Shopping de luxo em Salt Lake City, construído como um modelo de renovação urbana e alardeado como a salvação para o dilapidado e deteriorado centro da cidade de Lago Salgado a meras 3 quadras do icônico Templo de Lago Salgado, sofre enorme revés financeiro por causa da Igreja Mórmon.

The Gateway Mall
A Igreja SUD investiu bilhões de dólares para construir um shopping center para rivalizar o shopping The Gateway Malls. Situado a uma quadro do Templo Mórmon, o apelidado “shopping Mórmon” City Creek Center fora justificado pela Igreja como um investimento social e cívico, estabelecido para aprimorar o dilapidado e deteriorado centro da cidade de Lago Salgado. Agora, por causa da presença e existência do shopping Mórmon, há temores sobre o futuro deste imenso shopping bem no meio do centro da cidade. Desde a inauguração do shopping Mórmon, o The Gateway Malls sofreu queda no seu rendimento anual de USD 210 milhões anuais a USD 100 milhões, enquanto o shopping da Igreja saltava para USD 250 milhões anuais. Nos primeiros 10 meses de 2014, este rendeu USD 190 milhões enquanto aquele agonizou com apenas USD 70 milhões. Enquanto diversas lojas de grife (como a Apple Store, Forever 21, e Anthropologie) abandonaram o Gateway Malls pelo shopping Mórmon nestes 2 anos, reduzindo sua taxa de ocupação de 96% para 78%, ela sofreu queda de mais de 50% em seu valor de mercado e uma drástica e dramática redução em qualificação pela Agência Moody, fomentando especulações de falência.
Analistas questionam o futuro do empreendimento comercial e imobiliário. Construído em 2001 por uma pequena fração do valor do shopping Mórmon (USD 375 milhões), o Gateway Malls ocupa espaço similar em zona urbana próxima ao empreendimento da Igreja, e os números sugerem que a competição entre ambos aparenta ser mais predatória que mutualmente benéfica. Se o Gateway Malls falir por causa da competição do Shopping Mórmon, qual será o impacto social, econômico e imobiliário final sobre o centro e a cidade de Salt Lake?
Saiba mais sobre o Shopping da Igreja aqui.
Saiba mais sobre as finanças da Igreja aqui.
Saiba mais sobre o que o Jesus dos Evangelhos diria sobre um shopping de luxo.
Curioso… Mas ‘business is business’… A propósito, alguém sabe algo sobre os ‘acionistas’ da ‘igreja’ (ou melhor dizendo, acionistas das empresas ‘SUD’)?
Tendo em vista todos estes fatos, é absolutamente insensato e tolo criticar a Igreja por desenvolver projetos que melhoram a qualidade de vida de sua população local, quando muitos membros em diversas partes do mundo são direta ou indiretamente beneficiados pelas bençãos que tal estabilidade financeira da Igreja trás ao mundo. A obra missionária, assim como os diversos programas de bem estar e ajuda humanitária anteriormente citados, caminham a todo vapor por causa de tal estabilidade e boa utilização dos recursos da Igreja.
Sejamos mais vagarosos ao julgar, mais diligentes ao pesquisar informações atiradas ao vento, mais sensatos ao tirar conclusões e principalmente, mais determinados a defender o que sabemos ser verdadeiro e mais sensíveis para reconhecer que apesar das limitações da Igreja como instituição e imperfeição de seus líderes, o mundo é um lugar melhor porque o Evangelho foi restaurado.
Leonardo, me perdoe por discordar.
Você já leu alguma escritura, seja no Livro de Mórmon, ou em D&C, ou até mesmo na Bíblia, onde o Salvador Jesus Cristo ensinou que “Sua igreja” poderia utilizar doações dos membros para acumular patrimônio aqui na terra ao invés de pregar o Evangelho e ajudar os pobres?
Afinal, pelas escrituras (pois só posso me basear nelas) para quê servem as doações?
Não há nenhuma, nem nunca haverá uma escritura justificando esses meios! Pelo contrário, há condenação.
Talvez chegará um dia que você terá que decidir em quem acreditar!
Pense nisso!
A consciência capitalista e selvagem está sendo aplicada com muita determinação pela Igreja Mórmon. A queda dos rendimentos do Gateway Malls, já era esperado por lá, pois já sabiam que a fidelidade dos mormons vai além da fronteira religiosa. Essa grande obra serve para marcar território financeiro e dizer a outros investidores quem manda aqui.