A missão virou moda?

A missão virou uma moda?

“A missão da mulher é casar”.

Que mórmon com mais de 5 anos de membro nunca ouviu essa frase? Seja numa aula, discurso, atividade ou conversa casual, algumas vezes ouvimos esse clichê. Para alguns, a ideia de que essa missão deveria ser cumprida era tão forte, que surgiria outro clichê em forma de rima:

“Quem casa com laurel vai para o céu”.

Artigo no jornal da Igreja Deseret News

Artigo no jornal da Igreja Deseret News nota aumento no número de missionárias.

Essa ideia ainda é viva dentro da cultura popular SUD. Porém, um fato histórico mudou o rumo e fez amenizar esses clichês.

O Presidente Thomas S. Monson, na abertura da Conferência Geral de outubro de 2012, anunciou a diminuiçãonova onda pelo Élder Russell M. Nelson.

Observando como membro e missionário retornado, não vejo como algo ruim a redução de idade para moças, pois, teoricamente elas são mais maduras que os rapazes. O problema é que isso causou uma mudança muito brusca dentro da cultura SUD. A missão, atualmente, parece que virou moda, ou “modinha” popularmente falando. Apesar de existir isso entre os rapazes, as moças são as maiores vítimas.

Vemos moças indo porque as amigas estão indo, porque acham bonito, porque podem voltar mais novas e encontrar um namorado, etc. Particularmente, creio na preordenação, mas, isso não significa que todos(as) foram preordenados(as) para ser missionários(as).

Será que a missão feminina e masculina está virando mais uma moda dentro do mormonismo?

Se sim, isso afetará no crescimento (que já não é muito grande) da Igreja no Brasil.

13 comentários sobre “A missão virou moda?

  1. Penso que foi aberta uma possibilidade para as jovens pregarem o Livro de Mórmon e aquelas que sentem o desejo em sair, estão fazendo , talvez por isso, a aparência de “modinha”. Outro fator é que a quantidade de mulheres ativas talvez seja maior que a de rapazes. Conheci missionárias dedicadas com à obra e não ouvi falar sobre” fubecagem” das missionárias, no entanto, já ouvi muitas historinhas de missionários que não são dedicados ou que “fubecaram”. Sabe-se lá , se não será com elas que as autoridades venham a contar no futuro para a pregação do Livro de Mórmon.

  2. Eu creio que o grande número de irmãs servindo na missão, faz parte da evolução feminina dentro de nossa religião. As mulheres têm tomado mais consciência de seu papel e potencial. Elas desejam despertar e fazer algo mais, do que simplesmente se contentar com a única missão do casamento. Também. Vejo que missionários. Retornados valorizam mais, atualmente, se casar com missionárias retornadas. Tudo parece fazer parte de uma evolução conjunta de nossos costumes e cultura, fé e religiosidade. Das irmãs que tenho visto servir, tanto as amigas que vão, mas quanto as missionárias que chegam, vejo muita espiritualidade e fé genuínas. Quanto a questões de erros cometidos, é perceptível que cada missão ou ala tem suas próprias culturas que geram bons ou maus frutos. Cabe àqueles. Que julgam não julgar e sim apoiar e ensinar.
    De forma geral vejo o quadro de forma positiva e uma preparação feminina, talvez inconsciente, para o futuro inegável onde as irmãs desempenharão um papel mais amplo e visível. Na igreja SUD.

    • Puxa Rob Machado bela contribuição seu comentário! Eu creio que tanto rapazes quantos as moças voltam bem mais preparados para a vida quando retornam de suas missões. A missão na maioria dos casos faz milagre na vida desses jovens e não importa o primeiro impulso ao sair. Na missão eles enfrentarão situações que jamais enfrentariam se não saíssem. Esses jovens retornam com suas malas velha, roupas e sapatos surrados, porém com muitas experiências e mais desejosos de contribuir e suas unidades e melhor ainda mais preparados para os estudos e casamento. Retornam valorizando mais seus pais, familiares e outras coisas que geralmente não davam valor. Enfim, a missão é uma benção na vida de nossa juventude!

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