Dignidade Tem Preço?

Qual é o maior mandamento?

Queridos amigos, gostaria que todos aqui meditassem.

Sei que muitos logo pensarão na escritura em que Cristo fala sobre o maior mandamento.

Porém, na Igreja que leva o nome de Cristo não é esse mandamento que se tornou o mais importante.

Venho observado uma situação que ocorre há algum tempo que me tem mostrado qual o maior mandamento atual para os lideres da igreja.

Atualmente, nas entrevistas para se conseguir uma recomendação para o templo, o mandamento que mais barra os membros de serem “dignos” de entrar na Casa do Senhor é o dízimo.

Para um membro da Igreja ser considerado uma pessoa "digna", deve submeter-se à uma entrevista e provar que segue todas as regras da Igreja

Para um membro da Igreja ser considerado uma pessoa “digna”, deve submeter-se à uma entrevista com um homem e provar que segue todas as regras da Igreja

Percebo que, nos dias de hoje, a recomendação tem, literalmente, seu preço. E, se este não for pago, você não tem direito de estar na presença de Deus. Percebo que, há algum tempo, os “irmãos” que não pagam os dízimos estão sendo cobrados, inclusive os dízimos atrasados!

Fiquei indignada, recentemente, com a cobrança de uma família para que pagassem 2 anos inteiros de dizimo para que pudessem entrar nos rols dos “membros dignos”.

A minha impressão é que tal cobrança vem se tornado padrão na igreja.

Qual a opinião de vocês sobre o assunto?

 

 

(Texto submetido por Priscila)

84 comentários sobre “Dignidade Tem Preço?

  1. Acredito que a maioria das pessoas, em especial alguns inativos ou menos ativos (ou então aqueles que questionam ‘demais’, embora ainda esteja frequentemente nos ‘cultos’) já notou esse tipo de ‘importância máxima’ dada ao dízimo em detrimento aos demais princípios e padrões cristãos (especialmente os pregados entre nós SUDs). Acontece algo parecido com a questão dos tais ‘padrões’ (que não trata apenas de roupa, mas parece que isso é o mais importante) com os jovens.

    Ao meu ver, um dos problemas de início disso é justamente o fato do clero leigo. Muita falta de noção, de bom senso, de estudo do evangelho e até mesmo falta de leitura do tal ‘manual de instruções [canonizado]’ pela igreja. Sim, uma leitura mais apurada dos textos dos próprios manuais ajudaria a ver que, na boa linguagem escrita, o que não está cobrado ali passa a ser algo a critério de cada um.

    Por exemplo do meu parágrafo anterior: na entrevista da recomendação, em suas instruções de execução (atualmente), nada se fala sobre conferir registros financeiros, contracheque ou sondar por perguntas adicionais a vida financeira do entrevistado. Pelo que se consta, em bom português (advogados devem concordar comigo) que as única perguntas existentes devem ser respondidas com ‘sim’ ou ‘não’ [e o que passa disso é maligno… :D, desculpem, não resisti ao gracejo com a paráfrase].

    Há alguns meses, ainda como conselheiro no bispado, discursei sobre o dízimo, e para surpresa dos demais expliquei claramente tudo que o dízimo não é. Entre elas:
    – Não é prestação (que após atrasada deve ainda assim ser quitada, independente de como);
    – Não é indulgência (nem por pecados e nem por ‘pedacinho do céu’];
    – Não é mensalidade (para dar direito de participar do clube);
    – Não libera a pessoa para cometer qualquer outro pecado e ainda assim frequentar o templo;
    – Não garante ‘cesta básica’ quando a pessoa precisar de ajuda;
    – Não deixa o dizimista rico (muito pelo contrário, dependendo do conhecimento de economia doméstica do indivíduo);

    Enfim, embora haja um ou outro que mostre fazer ir justamente pelo caminho contrário ao que discorri, pelo menos aqui na Estaca esse problema não está tão ruim como nos demais relatos.

  2. Durante toda a minha vida aprendi que o dízimo é um mandamento temporal e espiritual ao mesmo tempo, com consequências em ambos aspectos. Aprendi que se uma pessoa não vive a lei do dízimo, ela deve se arrepender e passar a viver dali para a frente, mudar a atitude, mudar o coração, DALI EM DIANTE. Nunca aprendi sobre retroativos de dízimo, e a única vez que ouvi falar sobre esta prática foi com um bispo inexperiente e totalmente equivocado. Uma pergunta: Digamos que eu não tivesse pagado de janeiro a junho e agora resolvesse quitar a “dívida”. Como seria feito o lançamento no relatório? Há um campo específico para isso? Porque se não há, no relatório anual vc continua como dizimista parcial? Parece simples, mas implica numa série de desdobramentos.

    • Simplesmente ignore os meses faltantes, explique-se com o Senhor e o deixe sondar seu coração a respeito, com honestidade, e poderá perceber por si mesma que ainda és uma dizimista integral após seu arrependimento.

      Esse negócio de restituição não se encaixa nesse caso, pois você não pode ter roubado algo que não chegou a ter. Perder dinheiro por ígneas financeira ou mesmo até um pouco de consumismo egoísta é alvo que precisa ser corrigido, mas não se caracteriza como roubo, logo não há o que devolver.

      Em outras palavras, comece e tente não parar, se parar recomece de novo, mas em geral em todos esses casos vc e é integral, a não ser que tenha os recursos e prefira gastar com outra coisas sem qualquer remorso. Mas daí é com você, saiba julgar-se.

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