Templos Mórmons, hoje em dia, são mais uniformes que individualizados, mais padronizados do que estilizados.
Para alguns isto parece oferecer uma identidade coletiva maior, facilitando uma identificação subconsciente fácil e inequívoca destes prédios com o Mormonismo. Para outro isto parece reduzir a personalidade e as idiosincrasias das comunidades e regionalismos representandos por cada templo, pasteurizando e homogeinizando a experiência religiosa.

Templo de Ogden, em sua encarnação original
Recentemente, o Templo de Ogden em Utah foi submetido à uma renovação que, muito além de atualiza-lo para padrões estruturais de engenharia, reformulou-o por completo para enquadrar-se dentro do novo paradigma arquitetônico Mórmon moderno. O que era um templo singular (na verdade, ele fazia par com seu gêmeo idêntico, o Templo de Provo), com características

Templo de Ogden, em sua encarnação moderna
idiosincráticas a seu tempo e sua localidade, agora é mais um templo Mórmon tão similar a qualquer outro.
Há dois templos Mórmons que permanecem, por questões históricas, distintos em sua arquitetura singular e única. O desafio de hoje é nomear quais templos são estes e quais os contextos históricos que justificam suas fachadas tão distintas e diferentes da tendência pasteurizada atual. Bonus para quem notar qual alteração moderna introduziu-se para forçar um sentido de comunalidade e continuidade.
Templo #1
Templo #2
Templo 1: St. George, Utah.
Templo 2: Independence, Missouri, da Comunidade de Cristo.
Nauvoo, e se não me engano, Comunidade de Cristo. Isso?
Não consigo olhar pra esse segundo sem pensar num sorvete expresso. Acredito que excentricidades demais podem gerar certos apelos arquitetônicos que beiram o ‘gosto duvidoso’. Mas enfim, isso não importa, já que é apenas minha opinião.
Esse remodelado e o de Provo (antes idênticos) remetem aquela visão que o Senhor fez ‘descer fogo do céu’. Foi o que me contaram, algué sabe se isso procede?
Talvez o segundo tenha alguma conotação similar, com essa ideia de algo indo ou vindo do céu.
Da minha opinião, alguns novos designs ficaram bons, mas a padronização criou alguma falta de graça em alguns desses milionários edifícios. Além do além, ainda que continuem sendo bem caros, nota-se claramente que o padrão de acabamento e tecnologia empregados vão ficando menos exigentes conforme se sai do eixo de ‘sião’. Não sei dizer se pelas ofertas exclusivas que são feitas para isso lá ou pelo volume de ofertas proporcionais em cada país ou é economia com coisas fora da vizinhança. Quem vai saber.