O Apóstolo M. Russell Ballard condenou recentemente o uso do jogo ‘Pokémon Go’ entre membros da Igreja em discurso para uma transmissão de conferência regional.
Para quem ainda não conhece, ou ainda nunca jogou, o jogo é um aplicativo de celular que virou febre no mundo, e no Brasil, com milhares de jogadores “caçando” bichos virtuais pelas ruas.
E, de acordo com o Apóstolo Ballard, o jogo é prejudicial para
membros da Igreja e é uma ferramenta de Satanás para desviar os filhos de Deus.
Ouça e leia o trecho em questão aqui:
“Lembrem-se, o Senhor nos aconselhou a encontrar tempo para ‘aquieta[r-se] e sabe[r] que eu sou Deus’. Agora, alguém descobriu mais uma maneira de manter os membros da família ocupados longe do que mais importa. Existe algo chamado “Pokémon Go”. Eu não entendo isso, e não me pergunte nada sobre isso. Eu só sei que é mais uma coisa que tem os jovens, e um monte de pessoas mais velhas, olhando para baixo em seus smartphones, tentando encontrar pokemon, eu acho, em vez de olhar para cima para ver as belas criações de mundo maravilhoso de Deus – e a vocês rapazes, ou mesmo alguém que queiram conhecer, namorar e se casar, com quem possam ter um relacionamento no mundo real que resulte em bênçãos eternas.”
Ouça o discurso inteiro aqui:
Diferentemente dessa avaliação apostólica, o jogo tem sido elogiado justamente por sua capacidade de incentivar uma exploração pedestre maior do mundo externo e uma interatividade com outras pessoas.
Vejamos, por exemplo, o que diz a Dra. Ana Escobar, médica Professora de Pediatria da Universidade de São Paulo:
Duas perguntas pairam no ar nos tempos de caça aos monstrinhos:
1. A “febre” “Pokémon Go” deve ser prevenida e evitada?
2. Pode causar algum efeito colateral indesejável no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças?
O mundo eletrônico está aí, sem a menor chance de retrocesso. Ao contrário. O que mais desejamos é que progrida cada vez mais, trazendo mais conforto e agilidade para nossas vidas. Esse é o futuro, esse é o caminho que seguiremos, inexoravelmente, quer queiramos ou não. Portanto, essa “febre” não deve nem pode ser evitada.
Os eletrônicos podem, sim, ajudar o raciocínio lógico e espacial das crianças. É uma forma de linguagem imprescindível no mundo de hoje.
Foi uma sacada genial tirar as crianças do sofá e da frente de telas imóveis e fazê-las voluntariamente andar, correr e socializar com outros “caçadores”.
O melhor a fazer, sempre, é ensinar às crianças brincar com inteligência e principalmente com regras bem definidas quanto ao tempo em que se gasta caçando os monstrinhos. Estima-se hoje que o tempo de recreação com eletrônicos não deve ultrapassar 2 horas por dia, nas crianças em idade escolar.
Portanto, respeitados os limites do bom senso, não há razões para se evitar ou proibir a “febre” do “Pokémon Go”. Definidas as regras básicas, pode até estimular o desenvolvimento cognitivo e emocional na medida em que, como resultante, esperam-se momentos divertidos e animados que, certamente, contribuirão para o bem estar e consequentemente saúde de todos!
Qual postura acima lhe parece mais saudável, a do Apóstolo Ballard ou a da Dra. Escobar?
Ele deu a opinião dele, não foi uma revelação nem posição oficial da igreja, mas em partes concordo com ele! Vejo gente de toda idade tão absorvido no celular que nem conversam com seus familiares, minha esposa fica com o celular nas mãos toda hora, e ás vezes pergunto algo pra ela e ela nem presta atenção de tão imersa que está na internet, temos que viver mais a vida, conversar, sair se divertir…. hj em dia vc sai pra jantar com os amigos e ficam todos de cabeças abaixadas.. em silêncio, olhando suas telas de celular…não jogo pokemonGo, acho interessante pra crianças se mexerem mais e sairem do sedentarismo, mas adultos, acho meio infantilidade.
Não vejo graça nenhuma nesse tal Pokémon.