Uma das historiadores mais influentes no Mormonismo, Juanita Brooks, escreveu um dos dois livros mais importantes em toda historiografia Mórmon, corajosamente abordando um dos temas mais espinhosos na história da Igreja SUD: o massacre de Mountain Meadows.
Brooks era uma pessoa tão educada e impassível que seus colegas e amigos descrevem como nunca tendo a visto alterada ou elevando a voz a ninguém. Contudo, relata Floyd A. O’Neil, o famoso professor de História da Universidade de Utah, ele a viu alterar-se uma única vez.
Durante a dedicação da represa de Glen Canyon, na fronteira entre o Arizona e Utah, Juanita Brooks apresentou um discurso sobre a história do Oeste Americano e da região onde fora construída a represa. Terminando seu discurso preparado, Brooks abriu espaço para perguntas e respostas, quando um rapaz se levantou para questiona-la:
“Sra. Brooks, você se diz uma Mórmon, mas como é que uma Santo dos Últimos Dias fiel pode escrever um livro tão horrível como aquele seu livro sobre o Massacre de Mountain Meadows?”
Visivelmente irritada, Brooks elevou a voz e retrucou sem pestanejar:

Historiadora Mórmon Juanita Brooks (1898-1989), permaneceu ativa na Igreja SUD por toda sua vida, apesar de se sentir julgada e relegada ao ostracismo social por causa de seu livro histórico.
“Rapazinho, eu sou uma Mórmon. Mormonismo é, acima de tudo, sobre a Verdade e toda a Verdade! E se você não acredita nisso, você não é um Santo dos Últimos Dias.”
Resposta fantástica! (Da Juanita)
Tenho aprendido muito com os artigos publicados neste portal… E algumas das coisas mais interessantes que concluo é que:
1- Mórmon conhece nada ou quase nada da história mórmon.
2- Em qualquer lugar onde se traga à luz uma verdade que conflite com o “feijão com arroz cultural” da maioria dos mórmons, primeiramente os leitores não vão compreender ou aceitar essa verdade e ato continuo o autor geralmente será relegado ao ostracismo.
3- Mórmons normalmente ocultam os erros de seus lideres. Mesmo que estes estejam claramente errados.
Essa lista é enorme, mas vamos parar nestes 3 itens.
OOi..o Senhor nao liga se vc conhece ou nao a historia Mormon..isso so sao conhecimentos secundarios..ele so requer de nos um coraçao quebrantado e um espirito contrito..
Conhecermos o seu evangelho,ser obediente em seus mandamentos,ter Fé nele e perseverar ate o fim.O que adianta ser sábio na historia sendo que nao tem um testemunho ou nao compreende a expiaçao de Cristo.E vc generalizo tbm..muitos conhece sim..E as pessoas nao sao perfeitas..Temos que espelhar em Cristo nao nos lideres..O Evangelho eh perfeito as pessoas nao..Cristo ensina isso..Que homens devereis ser?Deveis ser como eu sou!!
Juh! Estou extremamente cansado de participar de debates pela internet… Isso é um labirinto interminável e que chega a lugar nenhum… Para dar uma chacoalhada em seu cerebelo vou fazer três perguntas:
(1) Se D’us não está interessado no que conhecemos porque Ele nos pede para buscar conhecimento?
(2) As pessoas não são perfeitas… Porque D’us pede para sermos perfeitos em Mt 5:24?
(3) Se definitivamente o conhecimento não impacta na salvação porque em D&C se diz que ninguém pode ser salvo em ignorância?
Shalom!
Nossa, entao Gordon B Hinckley mentiu quando disse que nossa história era a coisa mais importante que temos?
Sílvionu, muito boa tua análise. O poder manipulador da corporação aliada à fé ingênua e devotada dos crentes favorece resultados como aquele descrito no artigo.
O zelo e o desespero de tornar infalíveis homens e instituição a qualquer preço tem produzido mais ‘homens’ do que deuses. E ainda corrobora negativamente para a beleza da doutrina ensinada por nós.
Penso que se aceitássemos nós mesmos menos do que Deus, embora servos supra autorizados Deste, como falhos e passíveis de erros e pacados, sabendo arrependermos de nossos atos ao invés de darmos desculpas para enganos cometidos (com ou sem intenção de dolo), seríamos um povo mais respeitado hoje.
Ainda que eu suspeite que pessoas que conhecem os erros antes das virtudes tendem também a ser muito preconceituosas com as fontes destes erros, escondê-los tão pouco nos livra desse tipo de escrutínio público e, ainda mais, parece dar um tempero ainda mais amargo ao tema.
[Lembrando que esse parece ser um mal presente não apenas em nossa organização, mas também em muitas outras]. Como recentemente uma frase citada na internet criticava a insistência no celibato católico e as prontas ações públicas contra os sacerdotes que adotem vida ‘conjugal’ e tenha vagorosa ação contra os pedófilos (sem, inclusive, destituí-los do sacerdócio).