Mórmons acreditam que Jeová é o nome usado por Jesus Cristo em Sua existência pré-mortal.
O que disse Joseph Smith específicamente sobre isso? Vejamos, por exemplo, essa oração proferida pelo Profeta em 1842:
“Ó Tu, que vês e conheces os corações de todos os homens – Tu, eterno, onipotente, onisciente e onipresente Jeová – Deus – Tu, Elohim, assentado, como diz o salmista, ‘entronizado no céu’, olhe para Teu servo Joseph nesse momento; e deixe que fé no nome de Teu Filho Jesus Cristo, a um grau maior do que o teu servo nunca ainda havia desfrutado, seja conferida a ele.” (History of the Church 5:127; ênfases nossas)
Curiosamente, essa prece foi apenas parcialmente reproduzida em um manual oficial da Igreja de modo a excluir o trecho em que o Profeta Joseph Smith chama o Pai Celestial de Jeová.
Leia essa série de artigos sobre a evolução da crença na identidade de Jeová dentro da Trindade:
Me permita um comentário:
O site é para SUD, mas uma coisa me deixa bravo: gente de outras religiões se metendo em certos assuntos. Daqui á pouco aparece um TJ chamando o autor de “irmão” e fazendo propaganda de sua religião. Na verdade eles creem que quem é de outra religião é do diabo, assim mesmo.
Outra, eles não podem entrar em sites sobre outras crençaa, fui TJ dos 17 aos 22 anos (ativo) depois me dissociei em 2010 de tanto me chamarem de “apóstata” por eu ler, apenas ler livros de outras religiões (antes ser excluído me excluí).
A pena para um excluído? Nem parentes podem lhe dizer “oi”. Não sou dono do site, mas entendi que aqui é de mórmons ajudando mórmons, algo muito bonito e honesto, o que não acontece nas TJ’s, por exemplo. Eles podem entender sobre o tetragrama, maa (a organização) jamais fará “Mãos que Ajudam”, jamais entrarão numa outra igreja para debater diversidade religiosa, não por serem maus, mas porque a religião não deixa. Pra mim tanto faz se Deus é Deus ou Javé o que me importa é o alívio que Ele me traz, só senti sendo SUD, mesmo com discrepâncias teológicas.
Esse foi o meu desabafo.
Irmão, parabéns pelo desabafo. Eu já ouvi isso de uma TJ, me contando que por causa de um problema disciplinar (ela morava com o noivo, mas já estavam para casar), não podia nem falar e nem abraçar amigas de dentro da religião, até que que o casamento realmente acontecesse, aquilo me deixou chocado. Embora, às vezes, até ocorra uma falha por parte de alguns membros (que se acham), a maioria te recebe braços abertos mesmo quando você está inativo e vão atrás pra saber como está e se tem vontade de voltar. Esse tema é interessante, mas quanto ao tema desse post já adotei o que foi falado, que Jeová é o nome pré-mortal de Jesus Cristo, pois foi isso que aprendi a muitos anos no Instituto e não pretendo mudar.
Tentarei aqui discutir o assunto referido no post a partir do que me parece fundamental, ou seja, o legado proporcionado pelas escrituras. Em Gênesis, ao descrever a criação do planeta em que vivemos, Elohim fala em “deuses”, e que os mesmos “desceram” de onde se encontravam para, tomando de “materiais”, compor a estrutura física da Terra. O uso do vocábulo “deus” no plural me parece muito significativo, pois, não obstante a profusão de interpretações doutrinárias existentes entre as religiões e as igrejas — das quais a da Igreja Mórmon é apenas um exemplo — Elohim reconhece que não apenas ele, mas outros seres tomaram parte na criação deste mundo. Isto não quer dizer que todos eles se encontravam no mesmo nível hierárquico, pois o mesmo Elohim, em outras partes das escrituras, é bastante afirmativo ao assinalar que há apenas um deus a quem devemos obedecer e que esse deus é ele próprio. A mão de Elohim se fez pesada em pelo menos uma oportunidade durante o tempo geológico de formação da Terra, quando, conforme nos relatam evidências científicas, os dinossauros foram destruídos pelo choque de um asteróide com a litosfera, o que parece ter aberto caminho para que mamíferos, e não répteis, assumissem a posição dominante no bioma terrestre. Como Lúcifer é constantemente representado como um réptil, talvez possa ser inferido que esse foi um momento de luta para que se definissem características básicas da raça humana. As escrituras então descrevem, a criação do homem e subsequentemente a eleição de uma categoria de homens, isto é, os judeus, como aquela sobre a qual seria colocada a herança de Elohim. A atribuição dessa herança se faz por um processo extremamente conflituoso, em que se destacam a discriminação física, que inclui a aposição de um “sinal” sobre os descendentes de Caim (e possivelmente de outros sinais sobre outras raças, consoante sua obediência original), até a destruição física de povos de compleição física diferente, os gigantes pré-diluvianos. Elohim também discriminou culturalmente os não-judeus, ordenando aos judeus que os destruíssem durante as guerras de ocupação das terras que foram distribuídas às Doze Tribos e dando a eles o melhor que esse planeta pode oferecer: é bastante conhecido o poder político e econômico de que os mesmos desfrutam com base exclusivamente em sua herança genética, independentemente de qualquer orientação religiosa e comportamental. A título de ilustração, talvez possa ser mencionado o fato de que os judeus são apenas 3% da população mundial, mas detêm 25% dos Prêmios Nobel já concedidos. A forma como Elohim se comporta perante sua criação, portanto, evidencia que esta não foi obra individual e sim coletiva, e que as obras de outros “deuses” têm disputado espaço no planeta com a de Elohim. Alguns mistérios não contemplados pelas escrituras, mas objeto de investigação científica (e de intensa especulação baseada na imaginação humana!,) acrescentam curiosos elementos a essa hipótese. Por exemplo, os relatos sobre tripulantes de naves espaciais alienígenas dão conta de humanóides com aparência reptiliana. Como nós, humanos, segundo as escrituras, fomos criados à imagem e semelhança de Elohim, podemos inferir que esses outros seres podem refletir a produção biológica de outros “deuses”. E quem é Elohim? Aprendemos em Doutrina e Convênios que ele já foi como nós somos atualmente, ou seja, um simples homem, que no entanto ascendeu à categoria em que se encontra. Se ascendeu, obviamente alguém o criou, o que pressupõe a existência de categorias superiores à sua. O princípio do progresso eterno, do qual não escapa Elohim, nos revela que ele continua progredindo, o que, também obviamente, leva à conclusão de que ele se submete a uma hierarquia, com deuses em nível ainda mais elevado. Em todo esse contexto surge Jesus Cristo, com uma pregação de paz e concórdia que faz o Novo Testamento se opor frontalmente ao Velho Testamento. Pois Jesus Cristo, que se tornou o mais brilhante dos espíritos após apresentar um plano para instrumentalizar nosso próprio progresso através da experiência material, defenestrando aquele que fora apresentado pelo outrora mais brilhante, Lúcifer, é decerto um outro personagem, a quem Elohim confiará a administração de nosso futuro após essa experiência material, conforme atestam várias outras passagens escriturísticas, em especial aquelas inseridas em Apocalipse — livro, aliás, ditado pelo próprio Jesus Cristo ao seu apóstolo João. Não tenho dúvidas em discernir que Jesus Cristo caminha na trilha pela qual já passou Elohim, no sentido de tornar-se um deus à maneira deste, e que nós, enquanto obedientes ao seu comando, poderemos fazer o mesmo no futuro, enquanto a Lúcifer será reservado um caminho diferente, que o levará à deidade sob outras condições, diferentes daquelas seguidas por Elohim. Estaria Lúcifer submetido a um sistema hierárquico paralelo ao de Elohim? Talvez, e num outro sistema onde o seu próprio plano de progresso (em que “nenhuma alma será perdida”) poderá, enfim, ser colocado em prática…
Quanta heresia e falta de conhecimento bíblico ! Uma verdadeira odicéia de enganos e erros teológicos! Recomendo ler as escrituras e aprender delas, para que conheça o único e verdadeiro Deus , pai de nosso Senhor Jesus Cristo!!!