Brigham Young: Sinais e Símbolos da Investidura

O Presidente Brigham Young fez os seguintes comentários sobre a importância dos sinais e símbolos ensinados durante a ordenança da investidura realizada apenas nos templos sagrados, durante a cerimônia da pedra fundamental do Templo de Lago Salgado em 6 de abril de 1853.

Brigham Young

Young explica como a importância principal da ordenança da investidura, como revelada ao Profeta Joseph Smith, é ensinar aos membros da Igreja os códigos secretos sem os quais não se pode entrar na presença de Deus (ênfases nossas):
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Joseph Smith: Ordenanças do Templo Não Devem Ser Alteradas

O Profeta Joseph Smith explicou como as ordenanças do templo que ele havia instituído em 1842 não deveriam ser alteradas jamais, em discurso proferido no dia  11 de junho de 1843.

A reunião dominical, onde Smith alertou sobre a natureza eterna das ordenanças do templo, foi realizada em um palanque improvisado justamente ao lado do Templo de Nauvoo ainda em construção. Smith explicou que o maior propósito dos Santos dos Últimos Dias é construir um templo onde poderiam receber as ordenanças que Deus teria estabelecido antes da criação da Terra e que Smith teria recebido, e passado adiante, inalterado. Mórmons estariam sendo coligados em Nauvoo, afirmava-lhes Smith, justamente para receberem essas cerimônias do templo.

Desde esse pronunciamento claro de Smith em 1843, até a semana passada em 2019, a liderança d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias instituiu dezenas de mudanças, oras superficiais, oras profundas, em todos os aspectos das ordenanças que Smith havia declarado como inalteráveis. Mudaram o modelo das roupas íntimas, que Smith afirmara ser baseado nos modelos que Deus entregara a Adão e Eva, diversas vezes. Mudaram os juramentos sagrados, mais recentemente na semana passada. Mudaram os sinais sagrados do Sacerdócio, assim como o nome de um deles. Eliminaram um sinal sagrado e eterno que Smith afirmara ser necessário para entrar na presença de Deus no Reino Celestial. E assim por diante.

O que teria dito Smith dessas mudanças?

Eis, portanto, o ponto central do discurso do Profeta Joseph Smith sobre as ordenanças do templo (ênfases nossas), em junho de 1843:

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Mudanças no Papel das Mulheres Mórmons Discutidas

Artigo originalmente publicado aqui, e reproduzido com permissão da Religion Dispatches. Assine ao seu boletim de notícias gratuito, ou siga o RD no Facebook ou no Twitter para atualizações diárias.

Mudanças no papel das mulheres mórmons não podem ser discutidas – mas vamos discuti-las mesmo assim.

É uma covardia moral, e gaslighting [violência emocional por meio de manipulação psicológica, vulgo “omipulação”], e ainda outra traição negar a raiva e a dor das mulheres, dizer-lhes que não têm o direito de pedir à igreja que seja menos misógina porque a igreja não pode ser misógina – apenas para fazer algumas das mudanças que as mulheres têm pedido enquanto negam explicitamente que as mulheres já tiveram algum tipo de queixa legítima.

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Igreja Mórmon Cede, Muda Investidura

A Igreja SUD confirma, com relutância, rumores de mudanças a seus rituais templários mais sagrados de modo a torná-los menos machistas.

tempo rio de janeiro sud mórmon

Representação do futuro Templo do Rio de Janeiro © Intellectual Reserve, Inc. 2017

A mais importante ordenança religiosa no mormonismo, o ritual da investidura foi estabelecido pelo Profeta Joseph Smith em maio de 1842, aproveitando sinais, símbolos, expressões, palavras, juramentos, e temas dos rituais maçônicos aos quais fora iniciado 2 meses antes. Desde então, a ordenança recebeu algumas alterações pontuais para se acomodar melhor aos seus contextos sociais contemporâneos. As mudanças apresentadas estas semanas podem ser as mais profundas e impactantes dos últimos 177 anos.

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Mórmons Brasileiros Não Crêem em Casamento Eterno?

Será que alguns mórmons brasileiros não acreditam no conceito de “casamento eterno”?

Capa do livro ‘Fastasmas da Poligamia: Assombrando os Corações e o Céu de Mulheres e Homens Mórmons’ de Carol Lynn Pearson, que explora a ansiedade de mulheres mórmons contemporâneas com o conceito de poligamia na vida após a morte

A doutrina oficial da Igreja SUD especifica que casamentos realizados em seus templos sagrados não são dissolvidos com a morte, e portanto, duram por toda eternidade. No jargão mórmon, trata-se de “casamento celestial”, “casamento eterno”, “casamento para o tempo e para a eternidade”, e o “novo e sempiterno convênio”.

O manual para mulheres da Igreja SUD ‘Manual Básico da Mulher SUD’ explica, por exemplo, o conceito doutrinário do “casamento eterno”:

“A vida não termina com a morte, e o casamento também não foi feito para terminar com a morte. Porém, o casamento realizado por oficiais civis ou de outras igrejas, fora do templo, é só para esta vida. O casamento eterno no templo é o único que continuará após a morte, e a exaltação no grau mais alto do reino celestial só vem para aqueles que fazem tal convênio e o observam.”

Não obstante, a reação pública de alguns leitores mórmons levanta a questão se a crença no conceito de “casamento eterno” realmente encontra-se internalizado, e não apenas liturgizado. Tomemos, por exemplo, a reação deste leitor quando confrontado com um texto que explica como o Apóstolo Russell Nelson se tornou o Apóstolo mórmon polígamo mais recente na história da Igreja:

 

“O texto acusa Nelson de polígamo, ao se casar com outra mulher depois da primeira! Mas não argumenta tal suposição, fazendo com que muitos leitores inexperientes interpretem que a Igreja mantem a poligamia. Nelson casou-se novamente; porém, sua primeira esposa já não havia falecido?”

Em parte, a crítica do leitor é razoável. Para aqueles que não acreditam em “casamentos eternos”, Nelson não é, nem nunca foi, polígamo. Sua primeira esposa havia falecido, e consequentemente ele estava, por virtude de sua viuvez, solteiro para se casar novamente. Adicionamos aqui, portanto, para aquele artigo a seguinte nota: Nelson é considerado polígamo apenas por aqueles que acreditam que em “casamentos eternos”, ou seja, que o casamento realizado nos templos é eterno e dura por toda eternidade, como é a doutrina oficial da Igreja SUD.

Não obstante, o próprio texto daquele artigo que já deixara claro isso:

“Nelson foi casado por 60 anos a Dantzel White… 14 meses após o falecimento dela, Nelson casou-se novamente com Wendy Watson…”

Esse trecho claramente deixa explícito que a primeira esposa morreu antes dele se casar com sua segunda esposa. Ademais, o fato de incluirmos um link justamente no trecho “Apóstolo mórmon polígamo” que leva a um artigo que explica justamente o conceito de “poligamia na vida pós-mortal” deixa ainda mais óbvioque  a asserção refere-se ao conceito teológico mórmon de “casamento eterno”.

Quaisquer reclamações sobre confusões quanto ao status de “acusação” de poligamia durante a vida terrena só pode ser atribuída a duas posturas distintas: 1) Leitura descuidada e inatenta, ou 2) Aberta desonestidade intelectual apologética.

Supondo que tal leitor seja, em realidade, intelectualmente honesto e que leia textos atentamente, especialmente antes de resolver criticar ou contestar tal texto como é de se esperar de uma pessoa intelectualmente honesta, então a única conclusão alternativa para tal confusão seria uma terceira alternativa: A completa descrença, ainda que em âmbito subconsciente, no conceito de “casamento eterno”. Tal suspeita só se reforça quando o mesmo leitor insiste em criticar a descrição dos casamentos de Nelson argumentando que é prática comum entre membros da Igreja viúvos casar-se novamente.

Kkkkkkk… aproveitando o deboche de quem está escrevendo isso aí como resposta dada por esta importante página racional, escreva algo sobre a poligamia de membros brasileiros, já que muitos casam-se após uma separação ou morte de cônjuge! Pesquisa também sobre o que é realmente considerado POLIGAMIA!

Certamente pesquisamos “o que é realmente considerado POLIGAMIA (sic)”, e por definição poligamia é definida como a “[m]ultiplicidade simultânea de mulheres para um marido ou de maridos para uma mulher”. Porém, não há necessidade alguma de apelar para o dicionário para “pesquisar o que é realmente considerado POLIGAMIA (sic)”. O Profeta Joseph F. Smith explicou de maneira clara e inequívoca “o que é” e, ainda, a importância crucial para exaltação da poligamia ou “casamento plural” (ênfases nossas):

Algumas pessoas supõe que a doutrina do casamento plural era uma espécie de superfluidade, ou algo não essencial para a salvação ou exaltação da humanidade. Em outras palavras, alguns dos santos disseram, e acreditam, que um homem com uma esposa, selada a ele pela autoridade do Sacerdócio para o tempo e a para eternidade, receberá uma exaltação tão grande e gloriosa, se for fiel, quanto ele possivelmente poderia com mais de uma [esposa]. Quero aqui registrar o meu solene protesto contra essa ideia, pois sei que é falsa.”

Enquanto muitos Apóstolos e Profetas durante os quase 2 séculos da Igreja SUD pronunciaram-se quanto à importância da poligamia para a exaltação, muitos membros assumiram para si a crença de que tratava-se de uma prática meramente opcional, ou temporária e pragmática (i.e., específica para uma determinada ocasião). O Apóstolo John Widtsoe tratou de repudiar tais crenças como infundadas, enquanto o Presidente Jedediah Grant chegou a pregar que Cristo teria sido crucificado por causa de Sua defesa e ensinamento da poligamia. Ademais, a seção 132 de Doutrina e Convênios permanece no cânone SUD como escritura e obra padrão, definindo e pregando a importância da poligamia até hoje.

Tudo posto, poligamia mórmon é um conceito claro e inequívoco. Trata-se de “multiplicidade simultânea de mulheres para um marido” por toda eternidade. Provido, é claro, que os casamentos sejam realizados nos templos sagrados da Igreja SUD. Com isto em mente, Russell Nelson ingressou no rol dos profetas e apóstolos mórmons polígamos em abril de 2006 com seu segundo casamento para “o tempo e para toda eternidade”.

Vejamos outro exemplo de uma leitora que insiste que afirmar o status polígamo de Russell Nelson consista em “distorção” dos fatos.

“Vocês acabam distorcendo fatos.. gostaria de saber mais a respeito da vida poligamia q vcs dizem q ele levava… Por exemplo? Provas”

Como explicamos acima, o texto claramente descreve como Nelson casou-se com uma mulher “para o tempo e para a eternidade” no “novo e sempiterno convênio”, e 14 meses após o falecimento desta, casou-se com outra mulher “para o tempo e para a eternidade” no “novo e sempiterno convênio”. Para quem crê no “novo e sempiterno convênio”, isso claramente constitui numa “[m]ultiplicidade simultânea de mulheres para um marido”.

Supondo que a leitora não seja intencionalmente desonesta, e que portanto não seria displicente de ser descuidada na leitura de um texto o qual pretende criticar, então resta apenas a conclusão de que em realidade não crê no “sempiterno convênio”, e para ela o primeiro casamento de Nelson se dissolveu com o falecimento de sua primeira esposa, e portanto, não se caracteriza poligamia com seu segundo casamento, não havendo assim “multiplicidade simultânea” mas sim multiplicidade serial e não simultânea.

Logicamente, há que se considerar uma quarta alternativa possível. É inteiramente possível que tais mórmons nada mais estejam tentando reduzir uma dissonância cognitiva entre o desejo de negar (ou abandonar) o princípio da poligamia sem descreditar a importância do passado polígamo na história mórmon.

Contudo, tal hipótese não é realmente uma “quarta alternativa” pois não deixa de ser uma postura intelectualmente desonesta, pois aberta e francamente ignora, e finge não existir, uma realidade teológica que impacta a vida pessoal de milhares de mulheres. Por exemplo, um estudo recente demonstrou que milhares de mulheres mórmons, membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sofrem na atualidade com a perspectiva de poligamia na vida pós-mortal.

O estudo, conduzido pela pesquisadora Carol Lynn Pearson, ouviu de mais de 8 mil respondentes mórmons que apenas 15% deles sentiam-se à vontade com o conceito de poligamia na vida após a morte, enquanto 85% sentiam-se incomodados, desanimados, desconfortáveis ou abertamente em oposição à prática. Pearson relata, como exemplos, testemunhos de pessoas que recusaram-se namorar ou envolver-se com pessoas viúvas justamente para evitar os conflitos matrimoniais gerados pela crença de ter que dividir (ou perder) seu/sua cônjuge no futuro (da vida pós-mortal).

“Em nossa Igreja, com sede em Salt Lake City – não nos grupos de dissidentes fundamentalistas, muitas vezes violentos ou bizarros como o que caiu na infâmia por causa de Warren Jeffs, mas a Igreja SUD do Coro do Tabernáculo, Mitt Romney, e Donny e Marie Osmond – a Igreja que eu frequento semanalmente – poligamia não é um artefato em um museu. Ela está viva e não muito bem, um fantasma que tem uma vida escura própria – escondida nos recessos da psique Mórmon, causando profunda dor e medo, assegurando mulheres de que elas ainda são objetos, danificando ou destruindo casamentos, trazendo caos para as relações familiares, levando muitos a perder a fé na nossa Igreja e em Deus. Apesar de seu dano óbvio, ao Fantasma é dado um lugar de honra na mesa da família.” (‘Fastasmas da Poligamia: Assombrando os Corações e o Céu de Mulheres e Homens Mórmons‘, p.7)

No livro onde descreve os achados de seu estudo, Pearson reconta testemunhos de membros ativos que sofreram para lidar com as ramificações da poligamia eterna. Mórmons da Igreja SUD podem não praticar poligamia abertamente com os de outras igrejas ditas “fundamentalistas”, mas a Igreja ainda crê na doutrina de poligamia e ela ainda pratica-a de forma mais sutil e esotérica, mas não menos real.

Em conclusão, notamos 4 alternativas possíveis para explicar as reações negativas de mórmons membros da Igreja SUD ao lidar com a realização que o seu atual (ainda presuntivo) Profeta e Presidente da Igreja é (de acordo com sua própria fé e doutrina) polígamo:

  1. Leitura descuidada e inatenta;
  2. Aberta desonestidade intelectual apologética;
  3. Descrença no conceito teológico de “casamento “eterno”;
  4. Desonestidade intelectual apologética motivada pelo desconforto com o princípio fundamental da poligamia.

O que você acha? Mórmons brasileiros realmente crêem em “casamento eterno”? Ou apenas fingem crer em seus cotidianos religiosos por tratar-se de um ritual apenas nominalmente importante? Ou crêem mas preferem fingir que poligamia não é mais um princípio válido? Ou crêem em “casamento eterno” mas preferem mentir que não crêem em poligamia pelo desconforto com esse princípio?

Jesus Condena Doutrina do Casamento Eterno

Mórmons acreditam que o casamento é eterno, que sobrevive o trauma da morte, e mantém os laços matrimoniais por toda eternidade.

Citado discutindo a ressurreição dos mortos, Jesus teria pregado que não haverá casados

O manual para mulheres da Igreja SUD ‘Manual Básico da Mulher SUD’ explica o conceito doutrinário do “casamento eterno”:

“A vida não termina com a morte, e o casamento também não foi feito para terminar com a morte. Porém, o casamento realizado por oficiais civis ou de outras igrejas, fora do templo, é só para esta vida. O casamento eterno no templo é o único que continuará após a morte, e a exaltação no grau mais alto do reino celestial só vem para aqueles que fazem tal convênio e o observam.”

Não obstante, a coleção do Novo Testamento da Bíblia Sagrada cita Jesus explicitamente pregando justamente contra o conceito de “casamento eterno”. Aliás, 3 dos 4 evangelhos citam Jesus claramente condenando tal crença. Continuar lendo

A Investidura na Maçonaria

Um fato conhecido por muitos estudiosos da história do mormonismo é que Joseph Smith ingressou na maçonaria.

Templo SP 2017

Foto do Templo de São Paulo da Igreja SUD (© Vozes Mórmons)

 

Esse fato é contado pelo próprio em seu diário pessoal em 15 de março de 1842, dois dias antes de organizar a Sociedade de Socorro: Continuar lendo

Templo de Brasília Anunciado

A construção de cinco novos templos SUD foi anunciada neste último domingo, durante a 187a Conferência Geral d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Dois novos templos serão construídos em tradicionais enclaves mórmons nos Estados Unidos: Utah ganhará seu 18° templo na cidade de Saratoga Springs; e Idaho terá seu sexto em Pocatello. Os demais prédios para as cerimônias mais sagradas da religião serão construídos na região metropolitana de Manila, nas Filipinas; Nairóbi, no Quênia; e na capital brasileira, Brasília.

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Representação do futuro Templo do Rio de Janeiro © Intellectual Reserve, Inc. 2017

Brasília, no Distrito Federal, junta-se agora a outras três cidades brasileiras com templos mórmons em construção ou simplesmente anunciados: Fortaleza (onde a abertura de terra ocorreu há mais de cinco anos), Rio de Janeiro (anunciado em abril de 2013 e que recentemente teve sua abertura de terra) e Belém (cujo templo foi anunciado há um ano).

A capital do Brasil encontra-se na região com o menor percentual de santos dos últimos dias do país: Continuar lendo

Anunciada Abertura de Terra do Templo do Rio de Janeiro

A Igreja SUD anunciou ontem a cerimônia que antecederá o início da construção do Templo do Rio de Janeiro. A chamada Abertura de Terra ocorrerá no próximo dia 04 de março.

tempo rio de janeiro sud mórmon

Representação do futuro Templo do Rio de Janeiro © Intellectual Reserve, Inc. 2017

A construção do templo na capital fluminense havia sido anunciada em abril de 2013, durante Conferência Geral d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O anúncio oficial de ontem confirma a localização que havíamos noticiado: Avenida das Américas, 8.400, na Barra da Tijuca.

Como havíamos notado em setembro de 2016, nenhuma obra foi iniciada no terreno. Continuar lendo

Eros Templário

Alguns anos atrás, encontrei-me com um amigo que, à época, servia como bispo. Ele me pareceu não muito feliz com o que lera em um artigo que eu havia escrito. Dentre outras coisas, no dito texto, eu discorria sobre a importância da revelação que liberou o sacerdócio aos negros ter sido anunciada antes da dedicação do Templo de São Paulo.

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O trecho que lhe trouxe mal-estar foi este: Continuar lendo

Fotos do Templo do Rio de Janeiro

Há três anos e meio atrás, nós publicamos esse anúncio oficial sobre o Templo do Rio de Janeiro:

Cristo Redentor

Thomas Monson, Presidente da Igreja SUD, anunciou hoje a construção de um novo templo na Cidade Maravilhosa.

(Templo Mórmon, ressalte-se, com batismos pelos mortos e ordenanças de investiduras, e unção, e ablação, etc. Não imagino que ele estivesse comentando as obras de renovação do Maracanã!)

Quando eu era criança (e adolescente), era comum na minha ala (e estaca) ouvir estórias (e testemunhos) de que Spencer Kimball havia dito que o Rio de Janeiro era uma cidade tão iníqua que jamais teria um templo (como o recém construído Templo de São Paulo).

Aparentemente, a cidade esta bem melhor hoje que há 30 anos atrás!

Dizia-se, também, que Kimball havia profetizado que, na Segunda Vinda, a cidade seria submergida pelo oceano até a topo da cabeça da estátua do Cristo Redentor. Bom, do jeito que estamos agindo responsávelmente para com o Meio Ambiente, e levando o Aquecimento Global, bem podemos chegar nisso…

Será que o novo templo no Rio de Janeiro estará pronto para as Olimpíadas em 2016?

Será que o novo templo será oficialmente chamado Marvelous City Brazil Temple?

E, por favor, alguém do Rio de Janeiro tem alguma idéia de onde será construído???

UPDATE: Baseado na dica fornecida pelo David, descobrimos o endereço do novo Templo Cidade Maravilhosa Brasil! Ele ficará situado meros minutos da Cidade do Rock (Rock in Rio) e do Projac (Hollywood Brasileira):

∼¤∼

Bom, agora que as Olimpíadas já se foram, e com as Paralimpíadas se encerrando, seria interessante averiguar o progresso na construção desse templo. Vejamos essas imagens de 5 meses atrás: Continuar lendo

Brigham Young: a Maior Ordenança do Templo

young

Selamentos são cerimônias muito estimadas por membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em sua busca por construir laços familiares que sobrevivam à morte. Porém, da mesma forma como modernos santos dos últimos dias não relacionam o selamento monogâmico de um casal à poligenia pregada por mórmons do séc. 19, tampouco estão cientes de uma outra forma de selamento há muito interrompida e bem menos debatida na historiografia mórmon. Para Brigham Young, esta seria a mais sublime ordenança realizada no templo: o selamento de um homem a outro. Continuar lendo

Mórmons Não Namoram Antes dos 16?

Jovens d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias estão acostumados a receber orientações de como devem e como não devem conduzir suas vidas amorosas.

Foto no manual da Igreja SUD sobre

Foto no manual da Igreja SUD sobre “namoro” (banco de imagem SUD)

Mas estariam eles igualmente acostumados a ignorar as regras, também?

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Ordenanças do templo – parte 7

Investidura: instruções junto ao véu

Quase três meses antes da sua morte, o então presidente da Igreja Brigham Young decidiu que deveria haver uma maior padronização das ordenanças da investidura. Parte desse esforço foi a redação de uma palestra a ser recebida pelos iniciados antes de sua passagem pelo véu e ingresso na sala celestial do templo.

Templo de St. George. Mórmons.

Templo de St. George, o primeiro templo em Utah, dedicado em 06 de abril de 1877. | Foto do autor.

 

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Mórmons Contra Camisinha?

Membros d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, especialmente os jovens adolescentes e jovens adultos, estão acostumados a receber orientações de como devem e como não devem conduzir suas vidas amorosas.

Contatos sexuais antes do casamento são estritamente proibidos, assim como namorar antes dos 16 anos de idade. Ademais, jovens são insistentemente desencorajados a demorar muito para se casar.

Beijo Templo Lago Salgado

Mas a Igreja Mórmon também proíbe ou desincentiva o uso de contraceptivos entre jovens casados?

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