Universidade oficial da Igreja Mórmon, a Brigham Young University, rotineiramente pune alunas que são estupradas.
Isso é o que denunciam alunas e ex-alunas, e até o Reitor Contra Discriminação Sexual da universidade admite.
Entenda o porquê:
A Universidade Brigham Young é uma corporação sem fins lucrativos controlada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que admite publicamente que uma “porção considerável” dos seus custos operacionais (incluindo os 5 campi em Utah, Idaho, Havaí, e Israel) são financiados pelos dízimos dos membros da Igreja.
A universidade é dirigida por um conselho de curadores cujo presidente é o Presidente da Igreja, e cujos membros são os três homens da Primeira Presidência, 2 dos Apóstolos, um Presidente dos Setenta, a Presidente Geral da Sociedade de Socorro, e a Presidente Geral das Moças. Em suma, a liderança máxima da Igreja SUD.
Sob a égide deste conselho de curadores, a universidade exige de seus alunos, sob pena de expulsão, um código de conduta denominado o “código de honra“. Esse código proíbe aos alunos, entre outras coisas, barbas ou bigodes para os alunos, blusas sem mangas ou saias acima do joelho para as alunas, e qualquer contato físico para os homossexuais. A universidade mantém um escritório aberto exclusivamente para investigações e denúncias de violações do “código de honra”.
Uma das regras que o “código de honra” regulamenta são visitas de pessoas do sexo oposto a repúblicas ou lares dos alunos. Visitantes são probidos nos quartos de dormir, nos banheiros exceto em casos de urgência, e nas casas em si entre a meia-noite e 09h da manhã. Considerando essas regras, portanto, uma aluna que tenha um amigo ou colega na sua casa assistindo um filme até à uma hora da manhã estará violando o “código de honra” e corre, assim, risco de ser expulsa da universidade.
Se essa moça, por exemplo, for estuprada por esse colega, e denunciar o estupro, ela corre o risco de ser expulsa por ter violado o “código de honra”.
Quem ousaria expulsar uma aluna por denunciar tamanha violência física e emocional?
O escritório do “código de honra” (ECH) da BYU.
Madi Barney convidou um rapaz para a sua casa em setembro do ano passado e, apesar de nunca tê-lo convidado para o seu quarto, foi estuprada. Ela o denunciou à polícia, e a promotoria pública encontrou evidências suficientes para indiciá-lo. Contudo, uma amiga do acusado denunciou Barney ao ECH da universidade, e ela foi prontamente convocada a depor e avisada da abertura da investigação formal e da ameaça ao seu status acadêmico.

Madi Barney diz sentir-se violada novamente pela universidade mórmon, e planeja transferir-se para outra escola assim que puder, caso não seja expulsa.
Barney poderá concluir o seu segundo ano, que deve se encerrar no mês que vem, mas estará proibida de se matricular para o terceiro ano até que se encerrem as investigações do ECH.

Se for expulsa, Madi Barney corre o risco de perder os dois anos de faculdade já cursados. (Leah Hogsten | The Salt Lake Tribune)
Existe uma lei federal nos Estados Unidos, conhecida como “Título IX“, que proíbe discriminação sexual em instituições de ensino. Universidades, mesmo as particulares como a BYU, são obrigadas a manter um escritório destinado a certificar-se que o Título IX seja cumprido. Alunas vítimas de violência sexual, por exemplo, são encorajadas a denunciar os agressores (quando alunos) aos escritórios de Título IX (ET9) para tomarem providências acadêmicas e iniciar procedimentos legais e criminosos, além de receber orientações.
Contudo, alunas Mórmons acusam o ET9 da BYU de rotineiramente denunciá-las ao ECH para investigar as próprias vítimas de violência sexual. Mesmo numa escola onde 99% dos alunos são membros da Igreja SUD, a incidência de violência sexual é considerável, e vítimas acreditam que os números seriam ainda maiores se muitas delas não estivessem aterrorizadas de denunciar tais violências por medo das investigações do ECH contra elas.
Madeline MacDonald relata como saiu num encontro com um colega aluno, que a levou para um lugar êrmo nas montanhas e a violentou. Ao denunciar o caso para o ET9, ela foi informada que seu caso seria encaminhado para o ECH, mesmo não tendo violado nenhuma das regras do código. De acordo com a funcionária da universidade, tais investigações são rotineiras para descartar conjugação sexual pré-marital consensual (que são contra as regras do código):
“Ela me contou que na BYU é comum mentirem em acusações de estupro porque o Escritório do Código de Honra é tão estrito com sexo pré-marital, e as alunas denunciam estupro para não serem investigadas.” — Madeline MacDonald

Madeline MacDonald tornou-se ativista a favor de proteção dos direitos de mulheres e vítimas de violência sexual (Leah Hogsten | The Salt Lake Tribune)
Brooke, sobrenome omitido, foi com uns amigos à casa de um deles onde a convenceram a experimentar LSD. Ela começou a passar mal e sentir-se grogue, quando três a arrastaram até um quarto, e um deles (também aluno da BYU) a estuprou na frente dos outros dois por quase uma hora. Desorientada, e vestindo apenas seu sutiã, ela conseguiu se acordar o suficiente para fugir da casa (com os rapazes à sua cola) até uma casa vizinha e implorar por ajuda, antes de desmaiar completamente. Amparada por policiais, ela foi conduzida para um hospital e tratada por intoxicação e choque. Por dias ela agonizou se deveria ou não ir à polícia, até que foi convencida por amigos e familiares a, ao menos, denunciar o aluno à universidade. Após duas entrevistas, e várias horas recontando sua experiência, seus entrevistadores lhe asseguraram que “iriam orar sobre o assunto” e, no dia seguinte, Brooke recebeu a notícia que havia sido expulsa da universidade.
O promotor público Craig Johnson acusa a BYU de atrapalhar as investigações e os julgamentos de estupros com suas investigações de “código de honra”. Johnson reconta um de seus casos atuais, onde a vítima está sendo investigada pela universidade porque um policial amigo do acusado-estrupador entregou uma cópia do relatório da polícia ao ECH da BYU. Relata Johnson que implorou aos oficiais da universidade para postergarem suas investigações até terminarem o julgamento no mês que vem, mas eles declinaram, suspendendo-na até que ela aceite e participe das investigações do ECH. Johnson explica que esse tipo de postura dificulta para vítimas permanecerem em Utah tempo o suficiente para prosseguir com os trâmites judiciais.
“Nós temos aqui uma vítima que será vitimizada novamente toda vez que tiver que falar sobre o estupro — É uma infelicidade que a BYU decida manter sua educação como refém até que ela sente com eles. E nós, promotores, preferimos que ela não sente com eles.” — Promotor Craig Johnson
Com toda essa pressão acadêmica e social sobre as vítimas, não deve ser uma surpresa a ninguém que até o próprio Departamento de Polícia da BYU estime que 90% de todos os estupros na cidade universitária simplesmente não são denunciados. Nove em cada 10 mulheres estupradas lá optam por não denunciar a violência!
Ampliando atitudes de violência contra mulher para toda a comunidade Mórmon e em Utah, uma professora da BYU demonstrou que apenas 22% dos testes de estupro realizados nos últimos 3 anos em Utah foram enviados para análise, e ainda determinou que Utah tem tido, pelos últimos 25, anos uma taxa de estupros per capita por ano acima da média nacional. Ademais, não é incomum Bispos nas alas da BYU punirem vítimas de abuso sexual com sanções eclesiásticas, mas pouparem os agressores para que não sofram punições acadêmicas sob a guisa do ECH.
Na semana passada, em um evento da BYU destinado a conscientizar contra estupro e violência contra mulheres, uma Reitora e Diretora de Título IX Sarah Westerberg ofereceu um discurso explicando que é a política oficial da BYU investigar todos os casos de denúncia de violência sexual, e isso inclui uma investigação completa concernente o código de honra, tanto para o acusado, como para a vítima/acusadora.
Sobre o evento relata uma atendente:
O evento em si foi principalmente sobre a importância de acreditar e apoiar sobreviventes e a prevalência de agressão sexual. Infelizmente a sociedade de estudos das mulheres, que organizou-o, não pode fazer nada sobre as políticas da BYU.
Eles salientaram que a polícia da cidade de Provo não relata ao Código de Honra, assim que as pessoas que são estupradas fora do campus podem reportar a eles.
Mas mesmo esta reunião de apoio, que eu aplaudo, dizer às mulheres (e homens) que eles vão ser expulsos da escola ou eles têm de enfrentar repercussões por estar em uma posição a ser violadas (o que é um mito).
Estou furiosa e enraivecida.
Você está absolutamente correta. O fato de que há um guia “como denunciar violações de modo que você não vá perder tudo o que você trabalhou por cinco anos” é além de bizarro.
Outra mulher presente reconta:
Eu estava presente no evento esta noite – as coisas ficaram um pouco aquecidas por um minuto, porque uma estudante sobrevivente levantou o código de honra durante o Q&A (porque ela tinha passado por eles duas vezes por agressão sexual) e se dirigiu diretamente à coordenadora do título IX, que se levantou e respondou que não pediria desculpas por cumprir um código de honra tão essencial para a BYU.
A interação foi encerrada logo após a estudante respondeu com “você não vai pedir desculpas?” e o evento continuou sobre o tema que pretendia discutir. Foi um evento bom no geral – todos aplaudiram depois que a estudante indicou que não estava certo o que o código de honra fez com ela. Eu tenho certeza que a maioria das pessoas na sala concordaram com a vítima, incluindo aqueles que organizaram o evento, mas se eles deixassem a discussão se desdobrar, tenho certeza que a BYU questionaria deixar eventos como esse acontecerem no futuro. E, eles não têm o poder de mudar isso diretamente. Não tenho certeza. Eu certamente não concordo com o código de honra na maioria dos casos.
A respeito disso, praticamente o único lugar seguro no campus é o centro de aconselhamento. Concordo também que a maioria das universidades lidam mal com este tema – assistam o [filme] ‘Hunting Ground‘. Além disso, o título IX só agora começou a lidar com violência sexual, assim que a maioria dos campi estão começando a aprender o seu lugar na coisa toda.
Também foi afirmado que a polícia de Provo não relata ao escritório do Código de Honra, mas que também é uma mentira – várias pessoas que conheço foram chamadas para o escritório de código de honra por causa da polícia de Provo. Mas pode ser algo com consumo por menor de idade. Não tenho certeza sobre a agressão sexual.
Outra respondeu:
Minha irmã foi estuprada na BYU em 2002. Ela o entregou com a ajuda de suas colegas de quarto (que testemunharam os gritos dela em seu quarto) e minha mãe e eu, e acho que o que aconteceu – ela foi interrogada e depois foi colocado em período probatório por um semestre e deram-lhe um encaminhamento para obter alguma ajuda com seus “problemas” (???) e foi colocada em anti-depressivos, enquanto ele continuava a andar pelo campus afora, como se nada tivesse acontecido. Ah, e, em seguida, ele saiu em sua missão para a Argentina. Super incrível, né? Foda-se essa escola na sua cara. BYU é definitivamente a escola do Senhor, como evidenciado por suas ações Cristãs. (sic)
A repercussão negativa a esses comentários de uma oficial da universidade, em um evento oficial da universidade, foram imediatas. Um advogada sênior para o escritório jurídico Centro de Direitos Legais de Vítimas, Colby Bruno, criticou abertamente a liderança da Igreja e da Universidade:
“Eu acho que a BYU está passando uma mensagem clara e inequívoca: Não denunciem violência sexual.”
Muitas faculdades que mantém códigos de conduta similares oferecem cláusulas de imunidade acadêmica em casos especiais, como suspeitas de overdose ou para vítimas de violência sexual. A Brigham Young não precisaria abandonar suas exigências religiosas, diz Bruno, para acomodar exceções para proteger vítimas. Oferecer ou mesmo exigir acompanhamento psicológico, psiquiátrico, e supervisão para abordar indiscrições do “cógido de honra” de maneira educacional, explica Bruno, enquanto a vítima se recupera do trauma da violência não nega a importância dos valores religiosos e oferecem reforço positivo e educacional para coibir recividância num momento quando a aluna e vítima encontra-se emocionalmente vulnerável e desamparada.
“Não se atreva, porém, a colocá-la de frente a um painel que irá julgá-la por seu comportamente que pode ter resultado no estupro.”
As afirmações da universidade de que ela é obrigada por lei a acelerar suas investigações internas simplesmente não condizem com a verdade, diz Bruno. O Título IX sugere uma janela de 60 dias justamente para obrigar as escolas a investigarem casos de estupro ou violência sexual, mas claramente permitem adiar os procedimentos internos se estão interferindo com investigações criminais. Baseando-se no testemunho de vítimas, os oficiais da Igreja e da universidade estão “agindo de maneira bem draconiana a respeito disso”, explica a advogada especialista nesses tipo de casos.
Uma petição online já quase atingiu a meta de 50 mil assinantes para pressionar a BYU por uma suspensão de investigações de vítimas de violência sexual. Você pode assinar a petição aqui.
A cultura mórmon prega o empoderamento masculino e submissão feminina. Com isso temos casos como demonstrado acima, a mulher vitima e homens criminosos sendo absolvidos de crimes.
Vejo problemas nas capelas onde muitas mulheres são agredidas e humilhadas, porém, bispos e lideres fecham os olhos para tal problema, pois a igreja precisa de homens portadores do sacerdócio.
Quando me batizei notei a discriminação e segregação na igreja, uma mulher sozinha não é valorizada, agora uma que possui um sacerdócio no lar tem mais valor, recebe maior atenção, notei isso ao me casar.
Em minha casa só de mulheres membros na época de solteira era nítida essa diferenciação.
Também notamos o machismo mórmon no templo, após a queda Eva fica muda e passa de protagonista a mera coadjuvante, onde é nítido que sua função é satisfazer a vontade do marido e obedecer a ele.
Esse é o melhor exemplo da figura feminina, se Eva deve se sujeitar a Adão quanto mais as demais mulheres se sujeitar aos maridos.
E por pior que seja os casos de agressão, humilhação etc, muitas vezes a culpa na visão da igreja é da mulher, e o homem é protegido, seja por o bispo ou lideres não acreditarem na vitima, e geram desespero e descontentamento, seja por que é fácil culpar a mulher, por ser mais frágil seja porque culturalmente falando seja esse o padrão, isso ocorre muitas vezes em sociedades machistas como a SUD.
Vários divórcios ocorrem e os homens serão aconselhados a casar novamente e mulheres serão rejeitadas. Isso ocorre em números alarmantes, e infelizmente o homem tem mais benefícios na igreja que as mulheres.
Por que é politicamente correto para o homem SUD ser o patriarca, quem manda e infelizmente a função da mulher SUD é procriar, cuidar do lar e se submeter as vontades do marido.
Que visão mais distorcida Priscila.
Lígia, isso não é uma visão, são fatos.
Esses fatos ocorrem mesmo que você não tenha visto.
Encobrir só piora a situação.
Não significa que todos os homens são assim, significa que temos casos diversos na igreja, como os que ocorreram na BYU.
E negar que não ocorre é mentir ou não perceber que existe essa desigualdade que é pregada de forma disfarçada.
Mas se tiver números e fatos diferentes ao meu relatado, comente por favor.
Concordo com alguns pontos do seu comentário, acredito que muito do que você disse tem mais haver com a cultura do que com o evangelho ou a doutrina, só para me contradizer um pouco gostaria de acrescentar o fato de que a igreja também permite o homem se selar com mais de uma mulher e a mulher no caso não pode ser selada com mais de um homem no templo.
Você deve estar falando de outra Igreja e não a de Jedus Cristo SUD.
Sou membro há 35 anos e vejo o contrário, uma supervalorização da mulher …. Talvez você esteja julgando casos isolados como gerais , pois os homens são falhos .
Mas com certeza é 100% sem dúvida alguma , a mulher Está no mesmo pé de igualdade quero homem , só que com funções ecaracteristicas obviamente diferentes .
Agora , se você , meu caro , trata a sua mulher da forma como mencionou acima , esse problema é seu …. Não o atribua a Igreja . Ok ?
E pare de defumar a Igreja !
supervalorização da mulher?
1- Foi retirado delas o sacerdócio e escondido esse fato dos membros da Igreja.
https://vozesmormons.org/2013/05/12/a-profetiza-eliza-r-snow/
2- A mulher, como a Priscila disse, faz convênio de se sujeitar ao marido assim como o marido se sujeita a DEUS!!!! Os conselhos do marido para a mulher é exatamente como os conselhos do próprio Deus….
3- Utah é o PIOR estado americano com maior desigualdade de gênero.
https://wallethub.com/edu/best-and-worst-states-for-women-equality/5835/
http://247wallst.com/special-report/2014/10/16/the-10-worst-states-for-women-2/4/
4- Utah é o 9 pior estado em números de abusos sexual infantil e um dos maiores em abuso doméstico, inclusive ocorrem abusos eclesiásticos.
http://kutv.com/news/local/utah-has-high-rates-of-child-abuse-sex-abuse-of-children
https://vozesmormons.org/2016/02/02/abuso-infantil-na-igreja-mormon/
https://vozesmormons.org/2013/07/17/ha-abusos-em-entrevistas/
5- Já foram publicadas aqui (inclusive há dezenas de relatos no grupo da Igreja onde eu postei) de pessoas relatando que o marido batia na esposa, cometia abusos físicos e psicológicos e a liderança passava a mão na cabeça do marido.. e o pior, ainda colocava a culpa na esposa.
Falar que não existe machismo na Igreja ou é muita má fé ou é ser muito totalmente alheio ao que acontece à sua volta.
Seu comentário me representa Priscila, 100% verdade, presenciei isso e coisa pior lá dentro!
Não são ensinamentos da igreja, o sacerdócio então é uma benção para as famílias quando usado da forma correta, quando é usado para maltratar ou para agir com autoridade injustamente amém para esse sacerdócio, ou seja o Senhor não esta ali. O marido que age da forma errada com a esposa, que briga, que maltrata e bate nela, esta totalmente fora dos ensinamentos da igreja. É um homem que não aprendeu nada e assim também é a mulher, o fato de que estão sempre brigando não é culpa da igreja. Aprendi isso há muito tempo atras e nunca mais esqueci, um casal escreveu para o profeta dizendo que eles sempre faziam as coisas da igreja: Pagavam o dízimo, davam aulas na igreja, participavam do coral e eram membros fiéis da igreja, quando alguém tinha problemas familiares eles davam conselhos e eram muito bondosos com os outros. Mas, assim que chegavam em casa brigavam sem parar e a coisa estava muito séria. Eles perguntaram qual era o problema e o que estava errado se eles sempre na igreja eram exemplos para as pessoas , por que não conseguiam ser assim para eles mesmos? A resposta foi: Vocês vivem o evangelho para os outros, não para vocês! São membros só quando estão na igreja, só seguem Cristo lá . Quando vocês seguirem a Cristo em sua casa tudo vai mudar, seu marido vai te tratar melhor e você o tratará melhor também, precisam viver o evangelho em suas próprias casas. Se não vivermos o evangelho dentro de nosso lar, viveremos somente de aparências e uma hora isso vai aparecer para todo mundo.
Há muitos membros que não são perfeitos e que fazem coisas erradas na igreja é verdade, pelo fato de estarem aprendendo, alguns demoram muito para aprender. Isso pode gerar até mesmo injustiças contra algum membro, porém todos são ensinados da forma correta : A receita para uma família melhor é: Ler as escrituras em família todos os dias, fazer reunião familiar, fazer as visitas de mestre familiar e de professora visitante, demostrar amor pela nossa própria família por que queremos viver eternamente com eles, por isso casamos para toda eternidade etc…. Esses são os ensinamentos se fazemos diferente disso a culpa é inteiramente nossa…
A igreja é verdadeira nós é que vacilamos por não andar como devemos, ai queremos justificar nossas ações erradas culpando a igreja ! Se estamos vendo muitas coisas erradas na igreja, estamos levando como testemunho as coisas erradas que os membros estão fazendo e esquecemos o que nos é ensinado, nosso exemplo é Cristo, não os membros, principalmente os que agem errado. Há pessoas corretas e fiéis na igreja, devemos segui-los sabendo que eles podem cometer erros, por isso devemos seguir somente UM MESTRE QUE É JESUS CRISTO.
Presto meu testemunho de que a igreja é verdadeira e que Cristo vive, tudo que vivemos é aquilo que vamos levar de testemunho, então procuremos a verdade não em nós mesmos nem nos homens que agem de forma errada mesmo tendo o sacerdócio, mas com os manuais e com as nossas orações diretamente com o Pai Celestial. Em nome de Jesus Cristo. Amém.
Boa noite irmã, se esta acontecendo isso na sua ala esta completamente errado no que é ensinado na igreja. Se aconteceu com você na sua casa também esta errado, o sacerdócio não é para isso e é usado de uma forma em que a mulher tenha participação nele, qualquer cargo que o homem esteja se a mulher não concordar ele não terá esse cargo. Eu tenho o sacerdócio se não cuidar dos meus e não saber lidar com ele, amém para ele. Muitos homens portadores do sacerdócio pensam que é desse jeito que você falou e até vivem desse jeito, não por que estão na igreja, mas já viviam assim antes. Sempre foram arrogantes se achando que é mais que a mulher e maltratando os filhos e a mulher, nada disso é ensinado na igreja a igreja até veio para nossa vida para mudarmos isso, porém nem todos conseguem, porém isso não é culpa da igreja. Tem até uma frase que diz: Nenhum sucesso compensa o fracasso no lar… A igreja ensina que eu tenho que dar a vida pela minha esposa e pelos nossos filhos e que eu tenho que me esforçar para viver com eles para a eternidade,como isso pode acontecer se eu maltrata-los, se eu for machista ? Quanto a casar todos são aconselhados a casar tanto homens quantos mulheres, não devem ficar sós ! Não há nenhum benefício quando um homem perde sua família !! Há uma tristeza muito grande ! Se ele trair a mulher ou vice versa, são excomungados e passam a não ser membros da igreja. Isso é para vermos que não há tolerância ao pecado quando um dos conjugues vacila. A igreja não precisa dos homens infiéis por causa do sacerdócio, isso seria uma afronta ao poder de Deus que é para ser usado para ajudar as famílias e não ao homem sozinho. A mulher não é um objeto ela é para ser tratada com igualdade, olhe os manuais da igreja e você verá isso. A mulher não é só para cuidar dos filhos, porém fica mais fácil ser criada pela mãe e não por outras pessoas e aprender valores que outras pessoas não ensinariam.Não se esqueça que o homem tem que sustentar todos e não deixar faltar nada. Cada um tem a sua parte, porém se as mulheres quiserem trabalhar também podem, é só um conselho que organiza as famílias, por que já foi provado o bem que isso traz para os filhos e para toda família. Eva é de suma importância no plano de Deus sem ela nada aconteceria, ela é tão importante quanto Adão. Quando vejo as coisas que as pessoas falam da igreja, fica muito claro que não viviam o que era ensinado, e que por isso tudo deu errado. As leis na igreja são muito duras contra o pecado, embora tenha líderes que eram também, quanto se fala sobre um casal a culpa sempre é dos dois…Ou até de um deles. Ou do homem que usava o sacerdocio para dominar como um tirano, ou da mulher que queria ter mais autoridade do que o homem. Ou seja, uma briga pelo poder que acaba destruindo os dois… Os manuais da igreja esta a disposição leiam e entendam e vivam o evangelho… Quanto aos estupros na BYU, os país devem entrar na justiça contra o agressor, as ações da universidade tem que verificar com os responsáveis e eles explicaram. O fato é que não pode ter relações na BYU e que muitos tem relações consentidas e falam que é estupro para não ficar em período probatório e não sair da universidade, tudo isso tem que ser investigado. É claro que quem foi violentada também tem que ser investigada , o que cometeu o estupro e até a universidade. Cabe aos pais colocar isso na justiça. Outra coisa estranha ao meu ver é que as pessoas que foram estupradas querem continuar o ano estudando como se nada tivesse acontecido e não aceitam parar o ano letivo para que tudo seja averiguado. Se fosse algum parente meu eu não queria nem que voltasse a estudar lá, enquanto o estuprador não fosse expulso da universidade. Há uma grande comoção em falar mal da igreja que ela não se pronunciou e tal, porém agente não sabe o que aconteceu realmente ! Quem vive o evangelho sabe o que ele ensina e sabe também que há muitos membros que não cumpre o que é ensinado, porém não tem como falar mal da igreja, por que os ensinamentos são perfeitos,embora seus membros não são. Joseph Smith, disse que no meio de nós haveria : Ladrões, mentirosos, corruptos… Em uma conferência e todos ficaram surpresos com a afirmação dele, e é verdade há vários tipos de pessoas que não mudaram sua vida com o evangelho algo que não é diferente quando judas traiu Jesus…. Presto meu testemunho de que esse evangelho é verdadeiro, e peço a vocês que estão longe dele que voltem, orem ao Senhor, peçam ajuda a ele. Sei que todos esses que fizeram as coisas ruins contra vocês e ao próximo, terão suas consequencias e pagarão por isso, e se os homens responsáveis não o fizer o Senhor o fará por que a justiça vem dele. Em nome de Jesus Cristo . Amém.
Pobre pessoas de espírito afinal até hj não conheço uma igreja que nós ajuda tanto como a igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias.
Onde aprendi como sou valorizada como mulher mãe esposa .aprendi que o homem não é superior Mas o homem não é sem a mulher é a mulher Não é sem o homem afinal só assim as famílias são completas .é as mulheres Que são solteira ou viúva ou divorciadas merecem atenção é respeito. Por isso um homem que respeita uma mulher na vai na casa dela se ela tiver sozinha. Afinal para isso tem a Soc Soc.as moças .assim como um homem sozinho recebe visita dos Elder é do coron .nada mais justo. Respeito em primeiro lugar .isso não é fazer diferença é sim e
RESPEITO .