Desafio de história mórmon: Joseph e a Bíblia

Você, leitor(a), está convidado(a) a testar seus conhecimentos de história mórmon.

Um dos pressupostos doutrinários da restauração é a antiga corrupção das escrituras bíblicas, certo? Joseph Smith afirmou que elas não haviam chegado aos leitores modernos em sua forma original. Ele também criticava as traduções modernas e afirmou que, dentre as traduções que havia conhecido, uma seria a melhor. Nossa pergunta é: que tradução Joseph Smith considerava a mais correta?

Pergunta bônus: o que ele queria dizer com “mais correta”?

Veja aqui o desafio anterior.

Aprenda mais sobre a história mórmon no Brasil.

40 comentários sobre “Desafio de história mórmon: Joseph e a Bíblia

    • Certa a resposta! De fato, Murilo, Joseph Smith elogiou a tradução alemã de Lutero dizendo que era a mais correta. Ele diz isso num contexto em que critica a tradução/adaptação de nomes utilizada na versão do Rei Tiago (King James version). Vejo como uma ironia histórica o fato de a Igreja sud utilizar até hoje em língua inglesa a versão do Rei Tiago.

      Acredito que devemos ter em mente o fato de que ele considerou a mais correta entre as traduções de que dispunha e que mais correta não significa perfeita ou totalmente correta.

      Qual tradução Joseph Smith elegeria hoje como a mais correta? Um interessante exercício especulativo.

      • Porém, as “mais erradas” – com certeza – são: A Bíblia na Linguagem de Hoje (na qual os personagens bíblicos só faltam usar gírias) e A Tradução do Novo Mundo (que, nem sequer, pode ser chamada de “tradução”).

      • Observe o comentário deste professor respeitadíssimo.
        Apesar das críticas, esta tradução possuí também os seus defensores. Por exemplo, em 1989, o professor Benjamin Kedar, de Israel, disse:
        “Em minha pesquisa linguística relacionada com a Bíblia hebraica e suas traduções, várias vezes eu consulto a edição em inglês do que é conhecido como Tradução do Novo Mundo. Ao fazer assim, confirmo repetidamente meu conceito de que essa obra reflete um esforço honesto de obter uma compreensão do texto tão precisa quanto é possível. Dando evidência de amplo domínio da língua original, verte inteligivelmente as palavras originais para um segundo idioma sem se desviar desnecessariamente da estrutura específica do hebraico. (…) Toda a declaração linguística permite certa latitude de interpretação ou de tradução. Assim, a solução linguística em qualquer dado caso pode ser discutida. Mas, eu nunca descobri na Tradução do Novo Mundo intento preconceituoso de dar ao texto uma interpretação que este não contenha.”

    • E ninguém citou a Tradução dos Deuses Santos ai por quê?

      PS.: A Tradução do novo mundo é uma Tradução, então pode ser chamada de Tradução. O preconceito Mórmom, que um dia era direcionado aos negros, agora é direcionada à Tradução do Novo Mundo, assim como já fazem os ‘evangélidos’?

      Será correto falar contra uma Tradução – de qualquer obra – sem antes a conhecer?

      Eu posso falar dela, mas você não, caro irmão D’Ávila – ou será que a conhece? Se sim, de que modo? Foi ou é uma TJ? Estudou-a? examinou-a detidamente? Ou será que é o caso de que tu ouviu falar mau dela e por isso formou seu conceito?

      No aguardo.

      ATT,
      Apóstolo para as Redes Sociais e blogs da Internet pela Associação das testemunhas de Jeová – Isaías 43:10-12.

      • Fui “estudante da Bíblia” por cerca de 4 meses, antes de me batizar na IJCSUD. Mesmo não sendo um especialista, sou um apaixonado pelo texto bíblico. O que percebo na TNM é a adptação do texto bíblico a interesses corporativos. Franz explica em seu livro “Crise de Consciência”, como se deu o processo de “tradução” da TNM, afirmando que não havia qualquer especialista em Grego ou Hebraico na equipe.

      • Estudando a Bíblia com as Testemunhas de jeová por quatro meses dá tempo de ler apenas dois livros dos milhares dentre os nossos e, talvez, dois livros bíblicos superficialmente. Acreditar no irmão Franz que saiu de lá é enriquecedor, mas não o bastante para se saber algo sobre a obra. Eu posso tirar conclusões sobre a TNM mesmo após ler Crise de Consciências, mas o irmão não. Por exemplo: se eu falar mau aqui dos mórmosn, só porque fui um lá de dentro e um dos grandes, o irmão então abandonaria a igreja? Claro que não, dirá. então porque julgar a TNM só porque ouviu o Franz falar algo particular sobre ela? como eu disse, tu não tem esse direito, mas eu tenho.

        Apóstolo RSBI

      • Desculpe-me se não deixei claro meu ponto de vista, Wandrey. Não disse que o fato de ter sido estudante da Bíblia me dá a perícia necessária para fazer um julgamento temerário acerca da TMN ou mesmo da organização das TJ. Apenas respondi sua pergunta da postagem anterior. Na verdade, o Antônio trouxe um ponto no qual não tinha me tocado. Como mórmon, sou suspeito ao falar de “traduções”. Pessoalmente não gosto da TMN, pois certas passagens são simplesmente adaptadas para se adequar a entendimentos doutrinários particulares às Testemunhas de Jeová, como a utilização do nome JEOVÁ no texto grego (ainda que o contexto permita, ou seja, quando cita literalmente trechos do Velho Testamento) ou a tradução de João 1:1 que não é corroborada por nenhum estudioso.

        De qualquer forma, peço desculpas se ofendi alguém.

      • Leonel e Wandrey,

        para mantermos o bom nível da discussão, proponho o seguinte:

        – Leonel, você poderia explicar os motivos pelos quais a Tradução do Novo Mundo não é uma boa tradução ou não pode, no seu entendimento, ser considerada uma tradução; como mórmons afirmar que um livro não é uma tradução é uma afirmação bastante “sensível”;

        – Wandrey, a colocação do Leonel reflete uma percepção pessoal e não uma posição “dos mórmons”, por isso não faria sentido falar em preconceito mórmon e comparar ao racismo; poderia também nos explicar o que é a tradução dos Deuses Santos, que me é desconhecida, a não ser pela sua menção anterior em outro comentário.

        Dito isso, espero que possamos ampliar nosso conhecimento sobre o tema a partir da interação de vocês dois.

        Abraços!

      • Realmente, Antonio. Percebo que nosso “teto é de vidro” nesse sentido. Não foi minha intenção ofender a ninguém. Que tais críticas poderiam ser direcionadas à Versão Inspirada (também conhecida como Tradução de Joseph Smith). Prometo, adiante, me aprofundar na consideração acerca da TNM.

      • não só na TNM mas todas elas esconderam a identidade dos Deuses. Mas não são os tradutores os culpados, não sei exatamente quem, ainda. como já comentei aqui, e o irmão bem sabe, o texto original fala em “Deuses” e não somente “Deus”. Tenho estudado todas as coisas, como fez Lucas, e entendi a problemática. Assim e depois de muita oração, Jeová me inspirou a proceder numa nova tradução e e, como nome, teria de ser algo que identificasse a verdade sobre a pluralidade dos Deuses: A Tradução dos Deuses Santos das Escrituras Sagradas. O processo todo de tradução e tudo o que está envolvido nisso vai demorar um pouco, mas o segundo livro dela, o recém canonizado livro de Enoque, já está bem adiantado. Por enquanto, bastam as citações que venho fazendo dela no blog: Estudo Pessoal de uma Testemunha de Jeová e através de nossa revista da verdade, A Continela. peçam já a assinatura dela vocês também.

        Irmão, D’Ávila, desculpe pelas palavras. Irmãos Mórmons, desculpem por generalizá-los. Irmão Teixeira, desculpe-me por problemas.

      • Bom, eu conheci… e me surpreendi! No mesmo livro que afirma que Jeová é Deus, também afirma que Jeová morreu pelos pecados do mundo logo Jeova é….dãaaa. Ou seja, traduziram e esqueceram esta parte…

  1. se voce pegar o pentateuco original ou registros em aramaico e hebraico, vai ver que nenhuma das existentes esta correta… inclusive a que joseph indicou como correta e uma das mais incorretas… se duvidar , vai e ve no ogirinal encontrei textos, que em um paragrafo de 5 linhas, apenas 4 palavras no fim estavam como no original… so que tem que lembrar, que ningúem nos USA tinha conhecimento avançado de hebraico e muito menos as escrituras orignais. tem que lembrar tam´bem, que a biblia foi traduzido de varios livros separados, e que isso foi feito 300 anos depois e alguns textos eram anteriores ainda chegando a 700 ou 800 anos … então não faz o menor sentido achar que a biblia de hoje, esta igual a original. por exemplo algumas partes onde diz senhor dos exercitos no original dis, comandante dos exercitos celestiais.. . onde as diferenças são inumeras e chegam a ser absurdas…

    • Heber, tendo a acreditar que ele quisesse dizer ” a menor errada” das traduções ocidentais. 🙂

      Hoje com certeza sabe-se mais sobre a formação do cânon bíblico do que no século XIX e somos levados a pensar como Joseph Smith reelaboraria suas crenças sobre a Bíblia caso tivesse acesso à investigação acadêmica feita no último século. Abraços!

      • Bom, está parte que não entendo. Joseph trazia a luz escrituras através da revelação direta do Espirito, se não pra que precisaria ele? Bom, mas quando se fala dos erros dele ai a versão muda, ele já baseia-se no próprio entendimento. Não sei se captou a idéia, mas é mais ou menos por ai, o fato é que em questão de tradução de biblia houve erros graves, a principal foi a afirmação de que a escolhida é a menos errada, porém, ela é tão errada quanto as outras, a meu ver parece que existem muitos palarelos entre o que é doutrina josefiana e o que ele conhecia até a época, muitos mormons hoje afirmam que a igreja é a única no planeta que trouxe o conhecimento sobre de onde viemos porque estamos aqui e para onde vamos, mas isto não é verdade, eu descobri , que existia sim uma outra doutrina muito reveladora “rosacruzes” me surpreendi ao ver que quando estudava a doutrina”rosacruzes” ela encaixava-se como uma luva paralela ao mormonismo ai fui pesquisar quando as idéias do mormonismos começaram a bater com as idéais rosacrusseanas e percebi que foi mais ou menos na época em que a doutrina josefiana teve contato com a as doutrinas maçonicas. etc…etc… na verdade joseph falava do que el econhecia e o que ele conhecia era doutrina presbiteriana, depois de uns 15 anos ou 10 não sei a data exata ele passou a conhecer doutrina ocultista , e com certeza houve uma MIX entre tudo que ele conhecia, gerando uma nova visão… mas, muitos mormons dizem que isso era necessário balbalblalbabalblalbla…. Basta ver, que a primeira coisa que seria traduzida corretamente com certeza seria o próprionome do cristo que não é Yeshua , é YAHOSSHUA, e o proprio nome de Dús que nao é HELOIM é YAHO mas como joseph ou outros cristãos da época iriam saber disso claro que não, kkkkkkk esse conhecimento so veio através dos judeus…:) Para mim, eram cristãos , que viraram maçons, depois ocultistas e depois mesclaram tudo e criaram um novo cristianismo.
        claro , de acordo com a igreja isso tudo éra necessário, que ele buscasse a verdade em seitas ocultas…etc..

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