O número total de missionários de tempo integral d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias caiu 12% no último ano.

Artigo no jornal da Igreja Deseret News
Essa queda representa uma tendência negativa ou apenas flutuação temporária?
De acordo com a Igreja SUD, não. Analistas demográficos discordam.
Os dados demográficos
O crescimento da Igreja SUD vem caindo progressivamente nos últimos 30 anos, chegando a representar crescimento populacional negativo na última década. Enquanto as taxas de conversão por missionários têm se mantido estáveis nos últimos 40 anos, o número total de missionários cresceu abruptamente entre 2012 e 2014, de 58 mil para 85 mil, com a redução na idade mínima para missionários (rapazes, de 19 para 18 anos, e moças, de 21 para 19 anos de idade) no final de 2012.
Contudo, entre 2016 e 2015 o número total de missionários sofreu uma queda igualmente abrupta de 12%, para 75 mil. Essa queda por ter refletido na diferença no crescimento de novas missões organizadas, que caiu de 11 em 2015 para apenas 3 em 2016.
Essa queda abrupta em missionários voluntários vem concomitante a um aumento considerável nas deserções e resignações em 2015.
As interpretações
A Igreja SUD demonstra otimismo. Eric Hawkins, porta-voz oficial da Igreja, diz que essa queda “faz parte de um ciclo de variação sazonal”.
“Houve um pico logo após as mudanças nas idades, e – como esperado – os números estabilizaram-se por um tempo, e depois voltaram a crescer novamente. Eles estão agora numa tendência a crescimento positivo agora, com picos sazonais esperados baseados no calendário escolar, etc.”
Em março do ano passado, o Apóstolo Jeffrey Holland afirmou que a Igreja espera ultrapassar a barreira dos 100 mil missionários no campo até 2019.
Pesquisadores, contudo, não são tão otimistas. Matt Martinich, demógrafo independente (e membro ativo da Igreja, diga-se) afirma que a queda “sugere que a Igreja esteja sofrendo dificuldades para manter o crescimento em membros servindo missões de tempo integral a despeito das idades reduzidas” e ainda prevê que a média anual retorne para as taxas de crescimento de 2010, ao invés do crescimento projetado por Holland.
Independentemente da quantidade de missionários no campo, a taxa de conversão parece permanecer estável e abaixo das taxas de crescimento populacionais, o que em conjunto com o aumento nas evasões e taxas de inatividade explica a preocupação demográfica que alguns líderes da Igreja vêm demonstrando.
Deve a Igreja celebrar o crescimento real e as taxas de crescimento alcançadas, ou preocupar-se com os sinais de alerta de que o crescimento poderá (como parece estar a) retrair?
O crescimento da Igreja SUD vem caindo progressivamente nos últimos 30 anos? Abriram 3 novas missões no mundo, vários Templos estão sendo contruidos. E com isso muitos missionários trabalham na obra. Não sei qual a fonte desta informação.
Os links no artigo não são decorativos, Deborah. Se você clicar neles, verá “a fonte desta informação”.
Ah, sim. E quando você escreve “…acho que esta publicação contém informações enganosas. Acredito que não deveria estar no Facebook. Você poderia removê-la?”, sugerimos que leia as informações (clique nos links) antes de solicitar que removamos um post do ar.
Se realmente houver “informações enganosas” publicadas no nosso site, seremos os primeiros a removê-las e corrigi-las. Contudo, fazemos isso para as informações realmente “enganosas” e não para as informações que apenas contradigam aos preconceitos ou equívocos de algumas pessoas.
O que percebo é que os líderes da igreja estão desesperados. Várias reuniões para tentar estancar a evasão de membros, e principalmente, de jovens.
Desde novembro para cá, vários serões tratando sobre o assunto: Missão.
Vejo uma espécie de lavagem cerebral nos garotos novos em desenvolvimento. Muitos estão fazendo uma faculdade e até se preparando para tal.
No discurso do Elder Oaks, transmite a ideia de que o jovem que não fizer uma missão está em pecado e não terá uma vida próspera e nem alcançará a salvação.
Falar essas coisas para jovens é uma maldade muito grande, pois coloca a culpa neles. Com isso, mesmo não querendo, acabam se sentindo pressionados para sair em missão. Largando tudo e todos. O mais doloroso é o retorno da missão, principalmente para aqueles que não tem os pais na igreja e também para os que não tem muitas condições financeiras. Acabam aceitando qualquer trabalho para se manter e vem a pressão seguinte de terem que casar para progredir e cumprir o “mandamento de DEUS”.
Os jovens filhos de membros que possuem boas condições financeiras se torna mais fácil.
O pior de tudo é que vemos as coisas acontecerem e não podemos fazer nada.
Eles querem 100.000 missionários o que não é difícil desde que o processo de retenção seja bem efetivo a qual todos sabem que é bem ineficiente.
Creio que de 50 conversos em uma congregação somente 10 permanecem(jogando alto). De nada adianta se orgulhar por um “grande número de membros” se na realidade a igreja mal consegue se suster devido a grande inatividade de seus membros.
Sem contar que nesse grupo de jovens alguns não desejam ir as missões, outros optam por fazer faculdade ou iniciar uma carreira profissional e o terceiro grupo são de jovens que acabam optando por casar ou vê em situação que obriga casar devido a quebra da lei da castidade ou algo do gênero.