A Igreja SUD anunciou hoje os novos presidentes de missão que assumirão seus respectivos campos de proselitismo em solo brasileiro.

Missionários SUD em Fiji (Foto cortesia d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)
Das 34 missões oficiais no Brasil, as 3 últimas novas missões abertas há 4 anos, pouco mais de um terço receberá nova liderança. Eis os nomes dos novos presidentes.
Área Brasil
Missão | Presidente Atual | Novo Presidente |
---|---|---|
Brasil Brasília | Mark C. Lundgren | Flávio A. Cooper |
Brasil Florianópolis | Ramilfo E. Silva | Mauro Gonçalves |
Brasil Fortaleza | Gilberto Bonini Ribeiro | Kent R. Chamberlain |
Brasil Maceió | Henrique Gomes Junior | Mark W. Taylor |
Brasil Manaus | Rui B. Castro | José Caetano de Morais |
Brasil Recife | Rory C. Bigelow | Richard M. Houseman |
Brasil Rio de Janeiro | Marcos Cabral | Júlio César Kern |
Brasil Salvador | David T. Lisonbee | David W. Lazenby |
Brasil São Paulo Interlagos | Loren G. Dalton | Kenneth D. Cordner |
Brasil São Paulo Norte | Timothy L. Farnes | Edson D. G. Ribeiro |
Brasil São Paulo Sul | Phillip E. Broadbent | Pedro Acosta |
Brasil Vitória | David E. Young | Júnior Mazzagardi [sic] |
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos os Últimos Dias apresenta problemas em seu crescimento no Brasil, com dados estatísticos sugerindo que a Igreja, apesar de intensos investimentos em proselitismo (incluindo campanhas publicitárias), não cresce além de reposição de evasão e apenas acompanha o crescimento populacional natural, com média anual aproximada de 45 mil batismos entre 2010 e 2015. Considerando que a média global de missionários por missão é de 177, pode-se calcular uma média estimada de 7,5 batismos por ano por missionário no Brasil. Considerando, ademais, que a média de retenção desses batismos no Brasil é calculada, baseando-se em dados demográficos levantados pelo IBGE, em 22%, pode-se estimar que cada missionário no Brasil converte 1,65 novos membros para a Igreja SUD por ano.
Ou, para oferecer uma melhor análise de eficácia em relação a esforço e investimento desprendido, calculemos que cada missionário no Brasil resulta em um crescimento mensal absoluto para a Igreja SUD de 0,13 membros. Ou, ainda, 60 horas semanais, quando não mais, dedicadas exclusivamente a proselitismo resultando apenas em 0,03 novos membros.
Enquanto nos novos anúncios para presidentes de missão não há quaisquer sugestões de que tais desafios para a obra missionário ou o crescimento da Igreja SUD no Brasil, não é difícil notar tons ufanistas alardeando sucessos missionários entre mórmons brasileiros.
Há alguns anos a Igreja publicou vídeo comemorando o excelente crescimento da Igreja SUD no Brasil, destacando recente visita ao país dos Apóstolos Russell Nelson e Neil Andersen.
O texto do site oficial da Igreja dizia:
Durante uma visita em maio de 2014, o Élder Neil L. Andersen do Quórum dos Doze Apostólos falou sobre o crescimento da Igreja no Brasil: “É incrível ver o progresso da Igreja”, disse. “A Igreja está expandindo e crescendo a cada ano. Isto nos tem sido uma grande benção para testemunharmos”.
O Élder Russel M. Nelson também adicionou sua animação com a influência da Igreja no Brasil, chamando o Brasil de “parte do coração da Igreja”. Ademais, afirmou que quando vem para o Brasil, ele “enxerga o futuro da Igreja”.
Não obstante todo o otimismo e ufanismo, as estatísticas narram desafios que não parecem ser levados em consideração. Com apenas 58% dos novos líderes de missões sendo nativos brasileiros, seria possível imaginar que os desafios específicos para acolher novos conversos brasileiros estaria fugindo do escrutínio da liderança mórmon? Se houvesse mais líderes locais responsáveis pelo esforço de proselitismo, é possível que houvesse uma discussão mais franca e produtiva sobre como reverter esses reveses? Seria o otimismo divorciado das realidades estatísticas um empecilho para uma ponderação mais objetiva e uma avaliação mais honesta do fenômeno de (baixo) crescimento SUD no Brasil?
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” Se houvesse mais líderes locais responsáveis pelo esforço de proselitismo, é possível que…”
Os líderes locais chamados, em geral, têm sido os “rabinos” do SEI, quase todos MUITO americanizados.
Me parece mesmo que a maioria dos líderes têm o desejo de ser americanos, tristes, até, por Deus não os ter permitido nascer na “land of the free/home of the brave”.
Onde estão as seguintes missões?
Rio de Janeiro Norte
Salvador Sul
Salvador Norte
Porto Alegre Norte
Porto Alegre Sul
Santa Maria
Marilia
Ribeirão Preto
Campinas
Curitiba
Florianopolis
São Paulo Norte
São Paulo Sul
São Paulo Leste
São Paulo Interlagos
Belo Horizonte Oeste
Belo Horizonte Leste
Goiania
Recife Sul
Recife
Não vão mudar de presidentes agora, por isso não foram anunciadas.
Rio norte agora é vitória, salvador morta e recife sul é missão Maceió missão Marília agora é missão londrina, mssao BH leste é missão juiz de fora, ribeirão preto e campinas criou missão Piracicaba missao fortaleza dividiu em três Brasil fortaleza,fortaleza leste e missão Teresina e João pessoa dividiu com missão natal SP sul abriu missão santos e SP oeste.
Se bem que na missão Campinas, bem que poderia trocar de presidente antes da hora. Presidente Bruce Hill aceitando numa boa missionário que namora na missão.
Barbara não queira nem saber o que acontecia na missão Brasil Teresina.
Coincidência ou não, eu moro em Teresina soube de coisas que elderes e sisteres fizeram e onde servi também em Ribeirão
A Missão Rio de Janeiro Norte agora é Missão Vitória !!