Milhares de membros pedem resignações d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias por causa das recentes mudanças de política eclesiástica.
A Igreja Mórmon alterou suas políticas internas na semana passada para oficialmente discriminar contra famílias LGBT e crianças em tais famílias. O anúncio destas mudanças, forçado pelo vazamento inesperado do secreto sagrado manual oficial, gerou reações diversas, e surpreendentes, entre membros da Igreja.
Em entrevista ao noticiário da KiviTV, Mark Naugle, advogado em Salt Lake City, reconta como expediu gratuitamente mais de 1,400 solicitações de resignações da Igreja SUD até ontem, e por causa da alta demanda, organizou um evento para o próximo Sábado para legalmente orientar os mais de 1,000 membros agendados a completar suas petições.
Assista a entrevista aqui:
Naugle relata que antes do anúncio da semana passada, ele havia expedito apenas 200 solicitações de resignação em toda sua carreira de Direito. Ele explica que o processo não exige a intermediação de um advogado, podendo ser facilmente realizado através de carta registrada ao seu Bispo e ao Presidente de Estaca. Contudo, ele crê que muitos membros preferem a intermediação para tornar o processo, doloroso para muitos, menos emotivo.
“Porque há tantos, tenho de lhes enviar os formulários em branco, pedi-los que os preencham e enviá-los de volta para mim. Se eles podem fazê-lo facilmente, eu me sinto como se estivesse do outro lado e seguir em frente com o resto do sua vida vale a pena… Renunciar completamente faz uma declaração, que eu não acredito que isso é a coisa certa a se fazer, e que eu não vou ser parte de algo assim de qualquer modo.”
Jornalistas da KiviTV também repetiram contato com o jovem de 17 anos Francisco Negron, cuja história é recontada aqui, para confirmar se após ponderação durante o fim de semana, eles mantinham a mesma decisão de não servir sua missão, e da sua mãe de renunciar a Igreja.
Negron não somente manteve-se firme em não servir missão, como pretende seguir o exemplo da mãe e renunciar da Igreja em protesto.
“Então, eu estou muito confiante com a minha decisão de sair… Amar é uma necessidade humana básica, e eu não poderia impedir ninguém de fazer isso. É errado, na minha opinião… Eu acho que se eu fosse ficar, em qualquer forma, seria uma espécie de aquiescência implícita. “
Será que a igreja não sabia que ia dar esse “rebuliço” todo?
Uma igreja que os missionários são super bem treinados a dizer as coisas no momento certo, mudar de assunto no momento certo, onde quem ensina é super cauteloso no que vai dizer, não é mesmo?
Mesmo o assunto sendo secreto, uma hora iria vazar. Eles não sabem o numero de ex membros gays casados com alguém do mesmo sexo? Não sabem que discriminando um filho pode provocar uma dor enorme num pai/mãe?
Isso me cheira maldade.
“Milhares de Mórmons Resignam”……………….. 1.400 assinaturas feitas…………. isso são MILHARES????? E todas as 1.400 assinaturas são de Mórmons ativos, ou de EX Mórmons?
vozesmormons, menos sensacionalismo e mais exatidão nos títulos, por gentileza. Senão vocês perderão toda a credibilidade nas notícias divulgadas aqui.
Parece que o Luciano Puntel não aprendeu português ou matemática no colégio!
1,400 assinaturas são mil e quatrocentos assinaturas. Mais do que mil, certo? Adicionados aos mais de mil agendados para o próximo sábado, totaliza-se mais de 2,400 assinaturas, certo? Mais de duas mil assinaturas não são “milhares”?
Dica do dia? Adição algebraica simples e números ordinais.
Outra dica, em termos de leitura e compreensão de texto. Um leitor competente, que tenha lido o artigo acima, e compreendido as palavras e as frases que o compõe, percebe as várias histórias pessoais de membros “ativos” que literalmente sofreram com essa decisão da Igreja e com suas decisões pessoais de resignar dela. E esse leitor, se for inteligente, perceberá que essas histórias pessoais foram incluídas no artigo para ilustrar que as estatísticas de números de membros resignando não são números numa tabela contábil, mas pessoas com histórias, crenças, sentimentos, e famílias.
Dica do dia? Leitura e compreensão de textos.
E, além das dicas para aprimorar habilidades básicas e primárias de raciocínio, necessários para todos os cidadãos em uma sociedade democrática, deixamos com uma última dica de cunho lógico e ético.
Desumanizar a experiência pessoal de outras pessoas por não concordar com suas opiniões (e.g., “elas eram ex-mórmons então suas opiniões não contam) não apenas é um comportamento imoral e anti-ético, pois lhe rouba de suas identidades e relevância enquanto indivíduos e lhes invalida seus sentimentos e suas vidas, mas é uma falácia lógica não-estrutural do tipo argumentum ad hominem.
Até hoje já se passaram dos 2,500 confirmados. E faltando muitas ainda que não foram processadas e contadas.