O Apóstolo Dallin H. Oaks acredita que mulheres são culpadas por se tornar peças vivas de “pornografia” para “tentar” os homens.

O Apóstolo Dallin Oaks, em discurso de Conferência Geral abordando o tema de pornografia, apropriou-se da tática muito comum entre Mórmons de slut-shaming e atribuiu culpa às mulheres pelos pecados dos homens:
“E moças, entendam que caso não se vistam com recato, vocês estarão aumentando esse problema, tornando-se pornografia para alguns dos homens que olharem para vocês.“
O que é slut-shaming?
Uma excelente definição sucinta resume bem um problema social prevalente e complexo que, infelizmente, ainda não tem uma adequada tradução em português:
Na sexualidade humana, slut-shaming é uma forma de estigma social aplicado a pessoas, especialmente mulheres e meninas, que são percebidas como violadoras das expectativas tradicionais para comportamentos sexuais. Alguns exemplos de circunstâncias em que mulheres são slut-shamed incluem violar códigos de vestimenta aceitos ao se vestir de formas supostamente sexualmente provocativas, ou pedindo acesso a controle de natalidade, ou mantendo relações sexuais pré-marital, casual, ou promíscuo, ou sendo estupradas ou sexualmente agredidas (o que é conhecido como “culpar a vítima”).
Por que essa atitude é comum entre Mórmons? O incentivo de líderes como Dallin Oaks explicam essa tendência social? É esse o tipo de atitude sexista que Mórmons no século XXI desejam inculcar nas novas gerações?
apostasia!
Gustavo, você não meio radical demais rotular os comentários de Dallin Oaks como “apostasia”? Machista, sim. Sexista, certamente. Misógino, talvez. Mas apostasia?
slut-shaming = Traduzindo, “Vergonha de ser vadia” é uma ideologia feminista radical sub marxista e que defende que a mulher deve se vestir como quiser (como uma vagabunda, por exemplo), ignorando qualquer valor moral e de conduta presente na sociedade onde está inserida, sob o pretexto da liberdade irrestrita, e exigindo ainda que não seja sequer criticada pelos outros em razão de suas escolhas.
O slut-shaming, surgiu no Canadá, na Slut-Walk e no Brasil é conhecido como “Marcha das Vadias”, onde as manifestantes se auto afirmam “vadias” ressaltando o aspecto positivo do termo.
Aqui no Brasil, a Marcha das Vadias, movimento que defende o slut-shaming, é marcada por por atos de extremo radicalismo e discurso de ódio contra cristãos, chegando ao ponto de em seus “protestos” quebrarem imagens santas e enfiarem em seus órgão genitais. É característica das manifestantes protestarem com seios à mostra…
Além do slut-shaming, tais movimentos também defendem o aborto irrestrito, o homossexualismo, a supremacia feminina e promovem a guerra dos sexos masculino X feminino.
Após feita esta breve introdução esclarecendo melhor o que significa o termo, me atenho a responder ás perguntas feitas pelo autor no final de seu texto.
1) Por que essa atitude é comum entre Mórmons?
Porque o pudor e modéstia na vestimenta é um padrão de comportamento exigido por Deus desde os tempos de Adão e Eva, onde vemos que o Senhor providenciou aos dois vestimentas após perderem sua inocência. Deus não aprovou as roupas mínimas (vide folhas) que eles usaram e providenciou roupas que cobrem mais o corpo. Deste pequeno relato já podemos tirar que o princípio do recado é importante e valorizado por Deus.
2) O incentivo de líderes como Dallin Oaks explicam essa tendência social?
O incentivo que o Élder Oaks frisou é plenamente verdadeiro e condizente com a realidade de pessoas, seja homem ou mulher, que por estarem decaídos e em seu estado pecaminoso, ao se defrontarem com alguém com roupas muito reveladoras, tem a possibilidade de despertar dentro de si pensamentos e desejos indevidos para com aquela pessoa sem recato. Tais pensamentos poderiam ser evitados se todos utilizassem de mais recato. Essa é a questão que ele apresenta, e é totalmente razoável.
3) É esse o tipo de atitude sexista que Mórmons no século XXI desejam inculcar nas novas gerações?
Sim, os líderes tem a responsabilidade de ensinar as novas gerações sobre a importância do Cristão manter o recato, pois é um princípio ensinado por Deus.