Um estudo realizado pelo Departamento de Controle de Bebidas Alcoólicas de Utah (DCBA) demonstrou que o consumo de bebidas alcoólicas no estado de Utah aumentou consideravelmente nos últimos 5 anos.

De acordo com o estudo, o consumo per capita por ano subiu de 8,97 litros em 2010 para 10,41 para 2015. A título de comparação, de acordo com a tabela da Organização Mundial de Saúde para o ano de 2010, essa estatística colocaria Utah, se fosse um país independente, na 35ª posição entre países de maior consumo de bebidas alcoólicas, de um total de 191 países. O consumo per capita para o Brasil fora de 8,7 litros, bem abaixo do estado com maior concentração de mórmons no mundo.
O jornalista finalista do prêmio Pulitzer em 2014, Patrick Bagley do The Salt Lake Tribube, compartilhou uma anedota relevante, e surpreendente, sobre o consumo de álcool em Utah com relação aos hábitos de membros da Igreja SUD:
“Uma pessoa que trabalha em uma loja de bebidas alcoólicas me contou que os maiores dias de vendas não eram Natal e Ano Novo, mas sim Conferência Geral SUD. Quando eu lhe perguntei porque seria assim, ela me explicou que era uma oportunidade que pessoas que vinham para Salt Lake de várias comunidades espalhadas por Utah, quando em suas lojas locais do DCBA, eles seriam pessoalmente reconhecidos.”
Enquanto isso, o presidente do Departamento de Controle de Bebidas Alcoólicas de Utah, John T. Nielsen, afirma que o estado simplesmente não é capaz de adequadamente suprir a demanda por bebidas alcoólicas no momento. Nielsen explica que existem apenas 44 lojas de bebidas alcoólicas legalizadas pelo DCBA do estado, mas que de acordo com as tendências de consumo, deveriam haver pelo menos 63, ou 19 a mais que o presente. Nielsen explica que a demanda é muito maior que a oferta, e que esse erro legislativo rouba o estado de uma receita de impostos sobre vendas constante e rica.
Mórmons aderem à uma restrição dietética estrita que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas, conhecida com a Palavra de Sabedoria. Ciente, contudo, de que mórmons iriam manter seus hábitos pessoais às escondidas de qualquer modo, um dos profetas mórmons do passado, Brigham Young, chegou a tentar lucrar com a manufatura local de tabaco e bebidas alcoólicas para consumo interno. Considerando que a Igreja atualmente lucra com a existência de estabelecimentos que vendem produtos proibidos pela Palavra de Sabedoria, existe um mercado paralelo entre mórmons para comprar e vender produtos contra a Palavra de Sabedoria? Deveria existir, ou não seria mais digno fazê-lo em aberto? E existe esse tipo de atitude entre membros da Igreja no Brasil, de fumar ou beber álcool ou café às escondidas de familiares e correligionários?
“um dos profetas mórmons do passado, Brigham Young, chegou a tentar lucrar com a manufatura local de tabaco e bebidas alcoólicas para consumo interno (…) a Igreja atualmente lucra com a existência de estabelecimentos que vendem produtos proibidos pela Palavra de Sabedoria”
Há precedentes. Ao que me consta, o único bar de Nauvoo pertencia a Joseph Smith.
Fonte ?
“Memoirs of President Joseph Smith.”, Saints Herald, 22 de janeiro de 1935, p.110. Veja também History of the Church, Vol.VI, pp.111, 429).
Que tal comecar a estudar a historia da sua religiao? BY construiu desitilarias de whiskey em Utah, isso muita gente sabe.
Para mim, mais de uma dose (de whisky ) ou mais de dois copos (de cerveja) já me é excessivo.