Benjamin Park
Aviso sobre spoilers: este ensaio cobre as linhas gerais do caso de falsificação e assassinato de Mark Hofmann, que será destacado no novo documentário da Netflix, embora não detalhe nenhuma das novas descobertas do documentário.
Em 15 de outubro de 1985, Salt Lake City, Utah, foi abalada profundamente. Naquela manhã, uma bomba fatal explodiu no escritório do empresário Steven Christensen; à tarde, outra bomba tirou a vida de Kathy Sheets, esposa de um dos colegas de Christensen, em sua casa. Muitos presumiram que as mortes estivessem relacionadas a um acordo de investimento que dera errado.
Porém, havia outra ligação que parecia mais provocativa e que imediatamente chamou a atenção nacional: as vítimas também estavam envolvidas na compra de uma carta histórica controversa, vários anos antes, a qual ameaçava minar as origens históricas d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
As coisas pioraram no dia seguinte, 16 de outubro, quando uma terceira bomba explodiu no carro de Mark Hofmann, o negociante de documentos que havia encontrado e facilitado a venda da carta, confirmando que os assassinatos tinham mais a ver com mormonismo do que com dinheiro. Hofmann sobreviveu a explosão com ferimentos graves, apenas para mais tarde se tornar o principal suspeito por trás de todos os três dispositivos. Continuar lendo