Pintura de Galen Dara (2012).
João também menciona a mãe de Jesus na crucificação. Ele descreve as mulheres perto da cruz, mas há um problema de pontuação, e não há certeza sobre quantas mulheres havia. A primeira mencionada é a mãe de Jesus, mas ela não é nomeada. Isso porque talvez seu nome fosse bem conhecido, ou talvez haja algo a mais. João pode estar implicando a presença da Senhora. Os outros evangelhos não mencionam a Virgem Maria perto da cruz; como João, mencionam Maria Madalena, a outra Maria, e uma terceira mulher. João tem a misteriosa quarta mulher sem nome. Lemos que Jesus confia sua Mãe a João, e confia João à sua Mãe, o que pode simplesmente significar que Jesus esteja fazendo provisões para sua Mãe. Mas há outra possibilidade: que João se tornou o filho da Mãe celestial de Jesus, outro filho da Sabedoria, porque foi a João que Jesus revelou suas visões e ensinamento secreto.
Margaret Barker. Jesus The Nazorean: On the publication of King of the Jews. Temple Theology in John’s Gospel. Abril 2014. p. 05.
A autora Margaret Barker é metodista e conhecida pelos seus estudos bíblicos em “teologia do templo”, a qual procura traçar as origens da teologia cristã ao Primeiro Templo.
Vozes Mórmons 
Ao ver a gravura sobre a Virgem Maria, lembrei-me de dois momentos, o primeiro da Concepção mencionada no Evangelho de Lucas, e o segundo, da passagem contida no Livro de Mórmon, precisamente 1 Nefi 11:13
E vi a cidade de Nazaré; e na cidade de a Nazaré vi uma virgem que era extremamente formosa e branca.
A muitos anos comecei me interessar sobre Maria, mãe de Jesus, iniciei as pesquisas.
No Novo Testamento não encontramos uma descrição física de Maria.
Continuando, Maria não era de família nobre, mesmo sendo descendente direta da família do rei Davi. Aqui está o primeiro ponto.
Neste primeiro ponto, devemos ter em mente a aparência de que ela, como todo hebreu pobre devia ter pele bronzeada, seca, grossa e com os poros abertos por causa do clima da região onde nasceu.
Sigo em ter em mente que Maria devia ter cabelos castanhos escuros ou pretos, possivelmente longos, sobrancelhas grossas e olhos grandes com pupilas na cor castanho escuro ou negra por causa do seu fenótipo.
Somente a classe dominante e abastada entre os hebreus era que tinham pele branca, tinha condições financeiras de tratar da beleza (pele e cabelos) que me interessou.
Outro mais, lê-se no Evangelho de Lucas 1:28 que o anjo entrou pela porta do ambiente onde Maria se encontrava.
“Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.
Depois o mesmo anjo se retirou do ambiente, Lucas 1:38.
“E o anjo afastou-se dela.”
O que me chamou a atenção neste momento, então pesquisei sobre anjos no Velho e Novo Testamentos e descobri que os anjos não entram e nem saem de um ambiente ou lugar, mas sim aparecem e desaparecem do nada. Vejam a reprodução dos versículos:
“Êxodo 3:2
E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça,
Juízes 13:3
E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher,
Mateus 1:20
eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor
Lucas 1:11
E um anjo do Senhor lhe apareceu,
Lucas 2:9
E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles,
Lucas 2:13
apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais,
2 Reis 19:35
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor,”
E no Livro de Moroni, capítulo 7:36 e 37 lemos:
“36. Ou deixaram os anjos de aparecer aos filhos dos homens?
37. e é pela fé que os anjos aparecem e ministram entre os homens;”
E como em Lucas o anjo entrou e ausentou ou saiu, então, penso que não era um anjo, mas um homem e imagino como sendo ele de pele muito branca e com veste alva.
Sendo um homem de que região poderia ele ser?
Hebreu não é com vista por possuir fenótipos idêntico aos de Maria, muito menos romano, pois esses, por estarem a margem do Mar Mediterrâneos ter característica físicas mais clara do que os hebreus.
Assim, o suposto homem (anjo) deveria ser um visitante do extremo norte, que hoje conhecemos por Inglaterra, países escandinavos, Alemanha, Dinamarca, Holanda e Rússia.
Assim, é de se pensar que Jesus não seja fruto da obra do Espírito Santo de Deus, mas de um ato sexual entre um homem do extremo norte com a hebreia Maria.