O Presidente Brigham Young fez os seguintes comentários sobre habitantes na Lua e no Sol, no histórico Tabernáculo Mórmon, em julho de 1870, e posteriormente publicado pela Igreja:

Interpretação popular da ilusão de ótica conhecida como “o homem na Lua”, como vista do hemisfério norte da Terra, formada pelos acidentes geológicos: 1) Mare Imbrium, 2) Mare Serenitatis, 3) Mare Vaporum, 4) Mare Insularum, 5) Mare Cognitum, e 6) Mare Nubium. (Imagem por Luc Viatour)
“Vou dizer-lhe quem os fanáticos reais são: Eles são os que adotam princípios e idéias falsas como fatos, e tentam estabelecer uma superestrutura sobre uma base falsa. Eles são os fanáticos; e não obstante quão zelosos e fervorosos que possam ser, eles podem raciocinar ou argumentar em falsas premissas até do fim do mundo, e o resultado ainda será falso. Se nossa religião é deste caráter queremos saber disso; nós gostaríamos de encontrar um filósofo que possa provar isso para nós. Somos chamados de ignorantes; mas e daí? Não são todos ignorantes? Prefiro pensar assim. Quem pode nos dizer dos habitantes deste pequeno planeta que brilha de noite, chamada a lua? Quando vemos sua face, podemos ver o que é chamado de “o homem na lua”¹, e que alguns filósofos declaram que sejam as sombras das montanhas. Mas estas palavras são muito vagas, e equivale a nada; e quando você pergunta sobre os habitantes daquela esfera, você descobre que os mais instruídos são tão ignorantes em relação a eles como o mais ignorante de seus companheiros. Assim é com relação aos habitantes do sol. Você acha que ele é habitado? Eu acredito que seja. Você acha que há alguma vida lá? Sem sombra de dúvidas; ele não foi feito em vão. Ele foi feito para dar luz aos que habitam sobre ele, e para outros planetas; e assim vai ser com esta terra quando for celestializada. Cada planeta no seu primeiro estado rude e orgânico não recebe a glória de Deus sobre ele, mas é opaco; mas quando celestializado, cada planeta que Deus traz à existência é um corpo de luz, mas não até então. Cristo é a luz deste planeta. Deus dá luz aos nossos olhos. Você já pensou quem lhe deu o poder da visão? Quem organizou esses pequenos glóbulos em nossas cabeças, e formou os nervos que correm para o cérebro, e nos deu o poder de distinguir um círculo de um quadrado, uma posição vertical de um nível, grande de pequeno, branco, de preto, marrom de cinza, e assim em diante? Você adquiriu esta faculdade por seu próprio poder? Algum de vocês conferiu esse poder a mim ou eu a você? De modo algum. Então de onde é que conseguimos? A partir de um Ser superior. Quando eu penso sobre algumas das coisinhas no que diz respeito à organização da terra e os povos da terra, quão curioso e quão singular que é! E no entanto, quão harmoniosas e belas são as leis da natureza! E a obra de Deus segue adiante, e quem pode impedi-lo, ou quem possa deter a Sua mão, agora que Ele já começou o seu reino?” — Brigham Young (Journal of Discourses 13:270 ênfases nossas)
NOTA
[1] “Homem na Lua” é uma ilusão de ótica popular resultando de uma pareidolia coletiva. Pareidolia é um fenômeno psicológico comum que faz com que o cérebro associe um estímulo visual ou auditivo com o reconhecimento de um padrão familiar porém em realidade inexistente. A pareidolia do “homem na Lua”, que por muito tempo motivou crenças religiosas ou espirituais e também a imaginação de uma Lua habitada, é estimulada por planícies formadas de rocha basáltica secundária a lava recobrindo crateras de impacto chamadas de “mares”.
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B. Y. gostava de dar sua opinião em tudo. Pelo menos, dessa vez, ele não disse que era uma revelação.
Engraçado, como o homem fantasia, sonha acredita e ainda passa essa informação como sendo verifica.
Por mais que ele não tenha dito ser revelação a igreja acredita que tudo que um profeta fala vem da boca de Deus.
Cuidado de não acreditar em tudo que é pregado.