Edward Tullidge: o Pai e a Mãe São Um Deus

A-Mothers-Love-Lynde-Mott

O Amor de Uma Mãe, pintura de Lynde Mott, detalhe (Exponent II)

O trecho a seguir é do livro Women of Mormondom, publicado em 1877.

*

A mulher é a herdeira dos Deuses. Ela é co-herdeira com seu irmão mais velho – Jesus, o Cristo; mas ela herda de seu Deus-Pai e sua Deusa-Mãe. Jesus é o “amado” desse Pai e Mãe – seu Filho tão provado, escolhido para operar a salvação e exaltação de toda a família humana.

E não será dito que o assunto eleva-se do Deus-Pai para a Deusa-Mãe? Certamente é uma elevação, no sentido da ideia divina. O Deus-Pai não é roubado de sua glória eterna por este complemento maternal de si. É uma expansão tanto da deidade quanto da humanidade.

Ambos são um Deus!

O supremo conceito unitário está aqui; o Deus-Pai e a Deusa-Mãe! A grande unidade de Deus está neles – na divina Paternidade e na divina Maternidade – o próprio início e consumação da criação. No Deus-Pai e o Deus-Filho não pode a unidade dos céus e terras ser operada; nem com qualquer lógica de fatos ou de idealidades. Neles as trindades maçônicas; nos Pais eternos e Mães eternas as unidades de criações. Nossa Mãe no céu é decisivamente uma nova revelação, tão bela e delicada para o sentido masculino da raça quanto engrandecedora para o feminino. É a própria revelação da mulher. Nem mesmo Jesus proclamou ao mundo a revelação de nossa Mãe celestial – coexistente e igual ao Pai eterno. Isso foi deixado, dentre as verdades não reveladas, para a presente era, quando nos parece que a mulher está destinada pela Providência a tornar-se o oráculo de uma nova e peculiar civilização.

*

Edward Tullidge (com a colaboração de Eliza R. Snow). Women of Mormondom. New York: 1877. p. 192-193.

3 comentários sobre “Edward Tullidge: o Pai e a Mãe São Um Deus

  1. “Invocation”, adoro!
    “…When I leave this frail existente
    When I lay this mortal by,
    Father, Mother, may I meet you
    In your royal court high?

    Then at lenght, when I’ve completed
    All you sent me forth to do,
    With your mutual approbation,
    Let me come and dwell with you.” 😀

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