
‘Líderes SUD: usem sua influência em prol da justiça moral”, dizia a faixa carregada por estudantes e professores da Universidade de Utah, em 1965. Marchando ao lado de membros da NAACP, em Salt Lake City, eles pediam que a Igreja Mórmon usasse sua influência em favor do movimento de direitos civis. | Imagem: The Daily Utah Chronicle/KUED
Essa tática de desinformação e propaganda política tem uma longa história entre governos e tem sido empregada nos Estados Unidos em inúmeras ocasiões. Infelizmente, os rumores sobre violência inspirada pelo Black Lives Matter (Vida Negras Importam) no norte de Utah fazem lembrar uma campanha de desinformação semelhante, lançada contra a população de Utah em setembro de 1965.
Como observou um estudante da Universidade de Utah, “… um número surpreendente de moradores supostamente inteligentes de Salt Lake City foi tomado por rumores de que uma rebelião semelhante a de Watts acontecerá em Salt Lake City neste fim de semana, quando a Igreja Mórmon se reúne para sua conferência geral”.
Reed Benson, então presidente do capítulo de Utah da Sociedade John Birch, havia incentivado os membros a começarem essa “campanha de sussurros” para frustrar o Movimento dos Direitos Civis, que ele acreditava ser “controlado, influenciado e dominado pelos comunistas”.
A NAACP (National Association for the Advancement of Colored People – Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor) reagiu censurando a Guarda Nacional e a Polícia de Salt Lake City por espalhar esses boatos e reafirmou seu compromisso contra a violência. Eles negaram que tais manifestações fossem planejadas na área de Salt Lake City e defenderam que “os rumores começaram com certas sociedades de direita que têm por prática amedrontar as pessoas”. A Conferência Geral de outubro de 1965 ocorreu sem incidentes.
Para o historiador D. Michael Quinn, esse momento teve o mérito de desviar a simpatia dos líderes políticos e religiosos de Utah pela Sociedade John Birch. Mesmo assim, as alegações de uma iminente guerra racial em Salt Lake City continuaram.
Três anos depois, a campanha de desinformação foi retomada quando começou a circular uma nova variante de uma profecia creditada ao profeta santo dos últimos dias John Taylor, agora apresentando a chegada de milhares de afro-americanos em busca de direitos civis em Salt Lake City. “Eles derrubarão as portas do templo (leste), entrarão e profanarão o templo, até mesmo violentando as mulheres”, antes de a violência se espalhar pela região.
A disseminação desse boato entre os santos dos últimos dias levou o Presidente da Igreja Harold B. Lee a emitir uma resposta oficial em 1970. Tratava-se de “apenas mais uma evidência dos motivos inteligentemente projetados de pessoas que se apegam ao emocionalismo de nossos dias para obter publicidade e agitar os sentimentos dos membros da Igreja”.
Esses incidentes – os de cinquenta anos atrás e os do início de junho passado – nos lembram que existem pessoas ansiosas para nos manipular para seus próprios fins e nos fazer imaginar o pior absoluto um do outro. Devemos estar sempre vigilantes contra esse tipo de boato de divisão, ainda mais hoje, na era das mídias sociais.
Christopher James Blythe é pesquisador associado do Instituto Neal A. Maxwell de Pesquisa Religiosa na Universidade Brigham Young, co-editor do Journal of Mormon History e co-presidente da Sociedade Folclórica de Utah. Atualmente é co-autor de um livro sobre Santos dos Últimos Dias contemporâneos juntamente com Philip Barlow e Jan Shipps. Seu livro Terrible Revolution: Latter-day Saints and the American Apocalypse será lançado este ano pela Oxford University Press.
Artigo originalmente publicado aqui. Reproduzido sob permissão do autor.
Esse grupo denominado “antifa” são como grupos descritos no Livro de Mormon a qual podemos chamar de sociedades secretas. Não são pessoas realmente dispostas a realmente lutar por um país livre e democrático. Isso é muito nítido quando vemos esse grupo agindo nas ruas depredando propriedades privadas e objetos que o cidadão usa no dia a dia como catracas de estação de trems, placas de sinalização, etc…Alguém que defende a liberdade de grupos e individuos jamais estariam depredando propriedades e muito menos espalhando horror nas ruas e na mídia.
Contundo; mesmo com todo esse cenário, ainda assim alguns membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ultimos Dias apoiam a ideologia desse grupo que de antigacistas não tem em nada.
Com certeza os antifascistas não são democráticos… os fascistas é quem devem ser democráticos. E claro que as propriedades privadas tem prioridade com relação às vidas privadas assassinadas pelo Estado…
Para o movimento antifascista fazer sentido sua existência, há a necessidade de existir um governo de caráter fascista. A pergunta que coloco a você Gustavo, o caráter dos governos do Brasil e Estados Unidos realmente são fascistas para assim esse movimento fazer tal juz ao nome que querem ser chamados?
Vamos então entender o que é fascismo antes de falar do assunto em si. O fascismo é um regime ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia. Somado ao nacionalismo extremo e desprezo a democracia eleitoral e liberdade economica e política.
Considerando esses fatos Gustavo surgem demais questões:
1 Onde os governos de Trump e Bolsonaro demonstra uma carácterística de ditadura? Ambos os governo te forçam a viver uma vida que você não gosta? Ambos os governos te jogam na prisão caso você saia de casa e vá passear ou trabalhar? Ambos proibem você de manifestar contra eles?
2 Onde os governos Trump e Bolsonaro demonstra repressão da oposição por via da força? Algum partido ou grupo político foram ameaçados por eles a fecharem as sedes de seus partidos?
3 Onde no governo de Trump e Bolsonaro demonstra desprezo a democracia eleitoral? Quando que eles proibiram ou declararam que direitos democráticos deveriam ser retiradas dos cidadãos?
Independente da resposta, eu vejo ambos os países onde os povos ainda desfrutam total liberdade de falar o que querem(mesmo bobagens nas redes sociais, mentiras sobre suas administrações e fofocas a respeito dessas pessoas que governam esses países). Nenhum desses proibiram ou desejavam a extinção de partidos de oposição e nem defendem a destruição dos que não concordam com suas políticas e idéias.
Novamente, existe fascismo no Brasil e Estados Unidos? Se sim, aonde se vê essas caractéristicas de falta de liberdade política e economica nesses países? Dizer em “fora fascismo” é simples; porém, onde se encontra essas características nesses governos?
Somos de um mesmo seguimento religioso e temos que pensar além dessa bolha que a midia e políticos tentam nos moldar a ponto de tornar como zumbi. Sou apartidário e prezo pelo respeito a liberdade de pensar. Qualquer um que discorda tenho devido respeito a mesma; porém, esta precisa apresentar argumentos fortes e não somente dizer que governo do país é “fascista”.
Esse grupo denominado antifa nem conhece o significado do fascismo e pelo que vejo nem mesmo sabem o significado de democracia, liberdade, e amor ao país. Como falei, destruir propriedades públicas e privadas são bem típicas atitudes de sociedades secretas que visam espalhar horror na sociedade afim de causar confusão no país onde eles residem o que é semelhante a época da Bíblia e Livro de Mormon.
Só quem fala que o governo Trump e Bolsonaro apoiam ditadura, são esses tolos que não sabem o significado da palavra, a vontade de lacrar é tanta, que eles nem pensam, só seguem o gado
Não consigo te responder no seu último comentário, Hico. Faz sentido o que você disse… vou meditar mais nas suas palavras. Não gosto do Bozo nem do Laranjão, mas às vezes a revolta me faz escrever sem pensar direito. Grato por responder.
é um blog muito informativo que você tem. Obrigado por compartilhar conosco.