Qual é o maior mandamento?
Queridos amigos, gostaria que todos aqui meditassem.
Sei que muitos logo pensarão na escritura em que Cristo fala sobre o maior mandamento.
Porém, na Igreja que leva o nome de Cristo não é esse mandamento que se tornou o mais importante.
Venho observado uma situação que ocorre há algum tempo que me tem mostrado qual o maior mandamento atual para os lideres da igreja.
Atualmente, nas entrevistas para se conseguir uma recomendação para o templo, o mandamento que mais barra os membros de serem “dignos” de entrar na Casa do Senhor é o dízimo.

Para um membro da Igreja ser considerado uma pessoa “digna”, deve submeter-se à uma entrevista com um homem e provar que segue todas as regras da Igreja
Percebo que, nos dias de hoje, a recomendação tem, literalmente, seu preço. E, se este não for pago, você não tem direito de estar na presença de Deus. Percebo que, há algum tempo, os “irmãos” que não pagam os dízimos estão sendo cobrados, inclusive os dízimos atrasados!
Fiquei indignada, recentemente, com a cobrança de uma família para que pagassem 2 anos inteiros de dizimo para que pudessem entrar nos rols dos “membros dignos”.
A minha impressão é que tal cobrança vem se tornado padrão na igreja.
Qual a opinião de vocês sobre o assunto?
(Texto submetido por Priscila)
Percebo que a pratica de cobrar dizimos atrasados se tornou comum, procurei em vários manuais e nada encontrei, porém, conheço pessoas de alas e estacas diferentes que passaram pela mesma cobrança.
Priscila, você se importaria de dizer em que cidade(s) ou estado(s)?
Conheço pessoas no estado de São Paulo, cidade de São Bernardo, pessoas de SP/SP e pessoas do Estado do Paraná, em Curitiba. Locais diferentes, estacas diferentes e a mesma forma de cobrança,.
Fiquei ponderando sobre o irmão que em vez de dar ofertas e pagar o Dízimo, dá um lanche aos pobres, já passou pelo Templo, e se lembra de uma parte dos convênios que fala sobre esse tema.Como eu já passei pelo templo.Lembro bem das palavras que ouvi lá,também me foi oferecido a sair e não fazer convênio nenhum.Vale lembrar que pagamos o dízimo além da fé e da fidelidade , pagamos o dízimo pelas promessas que fazemos no templo.Pagamos o dízimo e defesa de nossa integridade pessoal e individual.Isso nos enche de valor e honra.Vale lembrar que o reino terrestrial é um reino ótimo e com glória.Podemos abrir mão de muitas coisas na igreja que achamos difíceis ou não concordamos para entrar neste reino, que deve ser muito lindo e bom e com pessoas boas e maravilhosas.Pessoalmente quando discordo com algo na liderança ou na igreja o primeiro ser que vou reclamar é com o Senhor e assim todo membro deve fazer , antes se relacionar com os membros ou a organização devemos nos relacionar com Jesus Cristo e não confiar somente nas nossas limitadas percepções e ponto de vista.Sei que sou polemico na ala, na estaca e sede da igreja.Já mandei 3 cartas para primeira presidência e nem precisei ficar preocupado,pois o Senhor Deus fez questão de me respondê-las.Assim é viver pela fé . Primeiro nos preocupamos com nossa relação individual com o Senhor, então a relação com a humanidade será mais tranquila.
Certa vez , li um comentário no site da igreja sobre as autoridades trocarem seus ótimos salários por outro bem menor pago pela Igreja. Confesso, caiu todos os butiás do meu bolso, fiquei chocada comigo mesma, pela minha ignorância. Então, enviei uma pergunta para a Igreja no site oficial, se o pagamento dos salários das Autoridades Gerais saía dos dízimos? Eles responderam-me que sim, que o salario deles era pago com o dízimo, mas que eram dízimos dos EUA e do Canadá. Fiquei muito decepcionada, cheguei a sentir-me um tanto traída, especialmente porque ainda lembro de um discurso de Boyd K. Packer que dizia que “Nesta Igreja não há clero profissional, ninguém recebe ou ganha salário para servir.” Foi duro constatar que acreditei durante tantos anos numa mentira, pois não lembro de ler ou ouvir alguma mensagem ou discurso que esclareça ou admita que as Autoridades Gerais são pagas sim, para servir na Igreja. Sempre ouvi que o dinheiro do dízimo vai para manutenção das capelas, livro de mórmon, etc. Falta transparência na Igreja, falta transparência quanto á aplicação dos recursos. Deveria haver uma prestação de contas a todos que pagam dízimos e ofertas ou mesmo na Conferencia Geral. Seria uma atitude íntegra.
Cara irmã Lisiane, compreendo perfeitamente o seu desconforto em relação à questão do dízimo cobrado pela IJCSUD, assim como o dos demais membros que escreveram sobre o tema. Lá em Malaquias 3 aprendemos que os dez por cento de nossos rendimentos devem ser levados à “casa do tesouro”. Em nenhum momento Deus diz que “casa do tesouro” é uma igreja, e muito menos que se trata da IJCSUD. Porém, fica claro que tais fundos devem ser para “mantenimento” de seu reino na terra, e que aqueles que desejarem poderão testar Deus no compromisso de beneficiar financeiramente os dizimistas fiéis. Tenho acompanhado a maneira como a Presidência e outras autoridades gerais tratam o assunto e verificado, em primeiro lugar, que as prestações de contas que eram realizadas no início de cada conferência geral, mesmo que em caráter bem genérico, não são mais; em segundo lugar, que fundos muito expressivos vêm sido aplicados em empreendimentos que não guardam nenhuma relação com a manutenção da Igreja, como shopping centers e hotéis; em terceiro lugar, que os dízimos arrecadados em cada país são convertidos em dólar e enviados aos Estados Unidos, onde são depositados à conta de uma empresa que tem como único dono o presidente da Igreja, o qual, assim, pode usá-los discricionariamente. Na minha opinião, essa falta de transparência em administração financeira conduz a discrepâncias de difícil aceitação, como o condicionamento da ida de um membro ao templo à atualização dos seus dízimos. Ora, esse deveria ser um assunto entre o membro e Deus, unicamente, e não objeto de intervenção de homens, ainda que bispos ou presidentes de ramo. Outra discrepância: o Brasil é um ´dos países onde mais se batiza, mas onde os missionários precisam utilizar transporte coletivo ou andar a pé na realização de sua obra de proselitismo, ao contrário de países desenvolvidos, onde praticamente não há mais batismos de nacionais (poucos de imigrantes estrangeiros), mas onde os missionários têm seus próprios carros. Sinto-me tentado a classificar esse sistema como neocolonialista, para dizer o mínimo, mas antes disso tomei a decisão de não mais pagar o dízimo à Igreja e sim utilizar as quantias correspondentes em obras visando ao bem estar de meus semelhantes. Tenho me sentido muito melhor, e Deus, até agora, não parece ter ficado aborrecido…