A Autoridade Geral da Igreja SUD Alexander B. Morrison, membro do Primeiro Quórum de Setenta, celebrou o fato que a Igreja sempre foi contra o racismo em toda sua história!

Em interessante artigo para a revista oficial mensal da Igreja Mórmon sobre tolerância racial e transnacional, Morrison exalta a Igreja pelo excepcional exemplo moral do seu passado histórico de nunca haver caído na tentação humana do preconceito racial:
“Infelizmente, o racismo – a teoria abominável e moralmente destrutiva que afirma a superioridade de uma pessoa sobre outra por motivo de raça, cor, etnia ou bagagem cultural – permanece um dos pecados persistentes das sociedades em todo o mundo. A causa de grande parte de luta e conflito no mundo, o racismo é um crime contra Deus e uma ferramenta nas mãos do diabo. Em comum com outros cristãos, membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias lamentam as ações e declarações de indivíduos que tenham sido insensíveis à dor sofrida pelas vítimas do racismo e pedem o perdão de Deus para aqueles culpados deste pecado grave. O pecado do racismo será eliminado somente quando todo o ser humano trata todos os outros com a dignidade e o respeito que cada um merece como um filho amado de nosso Pai Celestial.
Quão grato sou que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem desde o seu início se posicionado fortemente contra o racismo em qualquer de suas manifestações malignas.”
Algumas observações históricas para ajudar o Élder Morrison:
O Profeta Joseph Smith defendeu a escravidão negra como ordenada por Deus.
O Profeta Brigham Young ordenou a legalização de escravidão negra no Estado de Deseret e, depois, no Território de Utah.
Brigham Young ainda proibiu casamento interracial entre brancos e negros.
Brigham Young ainda pregou o assassinato de pessoas em casamentos interraciais entre brancos e negros, assim como o das crianças multirraciais.
Brigham Young ainda ensinou que negros são “rudes, feios, desagradáveis… e desprovidos de… inteligência…”.
Brigham Young ainda pregou que a escravidão negra era uma instituição divina.
O Profeta John Taylor ensinou que negros são “representantes na Terra” do “Diabo”.
O Presidente dos Setenta B H Roberts ensinou que o negro “é obviamente inferior ao branco”.
O Profeta Joseph F. Smith ensinou que os negros eram amaldiçoados por Deus.
O Profeta Joseph Fielding Smith ensinou que negros haviam sido aliados de Satanás na vida pré-mortal.
A Primeira Presidência proibiu casamentos interraciais entre brancos e negros.
A Primeira Presidência proibiu a ordenação de negros ao sacerdócio como questão doutrinária.
A política oficial da Igreja SUD até 1978 era discriminar contra negros, relegando-os à condição de membros de categoria inferior.
O Apóstolo LeGrand Richards admitiu que essa política apenas foi alterada após fortes pressões culturais e sociais externas.
Creio a que no passado os lideres da igreja não pregavam contra a raça e sim uma visão errônea de povo linhagem, apesar de que a palavra poderia ser dita explicitamente”raça. Negra” Vejo essa especie de racismo como igual ao do Livro de Mórmons quando o nefitas falavam dos Lamanitas, Eles simplesmente analisavam o povo viam a sua características e traçavam um perfil baseado na sua cultura, estado social e aparência.Mas isso acontece com toda a sociedade ! Com chineses, judeus com outros povos na antiguidade, egípcios com judeus.O racismo foi sempre algo histórico e impregnado nos povos. Até alguns paulistas rejeitam nordestinos.Infelizmente somos extensamente julgados pela nossa cultura e aparência! Acho que inconscientemente usamos isso como forma de defesa ou proteção contra competição externa.Não sei se o racismo é uma forma de corporativismo de povo ou nação .Para concluir o racismo não pode ser visto como rejeição de uma raça e sim de um grupo de pessoas com características em comum como os mexicanos nos EUA.Os bolivianos no Chile.
Sim, é por aí. A Igreja, então, foi racista. Pode até não ser (ou ser muito menos) hoje, falando-se em termos de corporativistas ou administrativos (pois como poco, sempre haverá os racistas entre nós).
A questão é, ele afirmou, provavelmente numa platéia ecumênica, que isso nunca aconteceu. O que é uma clara mentira (ele até pode acreditar nela, se acredita em tudo por aí), mas quem ouve ou lê não goza dessa mesma posição (ou conhecimento, ou crença, ou opinião); desse modo, ficou feio pra ele.
A igreja foi racista, e ainda infelizmente em alguns lugares prega isso. Porém ja admitiu que errou no passado e permitiu na década de 70 que todas as bênçãos fossem dadas a nossos irmãos (selamento, sacerdócio e etc).
Mas não sei se é inocência desse senhor ou má fé, em dizer que a igreja jamais foi racista.
É difícil ler isso e não se lembrar das escrituras, palavras explicitas no livro de mórmon, maldição, povo iníqua e etc.
Será que depois de tantos anos ele nunca soube o que é ser rascista?