Líderes Mórmons Preocupados Com Deserção De Jovens

Líderes Mórmons e Adventistas planejam campanha publicitária

Líderes Mórmons e Adventistas planejam campanha publicitária em colaboração inter-religiosa.

Na semana passada o Apóstolo Tom Perry e o Presidente dos Setenta Ronald Rasband se reuniram com líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia para discutir uma campanha publicitária conjunta.

Detalhes da campanha não foram discutidas publicamente, mas pelos comentários feitos pela liderança Mórmon, dois focos principais ficaram evidentes.

A reunião ocorreu na sede Adventista em Maryland e incluiu a presença doVice-Presidente da Igreja Adventista Lowell Cooper. A julgar pelos comentários à mídia, os dois pontos principais da campanha serão:

1) Reverter A Tendência De Crescimento Negativo Entre Jovens

Durante a entrevista coletiva, o Apóstolo Tom Perry comentou:

Precisamos encontrar um jeito de manter a fé viva nos jovens entre 14 e 35 anos de idade, para que esta fé cresca como eles, de modo a terem uma fundação para suas vidas.

A Igreja SUD está passando por problemas demográficos. Os dados estatísticos sugerem que ela não está mais crescendo além da reposição populacional natural, e alguns dados ainda sugerem que há enormes taxas anuais de deserção. Enquanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia  pode se gabar de 18 milhões de membros batizados com uma taxa de frequência semanal de entre 25 e 30 milhões, a Igreja SUD insiste em fingir que seus 15 milhões de membros batizados representam bem uma taxa de frequência semanal de entre 4,5 e 5,2 milhões (números estimados por múltiplos estudos, visto que os dados oficiais são secretos sagrados).

Apóstolo SUD Tom Perry em encontro com líderes Adventistas

Apóstolo Tom Perry da Igreja SUD em encontro com líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Obviamente, os líderes Mórmons não são ignorantes sobre os seus próprios problemas estatísticos, e a evidência de preocupação demonstrada pelo Apóstolo Perry sugere que a deserção por parte dos jovens SUD é um foco ainda maior e mais específico de inquietação. As mudanças de 2 anos atrás no programa missionário da Igreja, que já há décadas produz resultados pífios, fazem mais sentido dentro deste contexto de contenção de evasão e retenção de jovens do que em maior investimento no esforço de proselitismo.

Embora os detalhes demográficos dos problemas populacionais dos jovens SUD não tenham sido publicados, estudos recentes vem sugerindo que há um crescente hiato em religiosidade entre as gerações prévias e a Geração Y (nascidos entre 1980 e 2000). O próprio comentário de Perry sugere que o foco de preocupação gira em torno desta geração, posto que nenhum outro critério demográfico justifica classificar adolescentes (14-19) com jovens (19-25), jovens adultos (26-31) e adultos (31-35) para uma análise comportamental.

Ainda mais relevante é um estudo publicado há 2 meses que sugere que o principal fator para o abandono de religiões organizadas entre os membros da Geração Y são as campanhas anti-gays das igrejas Cristãs tradicionais. Este estudo é apenas mais uma confirmação de uma tendência clara que já vem se manifestando há mais de uma década.

Portanto, ao que tudo indica, há um desassossego na liderança SUD com as altas taxas de evasão entre os jovens SUD da Geração Y, e possivelmente uma boa parte desta evasão é motivada pela insistência nos ensinamentos homofóbicos da Igreja SUD. O que nos leva ao segundo ponto desta campanha publicitária:

2) Consolidar A Pregação E As Campanhas Homofóbicas

Durante a entrevista coletiva, o Presidente dos Setenta Ronald Rasband comentou:

Num mundo que necessita de mais fé, mais foco na família, e agora uma defesa da liberdade de religião, nós estamos tentando nos unir com pessoas de boa fé como vocês para ajudar a lutar estas batalhas básicas pelo mundo afora.

Para o leitor atualizado, as frases “liberdade de religião” e “foco na família” são os eufemismos Mórmons para “campanha anti-gay”.

Para o leitor desatualizado, não existem “batalhas básicas” contra “liberdade de religião” no Ocidente, muito menos nos EUA onde esta nova campanha publicitária será veiculada. Em nenhum momento das últimas décadas nos EUA houve qualquer ameaça à liberdade de religião. Muito menos da parte da sociedade que apoia direitos civis básicos para cidadãos LGBT. Quando líderes Mórmons se queixam de “ameaças” à “liberdade de religião”, em realidade eles estão se queixando de críticas da sociedade e condenações da opinião pública às suas campanhas políticas contra direitos civis para homossexuais.

Tom Perry visita sede Adventista para estrategizar campanha publicitária

Tom Perry visita sede Adventista para estrategizar campanha publicitária preventiva.

Durante a multimilionária campanha política de 2008 para remover direitos civis básicos de gays na Califórnia, a Igreja SUD sofreu pesadamente com críticas e protestos pelo seu papel central (e financeiro) na campanha, que apenas se intensificaram com a vitória Mórmon nas urnas. Esta mancha na imagem pública da Igreja a obrigou a investir em campanhas publicitárias multimilionárias e a apoiar, pela primeira vez, algumas leis proibindo discriminação contra gays. Não obstante, a julgar pelos pronunciamentos recentes das autoridades da Igreja, não parece haver qualquer arrefecimento nas intenções da Igreja institucionalmente buscar apoio para outras leis homofóbicas, como os direitos de casamento ou de paternidade.

A Igreja SUD goza de plena liberdade para pregar os ensinamentos que bem lhe prouver. Todas as pessoas, individual ou coletivamemente, gozam da liberdade de concordar ou discordar destes ensinamentos, e ainda de criticar a Igreja SUD se acharem importante. Se a Igreja deseja ensinar que homossexuais serão condenados, isso lhe pertence como direito

Evolução da opinião pública sobre a legalização do casamento homossexual

Evolução da opinião pública sobre a legalização do casamento homossexual mostra uma sociedade cada vez menos preconceituosa contra gays, especialmente entre as gerações mais jovens.

religioso, e ninguém advoga para lhe remover tal liberdade. Se a Igreja deseja continuar gastando tempo e dinheiro tentando forçar, legalmente, esta visão na sociedade americana (curiosamente, a Igreja SUD não vem gastando tempo e dinheiro contra gays no Brasil, ou na América Latina, ou na Europa), isso também lhe pertence como direito civil, e ninguém advoga para lhe remover tal liberdade. Agora, a julgar pela evolução progressiva da opinião pública, a Igreja não pode reclamar se for cada vez mais criticada — ou se assistir sua imagem pública cada vez mais negativada — ao persistir com este preconceito institucionalizado. Insistir que tal crítica pública, ou imagem pública negativa, constitui uma “ameaça à liberdade religiosa” é simplesmente um argumento desonesto.

Ademais, foi-se a época em que o foco da Igreja SUD, ao menos em seus esforços comunitários, era proteger a instituição da família, quando a Igreja produzia e veiculava excelente e inteligente campanhas televisivas que estimulavam o apreço por valores familiares. Nas décadas de 1970 e 1980, os comerciais da Igreja enfatizavam discussões relevantes sobre problemas que famílias encaram na vida moderna. (Assista abaixo alguns dos melhores da série “Homefront” ou outros aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

Desde quando a Igreja se comprometeu abertamente a combater direitos civis para gays com a publicação da “A Família—Proclamação ao Mundo” em Setembro de 1995, a noção de “proteger a família” migrou para longe do conceito de preocupar-se com os problemas afligindo a família moderna (e.g., falta de tempo, endividamento, ausência paternal, abuso infantil, divórcio, adultério, etc.) e mais para o conceito de preocupar-se em destruir famílias homoafetivas (i.e., casais homossexuais ou transgênero). Verdade seja explicitamente dita, as campanhas contra casamento gay em nada fortalecem as famílias heteronormativas, ou lhes ajuda a navegar os desafios da vida no século XXI, mas apenas servem para dificultar, marginalizar e condenar famílias homoafetivas ao ostracismo social e jurídico.

Matando Dois Cajados Com Uma Coelhada?

Aparentemente, os dois pontos centrais para a Igreja SUD desta campanha publicitária conjunta com Adventistas, então, são estancar a perda demográfica de jovens e coibir as críticas públicas contra as campanhas homofóbicas. Baseado nos comentários — e na lista de presentes — da parte da liderança Adventista, a preocupação maior está com a percepção pública do movimento anti-gay (com o qual a IASD segue bastante engajada) e não com a evasão de jovens (onde, parece, que a IASD não está sofrendo como a Igreja SUD).

Ironicamente, contudo, ambos problemas estão ligados de maneira inexorável e, infelizmente para a liderança SUD, inversamente proporcional. Os estudos de opinião pública, extrapoláveis para a população jovem SUD, sugerem que o preconceito anti-gay é uma parte considerável do problema que incentiva a Geração Y a evadir-se da Igreja enquanto instituição, e uma campanha publicitária para proteger tal preconceito institucional apenas servirá como maior incentivo para tal afastamento.

Não entrando na discussão sobre a (falta de) moralidade ou ética da institucionalização do preconceito ou mesmo dos seus (des)méritos jurídicos, apenas avaliando esta postura do ponto de vista tático a campanha está, desde sua incepção, fadada ao fracasso. Cada vez mais perceber-se-á que os ataques contra famílias homoafetivas nada tem a ver com “foco em família” ou “liberdade de religião”, e o preconceito (apenas levemente) velado servirá de ponto de afastamento a números cada vez maiores de jovens que, por motivos geracionais, enxergam a homossexualidade como condição humana normal e congênita e abraçam conceitos como igualdade e justiça social mais liberal e abrangentemente.

Produzida, terminada, executada e veiculada esta campanha, e outras que certamente a seguirão, a liderança SUD acabará na desconfortável posição de precisar ponderar e recalibrar suas estratégias. Aceitará ela que as novas gerações não compartilham de seus preconceitos, conformando-se com números de fieis progressivamente menores? Ou assumirá os erros do passado e moldar-se-á para se acomodar a novas sensibilidades de ética e justiça social, como fez com poligamia e o racismo institucional?

67 comentários sobre “Líderes Mórmons Preocupados Com Deserção De Jovens

  1. Existe um hiato enorme de respostas que não são dadas. Gostaria muito de tê-las, no entanto, este assunto é severamente coibido em qualquer ambiente de estudo da Igreja. Numa reunião da escola dominical, um líder da Estaca comentou que existem muitos jovens honestos e fiéis que se entendem homossexuais, que lutam dia a dia com seus impulsos e que sinceramente se esforçam para dominá-los e viver o Evangelho, com suas restrições na mortalidade. Outro líder muito conhecido e influente, levantou-se e disse: “Não. Esses também estão em pecado. Se você pensa e se você sente então você está em pecado. Tem que se arrepender.”
    Eu não aguentei e perguntei: Estamos aqui discutindo a cura gay?
    Pronto. A professora imediatamente encerrou a discussão.
    Porque não podemos debater claramente sobre estes assuntos? A Igreja, como seu texto explica muito bem, tem todo o direito de ser contra a expressão da sexualidade. Mas há como defini-la, ainda que coibida, como pecado? Ela é opção ou identidade? Todas as formas de homossexualidade são escolha da pessoa? Acredito firmemente que não. E se não, o que pensar disso? Há a tão falada cura gay? Especialistas e homossexuais afirmam que não. Minha pergunta é: Que mal o debate franco pode trazer? Porque se evita a todo custo o aprofundamento da conversa? Isso não vai contra o pensamento de muitos líderes que, ao longo da História da Igreja nos incentivaram à pesquisa, ao debate e ao livre pensamento? (vide Hugh B. Brown em The Abundant Life). Gostaria de ouvir a opinião de mais pessoas. Grata.

    • Olá, Suzana Nunes,

      Que bom que você pensa desta maneira. É bom saber que existem pessoas como você no meio SUD.
      Também acredito que a homossexualidade não se resume a uma simples questão de escolha. Infelizmente na IJCSUD de acordo com o seu formato atual e conforme o currículo da Escola Dominical, a discussão a respeito da homossexualidade acaba ficando no âmbito do preconceito e da ignorância, não considerando os estudos científicos a respeito deste tema.
      Infelizmente também não temos tantos líderes como Hugh B. Brown. Porém e felizmente temos cada vez mais membros que estão dispostos a discutir temas polêmicos e de grande importância como a homossexualidade. É só ver o exemplo aqui mesmo nas postagens do site Vozes Mórmons.
      Em minha opinião a Igreja poderia realmente se preocupar mais não só com a perda destes jovens, mas também perceber que muitos destes jovens saem da Igreja, justamente quando não conseguem mais esconder a sua homossexualidade. E eu vejo isso como realmente parte da identidade de grande parte destes jovens. E o que fazer? Apenas rotulá-los de pecadores? Como agir com eles? Neste sentido vejo que a Igreja no geral (líderes gerais e locais, membros) tem falhado em dar suporte (apoio) emocional e não somente espiritual ao que acabam assumindo perante ao mundo a sua homossexualidade.
      Agora, o segundo membro do seu relato está completamente equivocado. A Igreja não condena e nem muito menos penaliza os membros que apenas possuem o sentimento homossexual. Agora, ela penaliza sim aqueles que vivem tal sentimento. Isto está claro em sua doutrina. Mas ao mesmo tempo, a própria Igreja já reconhece que a homossexualidade não se resume a uma escolha. O problema é que estas informações se encontram apenas em inglês no site.

      • Obrigada por responder! Sim, concordo com você, a Igreja não condena simplesmente por possuir tais sentimentos, e sim por praticar. Isso é claro. Me incomoda o fato de discussões não serem fomentadas no âmbito do intelecto, e, se um líder fala uma abobrinha, somos quase que amordaçados para não contrariá-lo, ainda que isso custe o desencaminhamento e perda de fé de alguns membros recém-conversos presentes. O debate franco é claramente coibido e isso para mim é uma grande fragilidade. Até quando todos seguirão anestesiados em sua pseudo segurança espiritual e aceitarão não pensar? Inúmeras vezes já escolhi não pensar para ‘não criar problemas’. Uma vez uma amiga me disse: ‘Quem questiona demais não tem chamados’ E eu com isso? Olha nestes 32 anos de membro da Igreja ainda não conseguiram me fazer não pensar. Quase…mas não conseguiram. Acho que não conseguem mais não.

      • Suzana e Jamil, eu vou dar o meu ponto de vista com base nos vossos comentários.
        Também sou membro e, antes da missão, era um completo idiota sobre esse assunto de homosexualidade… eu era arrogante e intolerante. Na missão eu pude experimentar o que chamamos de puro amor de Cristo e comecei a mudar a minha visão sobre alguns assuntos, inclusive sobre homosexualidade. Inclusive, um amigo (não membro) meu, que me escrevia emails durante a missão, certa vez se declarou homosexual. Eu demorei cerca de 2 p-days para responder aquele email dele, pq não sabia o que fazer! Não podia mais ser um imbecil intolerante agora, era um amigo meu que eu considerava muito! O que fazer?
        Depois de ponderar por esses dias, na missão, eu entendi que, independente de ele ser homosexual ou não, eu não devia trata-lo de maneira diferente! O Senhor não o faria, então, quem era eu para fazer.
        Mas vamos lá, vou citar parte dos seus comentários abaixo:
        Jamil: Infelizmente na IJCSUD de acordo com o seu formato atual e conforme o currículo da Escola Dominical, a discussão a respeito da homossexualidade acaba ficando no âmbito do preconceito e da ignorância, não considerando os estudos científicos a respeito deste tema.
        Jamil, a Escola Domincal segue um currículo sim. Segue aulas e essas aulas são para edificar os membros por meio das escrituras e historias estudadas nela. É um lugar de alimentação espiritual e não um lugar para discussões “polemicas”, que podem afastar o espirito de alguns dos participantes. Concordo que o assunto: HOMOSEXUALIDADE não deve ser discutida neste âmbito. Nem todos os membros estão la, despostos a discutir esses assuntos!
        Suzana: Existe um hiato enorme de respostas que não são dadas. Gostaria muito de tê-las, no entanto, este assunto é severamente coibido em qualquer ambiente de estudo da Igreja.
        Outro equívoco. A Igreja não está lá para discutir certos assuntos… como já mencionei, ela está lá para alimentar espiritualmente os seus membros. Debates e discussões não alimentam o espirito, certo? Podem até alimentar o ego, o cérebro, mas não convidam o espírito à testificar de Cristo ou nos ajudar a sermos melhores pessoas. A missão da Igreja é aperfeiçoar os Santos para que nós possamos ter um entendimento celestial de tais assuntos.
        Suzana: “Não. Esses também estão em pecado. Se você pensa e se você sente então você está em pecado. Tem que se arrepender.”
        Eu não aguentei e perguntei: Estamos aqui discutindo a cura gay?
        Há alguns membros bem tontos na congregação, de vez em quando, não é? Não tinha motivo para ele expor a sua opinião forte, deste jeito, naquele momento, naquele local. Eu posso apenas imaginar como você se sentiu. Eu desejaria me encolher de vergonha por uma poessoa que expõe sua opinião desse jeito. A sua pergunta eu respondo: Não existe uma cura gay e a Igreja nunca vai discutir este assunto porque ela está acima disso. De novo, a missão não é ajudar os membros verem coisas diferentes do que a Igreja prega como doenças e discutir, na escola dominical, como cura-las… a missão é APERFEIÇOAR OS SANTOS, e adiciono: para que tenhamos um entendimento celestial sobre os assuntos e vejamos as coisas como o Pai Celestial às vê.
        Suzana: Porque não podemos debater claramente sobre estes assuntos?
        Claro que podemos! No entanto, não é quando você ou eu queremos e nem onde queremos. Há milhões de membros dispostos a conversar sobre assuntos como este aqui, eu me incluo nesse nicho! Eu estou disposto! Mas não vou fazer isso no domingo, no meio da escola dominical, com um monte de outros membros que não querem ter o seu momento de inspiração e instrução interrompidos. Simples.
        Suzana: Mas há como defini-la, ainda que coibida, como pecado?
        Acredito que este comentário seja seu, certo? A Igreja não define nada como pecado. O que define é o Evangelho de Cristo. Ele define o que é pecado e o que não é! É aquele velho ditado: Algo verdadeiro não se torna mentira só porque você não acredita que seja verdadeiro. Qualquer um pode acreditar que a Igreja não seja a única verdadeira, mas isso não tira a verdade de que, de fato, é.
        Jamil: Em minha opinião a Igreja poderia realmente se preocupar mais…
        E a Igreja é o que? Se não uma reunião dos Santos? Quem deve-se preocupar com a saída dos jovens da Igreja somos nós mesmos! E cabe a nós, dentro da Igreja, faze-la mais inspiradora, mais espiritual, mais acolhedora. Não acho que seja o seu caso, mas não adianta nada eu querer que um jovem fique na Igreja, se eu mesmo não me preocupo em conhece-lo como irmão e mostrar, pelas minhas atitudes, que sou um seguidor de Cristo, algo que inspira a qualquer um.

  2. Sinceramente, Marcello, você escreve de uma maneira tão irônica e… sei lá. Não parece que você é, hoje, um membro da Igreja que descreve.

    Sou a favor de casamentos homossexuais, porém, não há nenhuma brecha que permita o casamento cristão de pessoas do mesmo sexo – considero os irmãos mórmons cristãos. O cristianismo, assim como o judaísmo, sempre foi contra a homossexualidade. Não sei porque essa ânsia de ser aceito por algo que não nunca os aceitaram há mais de 2000 anos.

    Por fim, as igrejas que apoiam os homossexuais não aumentaram de número, elas sofrem perda maciça de membros. Vamos colocar, por exemplo, a Comunidade de Cristo, que aceitou gays, ela nos ultimos meses perdeu muitos membros (milhares!) que entraram nas Restoration Branches, muitos antigos membros estão carinhosamente os chamando de “Igreja dos gays”.

    Homossexuais devem simplesmente sair do cristianismo, rejeita-lo, assim como o cristianismo já faz com eles há muito tempo.

    • Só no seu mundinho que cristianismo rejeita gays! Não tem uma linha nos ensinamentos de Jesus dizendo qualquer coisa contra gays. Não me importo com o que disseram velhos profetas no Antigo Testamento, nem com o que os apóstolos inventaram depois de sua morte. Cristianismo é Jesus e Jesus nunca foi contra gays. NUNCA!

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