Discursando aos santos reunidos em frente ao templo em construção, em Nauvoo, Joseph Smith disse:
Eu não acredito que houve muito poucos homens bons desde Adão. Houve um homem bom: Jesus. Muitos acham que um profeta deve ser muito melhor do que qualquer um. Suponha que eu tivesse a complacência – sim, eu chamaria isso de complacência – de ser muito melhor do que qualquer um de vocês. Eu seria levado ao mais alto céu, e quem eu teria para me acompanhar? Eu amo mais o homem que xinga aos montes e administra aos pobres e divide seu sustento do que hipócritas de cara séria e impassível.
Não quero que vocês pensem que sou muito justo, pois não sou muito justo. Deus julga os homens de acordo com a luz que lhes dá.
Diário de Joseph Smith, por Willard Richards. 21 de maio de 1843 (domingo de manhã). Words of Joseph Smith, p. 204.
Joseph, um homem brilhante e notável.
Tão brilhante e bom que até o irmão se juntou para matá-lo!
Não conheço todo o contexto em que JS falou isso, o artigo cita que estava discursando. JS fez referência à passagem bíblica, ao que Jesus ensinou sobre a bondade de Deus, onde ele próprio declara que só Deus é bom! Todo ser humano tem em si a dualidade, a capacidade tanto para prática do bem quanto o mal. Penso que esta dualidade é que faz-nos imperfeitos, pecadores, falhos e foi nesta perspectiva realistica que JS fez referência. Por ser ele, o profeta, deixou claro que não depositassem nele a ideia ingênua de “bondade e justiça”. Aos membros contemporâneos que “endeusam” os profetas, deveriam lembrar disso, e buscarem desenvolver uma visao menos apaixonada deles e de suas decisoes arbitrárias , especialmente quando estas decisões ferem o direito à crença e ao exercício da mesma de outros irmãos, como é o caso dos homossexuais.
Perfeito comentário….