos separados em diferentes denominações cristãs. Não posso levar missionários ou ter visitas de mestres familiar em minha casa. Não por serem da igreja, mas porque não me é permitido levar ninguém para me ver na casa de meus pais mesmo (sim, tenho 30 anos e ainda moro com os pais então, tal como aprendi na igreja, por mais que eu não concorde, devo respeitar o lar que não é propriamente meu). Nunca tive nenhuma experiência desagradável de quem não era membro. Há muitos que perguntam o que é “mórmon”, que religião é essa. E a única vez que me falaram que era uma “religião do diabo” eu respondi “é mesmo? não sabia. obrigado por me avisar” – virei as costas e não entrei em discussão (outra coisa boa que eu aprendi…. embora seja calado sou estourado e venho aprendendo cada vez mais a ser mais calmo em minhas ações e pensamentos buscando evitar ao máximo as contentas).
2) Poderia me contar um pouco sobre a História do Mormonismo, quem foram os fundadores, onde se deu e como?
Há duas formas básicas de se observar a “história” do mormonismo. Interna e externamente. Externamente podemos dizer que no século XIX (sempre esqueço a data exata) um jovem de 14 anos estava em dúvidas sobre qual religião seguir e, inspirado numa passagem da bíblia, foi a um bosque e orou fervorosamente a Deus buscando orientação. E, a partir desse momento, foi sendo preparado para restaurar a igreja cristã original.
Neste sentido, internamente, a “história do mormonismo” tem suas origens na criação bíblica da Terra visto que no século XIX o jovem Joseph Smith sobre “restaurou” uma igreja que estava “perdida em apostasia” por milênios após a morte de Cristo.
Historiograficamente não faz muito sentido isso de “restaurar” a “igreja primitiva” visto que nunca houve uma só denominação cristã desde suas origens.Uma edição da bíblia que é a melhor tradução acadêmica (embora não seja a utilizada pela igreja) é a Bíblia de Jerusalém na qual trás comentários e explicações mais embasadas sobre essa não unicidade da “igreja primitiva”.
Enquanto membros, somos instruídos a crer na primeira parte da história da restauração da igreja por Joseph Smith no século XIX. Mas após a morte de Joseph Smith e a crise na linha sucessória houve uma diversificações de denominações mórmons (mais comum nos EUA do que no Brasil – aqui no site fala bastante sobre isso).
3) Quais são as Principais Doutrinas que vocês seguem?
Seguir o exemplo de amor, tolerância e respeito de Jesus Cristo; ou melhor, buscar seguir… dizer que sigo integralmente seria hipocrisia da minha parte.
Leio todos os dias um pouco do livro de mórmon. Nada sistematizado, apenas pego, abro e leio onde a página estiver aberta e isso me é muito inspirador.
Comecei a ler mais sistematicamente a bíblia. Já estava em números até ter uma crise depressiva forte e aí é outra história longa que não vem ao caso.
Uso o garment para me lembrar dos convênios que fiz no templo. O garment é uma espécie de roupa de baixo na qual membros dignos a entrar no templo passam a vestir ao passar pela cerimônia de investidura. Me sinto seguro e acolhido vestindo ele. Me lembra de Cristo, do Espírito, de Deus e de que devo buscar ser uma pessoa melhor do que eu sou.
Dedico os meus domingos ao Senhor mesmo quando não vou a capela. Oro, presto testemunho, etc.
Tento me manter digno para poder frequentar o templo (embora seja caro para mim visto que o templo do Rio ainda está longe de ficar pronto e viajar me é custoso).
Aprendo a amar e respeitar meus pais e meus irmãos por maiores que sejam nossas divergências. Tendo ser bons a eles. Tento ser tolerante e respeitoso no meu trabalho e com meus amigos. Busco aceitar o livre arbítrio das pessoas aceitando as diferenças, respeitando-as e mostrando minha amizade a quem quiser tê-la.
Não, não sou perfeito. Não faço jejum (e nem posso senão o meu medicamento pra depressão vai abrir um buraco no meu estômago), minha formação acadêmica não me permite engolir a seco certas atitudes de membros e (nas últimas conferências) de autoridades gerais – ir pra capela para ouvir que lugar de mulher é em casa parindo e tomando conta do marido e dos filhos não é algo legal de se ouvir para mim (só um exemplo). Para os membros mais “linha-dura” isso me torna uma espécie de anti-mórmon, um apóstata por questionar e não aceitar plenamente o que as lideranças falam e fazem. Mas meu foco não são os homens, mas sim os exemplos de Cristo.
Então, na pergunta para ir ao templo se eu obedeço e sigo as autoridades gerais da igreja eu respondo que sim por identificar Cristo como o exemplo principal, único no qual devo me espelhar. Novamente… os membros “linha-dura” vão dizer que isso não me torna digno para ir ao templo, mas é como eu experimento o evangelho.
4) Qual a visão do mormonismo a respeito da Bíblia?
A bíblia é uma de nossas escrituras sagradas juntamente com o “livro de mórmon”, “doutrinas e convênios” e “pérolas de grande valor”. Devemos ler e estudar essas escrituras para aprendemos melhor sobre a obra de Cristo e os planos de nosso Pai Celestial e, assim, nos prepararmos para a exaltação. Para nós, não é viável ler só o livro de mórmon (LDM). O LDM e a bíblia se complementam, um ajuda a compreender questões em aberto que estão em cada escritura e a perceber que o ainda não somos dignos de ter conhecimento pleno dos planos de nosso Pai Celestial, então, ainda há muita coisa para conhecer, para se ser revelada pelo profeta e por reinterpretações das escrituras pela primeira presidência.
5) Qual a visão do mormonismo a respeito de Jesus?
Jesus é nosso guia-mestre. É nosso maior exemplo no qual devemos no espelhar. É quem devemos seguir os passos buscando ser pessoas melhores a cada dia, fortalecendo nossa fé a cada dia, pouco a pouco, cada um no seu tempo, no seu momento, mas tento o exemplo de Cristo como o alvo principal a ser alcançado. Só através desse exemplo é que poderemos alcançar a exaltação.
De nada adianta se casar pela eternidade no templo, dar dízimos, fazer jejuns, etc. Isso sozinho não é suficiente. O principal é seguir o exemplo de amor, compaixão, tolerância, respeito, aceitação do próximo e das diferenças que Cristo nos deu. Só assim viveremos numa sociedade mais justa e harmoniosa. Não é fácil. Ninguém está nem perto dessa perfeição. Mas é o que devemos seguir. É o que eu sei e creio que devo seguir “amar a Deus em primeiro lugar”, “amar ao próximo como a si mesmo”. Para mim isso me basta e aprendi muito com o americano que me trouxe à igreja e com meus estudos das escrituras. Ainda tenho muito para evoluir, para crescer, mas sei que se seguir os exemplos de Cristo terei chances de ser exaltado e viver ao lado de nosso Pai Celestial.
Como bom mórmon vou deixar um brevíssimo testemunho.
Sei da vericidade deste evangelho, da importância desta igreja para ensinar a seguirmos os exemplos de Cristo. Sei que ele nos ama, nos protege e nos orienta. Minha vida mudou significativamente desde quando me batizei. Não foi um passe de mágica. Fui percebendo aos poucos as mudanças. Aos poucos fui notando que estava mais tolerante e respeitoso. De que eu estava ajudando velhinhas a pegar as mercadorias do alto no supermercado ou ajudando alguém a atravessar a rua. Ainda tenho muito para aprender. Preciso aprender não só aceitar e tolerar minha mãe, mas a amá-la. Isso é um processo que leva um tempo, mas que vem caminhando a passos largos. Talvez eu já a ame, só não demonstre para mim e muito menos para ela. Mas sei que eu parar para pensar e tentar mudar meu comportamento para com ela é uma forma de estar seguindo os passos de Cristo. Não sou perfeito. Não vou amar a todos de uma hora para outra – principalmente os que já me magoaram muito. Mas é algo que devo trabalhar e ler as escrituras, orar e dar testemunhos me ajudam a melhorar neste processo.
Sei que amo ser membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Sei que estou no lugar certo, crendo nas coisas certas para ser uma pessoa melhor não só para mim, mas para o mundo. Sei que só o respeito e a tolerância ensinado por Cristo pode trazer a paz tão necessária em nosso mundo. E sou muito grato por saber disso. Sou grato pela oportunidade do Espírito ter se aproximado de mim e tornado um ateu num cristão. Sou grato por isso não ter me feito me afastar das ciências sociais, da história e da filosofia que me ajudam a compreender o evangelho, me possibilitam a fazer leituras das escrituras que eu não conseguiria ter antes de minha formação acadêmica.
Sei que que as coisas que eu vivi, vivo e viverei fazem parte dos planos de eternidade de nosso Pai Celestial. Sei que minha dificuldade em amar certo membros de minha família fazem parte do plano para eu crescer pessoalmente e vir a me exaltar caso obtenha sucesso. Sou grato por ter ido ao templo, por namorar um ex-missionário e por ter certeza através de oração e testemunho que meu relacionamento é aceito e amado por Cristo e pelo Pai Celestial. Sou grato por poder agradecer a Ele por ter posto aquele americano em minha vida e transformado ela completamente para melhor.
Sou grato por ser mórmon, por fazer testemunhos e pela possibilidade de algum dia me ser permitido casar para a eternidade no templo com quem eu amo. Afinal, sei que muitas coisas hão de ser reveladas e que a primeira presidência, principalmente o profeta, está preparando o terreno para o pouco que já lhes foi revelado.
Sou grato pelo anúncio do templo no Rio no final de semana do meu aniversário. Sou grato por tantas coisas que este que deveria ser uma “breve testemunho” já está longo.
Então, para finalizar, quero dizer que sei da veracidade do Livro de Mórmon. Não da veracidade arqueológica ou historiográfica, mas teológica, filosófica na qual me transmite paz e me faz ser uma pessoa melhor. Sei que obras maravilhosas hão de ser reveladas em breve. Sei que devo me tornar cada vez mais digno de estar na presença de nosso Pai Celestial buscando seguir os exemplos de Cristo. Sei do amor, carinho e orientação que sinto com a presença do Espírito Santo em minha vida.
Sou muito grato por tudo!
E deixo este testemunho em nome de Jesus Cristo, amém!
Amém, que belíssimo testemunho. Ainda não sou SUD, mas ler tudo isso me deixou um pouco mais confortável pra continuar estudando sobre a Igreja, apesar dos pesares e de saber que ainda vai demorar um bom tempo pra que eu seja “um membro pleno” e aceito do jeito que sou, se é que me entendem. Obrigado por compartilhar.
1) Poderia me contar um pouco sobre suas experiências pessoais, como chegou até o mormonismo, sua conversão e consequências?
Meus pais conheceram a Igreja por meio de minha tia, os missionários então em 95 foram até minha casa onde de cara aceitamos todos os compromissos (o que os missionários chamam de família eleita) me batizei com 8 anos e fiquei firme até os 11 anos de idade, voltei aos 14 anos quando fui desafiado a participar do Seminário (Um programa de estudo das escrituras para os jovens que dura 4 anos) onde então recebi um testemunho (uma certeza espiritual das verdades ensinadas adquirida através de sentimentos e pensamentos atribuída ao Espírito Santo). Hoje, aos 25 anos continuo me convertendo ao Evangelho (para os SUDs a Conversão é um processo que dura a vida inteira), posso dizer que minha vida é melhor do que jamais poderia ter sido.
2) Poderia me contar um pouco sobre a História do Mormonismo, quem foram os fundadores, onde se deu e como?
No ano de 1820 um rapaz chamado Joseph Smith (criado em uma família cristã) tinha uma profunda dúvida a qual igreja deveria filiar-se pois havia uma grande disputa entre as mesmas na época (em especial a Igreja Batista, Presbiteriana e Metodista) certo dia leu em Tiago 3:5, que se alguém possuísse alguma espécie de dúvida deveria dirigir-se à Deus em busca de reposta, ele fez isso em um bosque próximo de sua casa, segundo o próprio rapaz Deus, O Pai e Seu Filho Jesus Cristo apareceram à ele e lhes disseram que nenhuma das igrejas na terra era verdadeira, mas que sua verdadeira igreja seria trazida à terra por meio dele como profeta.
Foi-lhe então revelado por anjo, que havia próximo de sua casa, um lugar onde um registro em placas de ouro havia sido enterrado, nele estava escrita a história de antigos habitantes das Américas que conheceram e viveram o Cristianismo. O mesmo Joseph o traduziu de uma língua desconhecida para o inglês, segundo o mesmo pelo dom e poder de Deus, o livro foi chamado de o Livro de Mórmon, Mórmon foi um profeta-historiador que resumiu os séculos de história dos povos presentes nas placas, daí então o apelido “Mórmons” para os membros da religião.
Em 6 de abril de 1830, a Igreja foi organizada oficialmente por Joseph com alguns poucos seguidores, o nome oficial da Igreja é desde então: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
3) Quais são as Principais Doutrinas que vocês seguem?
Os membros são convidados a viver as seguintes leis ensinadas na escrituras:
– Lei da Castidade: que significa, não ter relações sexuais antes do casamento, e após este ser totalmente fiel ao cônjuge, o que inclui: abster-se de material pornográfico, imoralidade, masturbação, linguagem chula e roupas pouco recatadas.
– Lei de Saúde: não devemos consumir: álcool, tabaco, drogas ilícitas, café e chá preto.
– Lei do Dízimo: devemos pagar 1 décimo de nossa renda anual.
Ademais, somo instruídos a viver de toda doutrina relacionada a cristandade, como: ser caridoso, benevolente, honestos, estudar as escrituras, fazer orações e etc.
4) Qual a visão do mormonismo a respeito da Bíblia?
Cremos ser a palavra de Deus DESDE QUE traduzida corretamente, a versão utilizada na Igreja no momento é a versão do Rei Tiago traduzida por João Ferreira de Almeida.
5) Qual a visão do mormonismo a respeito de Jesus?
Toda a visão da doutrina mórmon a respeito de Jesus, foi escrita por detalhes por um Acadêmico da Igreja chamado James E. Talmage em um livro chamado “Jesus, O Cristo”, pelos membros da Igreja em geral Jesus Cristo é o Redentor da humanidade, seu sacrifício iniciado no Getsemâni até a cruz permitiu que o homem se torna-se herdeiro da vida eterna sob a condição de arrependimento e vivência dos convênios realizados por meio do Batismo, Dom do Espírito Santo, Sacramento, Investidura e Casamento para a Eternidade.
Cremos que Ele ressuscitou no 3º dia, pregou aos espíritos em prisão conforme ensina na 1ª epístola de Pedro, que visitou o povo da América antiga, cremos que está à direita do Pai, Ele é o Jeová do Velho Testamento, nasceu de Maria sujeito à dor, enfermidade e morte, que voltará conforme prometeu para julgar a humanidade.